Bacharelado em Ciências Sociais (Sede)

URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/8


Siglas das Coleções:

APP - Artigo Publicado em Periódico
TAE - Trabalho Apresentado em Evento
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    A Louvação de Oyá - o ritual da ancestralidade performática
    (2019-12-19) Cunha, Fábio Cruz da; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261; http://lattes.cnpq.br/3486867827469215
    A ritualidade existe em qualquer âmbito da vida humana no que se refere à organização e a seleção de ações, espaços, pessoas, compreendidas como sequência de processos para um determinado evento. No espaço religioso, o ritual ocupa um lugar de destaque, tendo em vista o seu caráter educativo, doutrinário e sua natureza transcendental. A Louvação de Oyá é um ritual próprio da Nação de Candomblé Xambá. Sua história remente à coroação do orixá Oyá Dupé de Maria de Oyá - primeira Ialorixá da Nação Xambá- que ocorreu às 12 horas do dia 13 de dezembro em 1932 pelo seu Babalorixá Artur Rozendo. Esse ritual foi perpetuado na Nação Xambá, pela segunda Ialorixá Mãe Biu por mais de 43 anos, vindo a tornar-se um exemplo da resistência da ancestralidade, tendo em vista que o primeiro terreiro do Povo Xambá foi fechado por 12 anos e teve sua primeira Ialorixá morta após perseguição policial e adoecimento traumático de sua prisão, devido a perseguição às religiões de Matrizes Africanas em que se deu a proibição de poder professar sua religião durante a década de 30 do século passado. Essa monografia foi o resultado da pesquisa etnográfica desta cerimônia da Louvação de Oyá no dia 13 de dezembro de 2018 no terreiro da Nação Xambá que se localiza no n°65 na Rua Severina Paraíso, Bairro de São Benedito - Olinda. Foi utilizado como referencial teórico para essa monografia Mariza Peirano e Vadir Pedde, buscando aplicar a Teoria da Performance de Stanley Tambiah ao referido ritual.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Eugenia espectral: uma análise crítica sobre o racismo kardecista perante as religiões de matrizes afroindígenas
    (2019) Lima, Henrique Falcão Nunes de; Paula Junior, Josias Vicente de; http://lattes.cnpq.br/8013351027708968; http://lattes.cnpq.br/7590607357596964
    Esta monografia aborda um olhar crítico sobre a prática de uma eugenia baseada no espiritismo kardecista no Brasil perante as religiões de matrizes afroindígenas e as suas influências nos praticantes de tais tradições,marginalizados desde suas primícias. Com a chegada da doutrina francesa criou-se a imagem do espiritualista do bem, o termo “mesa branca” como sinônimo de virtude, segregando as demais religiões espiritualistas indígenas e negras já existentes no país,estas exercidas por escravizados e demais subalternizados pela aristocracia.Assim é feito um parâmetro da tese do branqueamento social no Brasil pós escravatura, que se utilizou da eugenia e do “racismo científico”,com esses conflitos de religiosidades, demonstrando que o racismo transcende os corpos vivos.