Bacharelado em Ciências Sociais (Sede)

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    Uberização e economia de plataforma: um diálogo com a reforma trabalhista e a reestruturação produtiva
    (2023-04-27) Bezerra Júnior, Cícero Francisco; Leitão, Maria do Rosário de Fátima Andrade; http://lattes.cnpq.br/8086721690207482; http://lattes.cnpq.br/5457109507572863
    O presente artigo problematiza o processo de precarização da mão de obra e das relações de trabalho que vêm se acentuando desde a reforma trabalhista implementada pelo então governo Michel Temer em 2017. Processo fundamentado no contexto neoliberal e na reestruturação produtiva baseados no paradigma do capitalismo informacional. A análise do processo de implementação dessa nova lógica de trabalho se fundamenta nos primórdios do neoliberalismo, em sua implementação no contexto global, na forma como impactou a dinâmica político-econômica do Brasil. Um longo caminho até chegar aos novos modelos de trabalho típicos da relação entre capital financeiro e tecnologias da informação com capacidade de formar redes de geração de riqueza. A metodologia é qualitativa, a principal fonte de pesquisa foi a revisão da literatura científica, especialmente a partir da base de dados do Portal Brasileiro de Publicações e Dados Científicos em Acesso Aberto (Oásis) e outros sites de publicações acadêmicas. Um dos principais conceitos que fundamentou a problematização é o capitalismo informacional e suas origens no processo de reestruturação do capitalismo dentro do processo neoliberal. Também foi problematizado os conceitos de uberização e economia de plataforma que permeiam as novas dinâmicas de trabalho no setor de serviços que vem ascendendo dentro do contexto de automação e desregulamentação do trabalho. O estudo exploratório concentrou-se em levantar questionamentos frente ao processo de precarização do trabalho e negação do assalariamento como nova regra das relações trabalhistas pós-reforma trabalhista de 2017, que teve como intuito atender aos desígnios do capital financeiro internacional para a atração de investimentos que, na prática, geram um desenvolvimento desigual e fomenta a concentração de renda.
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    O "polo Goiana": desenvolvimento e mercado de trabalho na Zona da Mata Norte de Pernambuco
    (2021-12-17) Cavalcanti, Pedro Rafael Chalegre; Bezerra, Gabriella Maria Lima; http://lattes.cnpq.br/8954499933466652; http://lattes.cnpq.br/8437295117852093
    O objetivo do presente estudo é investigar as implicações dos recentes investimentos industriais sobre o mercado de trabalho da Zona da Mata Norte e Região Metropolitana do Recife, no Estado de Pernambuco. Nossa hipótese sugere que a recente industrialização do território rompeu com seu longo passado agroindustrial, alterando a dinâmica do mercado de trabalho no território. Para isso, primeiramente, foi realizado levantamento bibliográfico sobre a historicidade socioeconômica do território em confronto às novas mudanças. Em seguida, com relação ao mercado de trabalho do território, são sistematizados e analisados dados decorrentes de bases de dados do Ministério da Economia: RAIS e CAGED, com fins de descrever as mudanças no território, permitindo levantar novas hipóteses sobre o mesmo. Inicialmente, pudemos constatar que há, entre a primeira e a segunda década do século XXI, uma predominância relativa do setor industrial no volume de vínculos dos municípios, na mesma medida que um declínio do volume de vínculos no setor agropecuário. Em seguida, identificamos os principais setores industriais de cada município em relação ao total de vínculos na indústria, de modo a observar principalmente um vigor dado pela indústria automobilística de Goiana/PE quanto da consolidação de empreendimentos de Alimentos e Bebidas e Indústria Química nos outros municípios. Por fim, analisamos a movimentação de contratos de trabalho nos principais setores industriais, de modo a observar uma dinâmica particular a cada município, e, buscando especificar alguns impactos da Reforma Trabalhista de 2017 sobre as movimentações contratuais no território. Constatamos que até o momento não parece haver impacto significativo na dinâmica, ao mesmo tempo em que, se tratando das modalidades de contratação e desligamento introduzidas, o impacto é quase nulo para a indústria da transformação no geral.