Bacharelado em Ciências Sociais (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item O racismo no Brasil a partir de Manoel Bomfim e Lélia Gonzalez: parasitismo social e divisão racial e sexual do trabalho(2025-08-07) Silva, Guilherme Henrique da; Marçal Filho, José Carlos Gomes; http://lattes.cnpq.br/5449086191539864De forma hegemônica, o Pensamento Social Brasileiro do fim do século XIX e início do século XX foi condicionado pelas teses do evolucionismo, do positivismo e do darwinismo social, nos quais os povos se encontrariam em diferentes níveis de desenvolvimento e capacidade civilizatória, segundo os parâmetros eurocêntricos, determinando que a raça era a causa da miséria e não as condições históricas e sociais dos povos. Por meio da leitura das obras de Manoel Bomfim e Lélia Gonzalez, buscamos, como objetivo da pesquisa, compreender sociologicamente como as teses eurocêntricas operaram no Brasil para manter um neocolonialismo no Estado republicano brasileiro e a elaboração dos dois autores enquanto discursos afinados ao que seria a epistemologia pós-colonial do início do século XXI na América Latina. Por meio da metodologia da revisão bibliográfica das obras dos autores e seus leitores, realizamos uma leitura crítica da pertinência dos autores na compreensão do colonialismo e na produção de um contradiscurso epistêmico da reorganização do capitalismo como produtor de um neocolonialismo e do racismo no Brasil. Dessa forma, compreendemos e demonstramos como o racismo e o sexismo passaram a reproduzir as classes e distribuir os agentes, no qual as minorias raciais tornam-se parte da estrutura objetiva das relações ideológicas e políticas do sistema econômico capitalista. Através do assertivo de que a colonização fora um empreendimento expansionista do capitalismo, o neocolonialismo operado no Brasil se engendra como uma reorganização conservadora das relações sociais capitalistas, por meio do fenômeno do desenvolvimento desigual e combinado da divisão internacional do trabalho.Item Pretas em todo lugar: os efeitos do feminismo negro na reconstrução da identidade afro diaspórica de mulheres negras amefricanas(2022-10-11) Sena, Nayara Fernanda Santos de; Aquino, Rosa Maria de; http://lattes.cnpq.br/7663893470581900; http://lattes.cnpq.br/9466578503597662Esta pesquisa tem como objetivo demonstrar como o feminismo negro, contribui na reconstrução identitária de mulheres negras ladino amefricanas, por meio de práticas decoloniais feministas, e quais foram os efeitos coletivos e individuais nesta reconstrução, através da identificação das formas de resistência individuais e coletivas através da participação dos coletivos Ashanti Peru (Peru); Mulheres Negras Resistem (CE) e Cinema Nosso (RJ). Os métodos de pesquisa utilizados foram quantitativos e qualitativos, de caráter netnográfico e exploratório; unindo narrativas e experiências às teorias que perpassam as temáticas de raça, classe, gênero, feminismo negro, interseccionalidade e território decolonial. Os resultados obtidos demonstram como o feminismo negro enquanto agente social coletivo e individual, contribui para a reconstrução da identidade das mulheres negras, de modo a considerar, suas vivências enquanto mulheres racializadas em territórios ladinos amefricanos; e através da participação nos coletivos, enquanto articulações políticas e culturais que incidem sobre a retomada identitária de mulheres negras, que impactam seus territórios, agindo coletivamente de modo prático e efetivo.Item O uso de referenciais teóricos pós-coloniais e decoloniais em trabalhos de conclusão de curso da UFPE e da UFRPE(2021-03-03) Melo, Thiago Pessoa de; Benzaquen, Júlia Figueredo; http://lattes.cnpq.br/0325443406402140; http://lattes.cnpq.br/8548605922378353Este artigo teve como objetivo analisar o uso de referenciais teóricos pós-coloniais e decoloniais em trabalhos de conclusão de curso de duas IES de Recife. Tal trabalho dividiu-se em dois eixos analíticos, sendo um dedicado a abordar o pensamento decolonial latino-americano e o conceito de “colonialidade do saber” na perspectiva da rede de pesquisadores modernidade/colonialidade e o outro dedicado a uma pesquisa bibliográfica integrativa que lidou com trabalhos de monografias produzidas nos cursos de graduação da UFPE e UFRPE nos últimos dez anos, nas quais foram usadas pelos/as autores/as referenciais teóricos pós-coloniais e decoloniais. Conclui-se que cada vez mais a temática da colonialidade do saber vem sendo abordada (não apenas em espaços acadêmicos), o que facilita processos de descolonização do saber e a visibilização de temáticas antes não estudadas pela Universidade.
