Bacharelado em Ciências Sociais (Sede)
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Item Mercado alternativo e participação feminina em brechós virtuais na Região Metropolitana do Recife, a partir da pandemia de COVID-19(2024-03-04T03:00:00Z) Souza, Samantha Kélia Bezerra de; Spenillo, Giuseppa Maria Daniel; http://lattes.cnpq.br/4350911353530987; http://lattes.cnpq.br/6661822420617494Esta monografia objetivou analisar se brechós de vestuário e acessórios gerenciados por mulheres na Região Metropolitana do Recife (RMR) – enquanto parte representativa do mercado alternativo dialoga com as categorias de economia circular, sustentabilidade e empoderamento feminino. Nosso ponto de partida foi a hipótese do crescimento do mercado virtual de itens de reuso a partir da pandemia de Covid-19; bem como a ideia de Bourdieu (1990) para quem as relações simbólicas tendem a reproduzir as relações objetivas da sociedade e a indústria da moda ligada à economia linear representa esse enredo. Após revisão de literatura e aplicação de um questionário com o uso da Plataforma Google Forms, contendo perguntas fechadas e abertas, considerando as categorias acima descritas, concluímos que: a) os brechós funcionam como contraponto à economia tradicional e se relacionam com a economia circular, enquanto reutilização de produtos aumentando seu ciclo de vida; b) relacionam-se com a sustentabilidade, considerando que a indústria têxtil é uma das mais poluentes do mundo, diminuindo assim a pegada ecológica causada pelo modelo fast fashion; c) relacionam-se com questões ligadas ao empoderamento feminino, a partir do momento em que se afastam do ‘empoderamento light’ proposto por Corwnall (2018) no qual as mulheres recebem crédito e treinamento para serem inseridas no mundo do trabalho, sem qualquer preocupação com as práticas deletérias próprias do mercado capitalista. Os brechós permitem às mulheres um modelo de negócios na qual elas possuem um nível de liberdade para empreender de acordo com suas concepções, que acaba por ser benéfico tanto para as empreendedoras, quanto para as consumidoras. Por fim, concluímos a Covid-19 afetou as participantes de nossa pesquisa de maneiras distintas, mas que o empreendimento em brechós ajudou muitas delas a enfrentarem esse período, tanto do ponto de vista financeiro, como familiar e pessoal, bem como atestamos a hipótese inicial de crescimento desse modelo de negócios após a partir do período pandêmico.Item Federalismo e pandemia: um estudo sobre a atuação do governo federal e dos governos estaduais no enfrentamento a pandemia do COVID-19(2022-05-27T03:00:00Z) Silva, Lealdo Rafael da; Andrade, Fábio Bezerra de; http://lattes.cnpq.br/9407924493644881; http://lattes.cnpq.br/4578417256338650Uma crise sem precedentes recentes e com impactos massivos em diversos setores da sociedade se instalou no mundo após o surto do Sars-Cov-2 ou também como é denominado de forma popular Novo CORONAVÍRUS. Em março de 2020, quatro meses após a primeira detecção oficial do vírus no território chinês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou um Estado Pandêmico Global, em consequência desse estado pandêmico os governos passaram a implementar medidas que almejavam reduzir a propagação do vírus e alcançando assim um controle em relação a pandemia. Nesse sentido o objetivo do trabalho é analisar como se efetuou a atuação do governo federal brasileiro e o seu posicionamento quanto ao combate à pandemia do COVID-19, assim como as ações adotadas pelos governos estaduais e seus representantes. Para alcançar esse objetivo, o trabalho será baseado na metodologia qualitativa, fazendo uso do método de análise documental, sendo analisado documentos legislativos, depoimentos de representantes do governo federal (dando um enfoque ao chefe do executivo), boletins, artigos científicos e reportagens jornalísticas.Item O retorno do comércio econômico pós-pandemia, do bairro da COHAB: do município de Machados(2023-09-19T03:00:00Z) Santana, Jonas de Andrade; Silva, Maria Auxiliadora Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/1540473468896261Esta pesquisa partiu da preocupação com o comércio do bairro da COHAB, no município de Machados, no período de reabilitação das atividades pós-pandemia, partindo do pressuposto da falta de preparação para a enfrentar a pós-pandemia e do amadorismo como é tratado o ato de comercializar. Por objetivo analisei o comércio e os comerciantes do bairro da COHAB, município de Machados-PE, depois da pandemia., com medidas de superação da crise provocada pelo vírus. Realizou-se uma pesquisa etnográfica no cenário da pesquisa e uma entrevista estruturada e aberta, sendo a primeira parte da entrevista para identificar o perfil dos entrevistados; e a segunda, para identificar a vivência e os impactos provocados pela pandemia do COVID-19. De forma geral, os resultados me levaram a observar que as consequências ocasionadas pela Covid-19 contribuíram para um declínio econômico no bairro da COHAB, apresentando mudanças significativas no comportamento dos comerciantes locais e ampliando suas visões para perspectivas futuras a serem desenvolvidas na retomada de suas atividades comerciais. Observei também que os comerciantes não tinham conhecimentos e nem experiências capazes de direcionar um caminho a ser seguido como estratégias de sobrevivência e retorno das atividades. Com base nisso, reforço que a articulação política de todas as esferas do governo para a superação da pandemia e de seus impactos econômicos são essenciais em momentos como esse, vivenciado pela pandemia, e esperava-se um apoio a esse grupo tão afetado durante a pandemia.Item Religião e religiosidade da juventude universitária da UFRPE, Campus Dois Irmãos, Recife/PE, em tempos pandêmicos(2023-09-20T03:00:00Z) Oliveira, Cira Cristine Pena de; Aquino, Rosa Maria de; http://lattes.cnpq.br/7663893470581900; http://lattes.cnpq.br/3265962146694016Esta pesquisa tem o objetivo de compreender como a juventude universitária da Universidade Federal Rural de Pernambuco/Campus Dois Irmãos, vivenciou religião e religiosidade como suporte, para o enfrentamento da crise pandêmica. Os referenciais teóricos utilizados estão baseados nas pesquisas de Regina Novaes, Jorge Cláudio Ribeiro, Camurça, Groppo, Silva e outros, que têm contribuído para reflexões e análises a respeito de juventude, suas relações com a religião. A pesquisa de campo foi realizada na Universidade Federal Rural de Pernambuco/Campus SEDE, com jovens de várias idades, gêneros e cursos de graduação e semestres diversos. Para a realização deste estudo foi utilizada a abordagem qualitativa, o método etnográfico, além das técnicas de observação participante e entrevistas semiestruturadas. Por meio da pesquisa de campo, foi possível verificar que religião e religiosidade foram utilizadas como suporte por esses jovens, para o enfrentamento da crise pandêmica.Item Os caminhos da mobilidade urbana em tempos de pandemia SARS-CoV-2(2021-07-20T03:00:00Z) Silva, Caio Roberto Rocha da; Spenillo, Giuseppa Maria Daniel; http://lattes.cnpq.br/4350911353530987; http://lattes.cnpq.br/4887594703747618O fenômeno da Carrocracia (TRÓI, 2017), ou seja, o sistema despótico em que vivemos, no qual o carro está na centralidade dos desígnios da cidade, nesse estudo de caso a Manguetown (Recife), demonstra a fragilidade da mobilidade urbana na capital pernambucana. A pandemia do SARS-CoV-2 faz ressaltar, nesse cenário, a presença de ônibus e metrôs superlotados, que contribui para o aumento da possibilidade de contágio da população pelo coronavírus e a importância da bicicleta como meio de transporte urbano. Em nosso estudo, realizado durante a pandemia, fizemos 10 percursos de bicicleta no Binário do Sítio da Trindade (zona norte de Recife), a partir do que tratamos das condições de segurança e conforto apresentadas na ciclofaixa em questão, de modo a oferecermos elementos para pensar a mobilidade urbana e seus sentidos em Recife. Ancoramos nosso estudo nos autores ELIAS e SCOTSON (2000), para dar conta da relação de poder entre motoristas (estabelecidos) e não motoristas (outsiders), levando em consideração o fluxo de trânsito estudado. E, também, em HARVEY (2013) e LEFEBVRE (2001), para tratar da mobilidade urbana enquanto parte do direito à cidade. Ainda que preliminarmente se constate que Recife tem uma aptidão para ser a capital da bicicleta no Brasil, as implementações do Plano Cicloviário Nacional continuam em passos lentos, o que revela a distância em que vivemos para um direito à cidade realizado.
