Especialização em Gestão Pública (UAEADTec)
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Resultados da Pesquisa
Item A saúde mental como política de assistência estudantil: um estudo de caso na Universidade Federal Rural de Pernambuco(2020-07-24) Silva, Fernanda Enayde Teixeira da; Correia Neto, Jorge da Silva; http://lattes.cnpq.br/6369240444943934; http://lattes.cnpq.br/1999627469448192Os aspectos relacionados de acolhimento do estudante no ambiente universitário têm suscitado pesquisas relacionadas com os problemas de adaptação social e saúde mental, que muitas vezes se desdobram no seu desempenho acadêmico. Neste sentido, as Instituições de Ensino Superior exercem um papel fundamental na adaptação e inserção do aluno, quando dão as condições necessárias para sua permanência na Instituição. A presente pesquisa, teve como objetivo investigar a política de assistência estudantil relacionada à saúde mental, bem como as dificuldades psicossociais enfrentadas pelos discentes de uma grande universidade nordestina, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Quanto à metodologia, caracteriza-se como um estudo descritivo, de base documental. Os resultados demonstram que a UFRPE tem uma política de assistência estudantil voltada ao atendimento psicossocial consolidada, mas com dificuldades em relação ao quantitativo de servidores e à infraestrutura dos atendimentos, que acaba refletindo no atendimento clínico, ficando questões de promoção e prevenção comprometidas. Como sugestão espera-se que as unidades que tratam do assunto promovam esforços contínuos para qualificar de forma mais efetiva o atendimento psicossocial, promovendo constantemente políticas que evidenciem uma melhor qualidade de vida e saúde mental dos discentes presentes.Item Transtornos mentais relacionados ao trabalho: adoecimento invisível e impactos na gestão pública(2020-03-09) Gomes, Adriana dos Santos; Moura, Ana Carla Paiva de; http://lattes.cnpq.br/5199273241058354; http://lattes.cnpq.br/9535550299074274Os Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho (TMRT), tornaram-se o mal do século, sendo uma doença silenciosa e invisível que vem acometendo os trabalhadores, independente da sua inserção no mercado de trabalho. A exigência imposta pelo mundo globalizado tem tornado o ambiente de trabalho cada vez mais competitivo, visto que as demandas são cada vez mais específicas, exigindo agilidade e dedicação. O esforço por parte do trabalhador em obter êxitos nas metas estabelecidas tem levado a um aumento no número de agravos. Diante do exposto, objetivou-se com esse estudo abordar os transtornos mentais relacionados ao Trabalho (TMRT) e seus impactos na gestão pública. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, exploratório-descritiva, dados secundários que objetiva conhecer os fatores desgastantes e potencializadores da TMRT, notificados em banco de dados do NAST Recife entre 2015 e 2019. A população de estudo foram trabalhadores notificados afastado através de licença médica ou atestado médico CID 10 F. Foram contabilizadas 310 notificações no total, de modo que houve variações com relação ao sexo, idade, enquadramento profissional, entre outros. Foram observadas uma maior quantidade de notificações para o gênero feminino, com idade entre 31 e 40 anos. Quanto à escolaridade, os pacientes com ensino superior completo foram os mais notificados. Chamou atenção a baixa quantidade de notificações de maneira geral, o que demanda uma melhor capacitação do trabalhador como um todo, para reconhecer suas limitações e transtornos e combater essa problemática de maneira mais evidente. Os estudos realizados possibilitaram identificar que o TMRT é um adoecimento invisível que gera ônus à administração pública, sendo decorrente do processo de trabalho, no qual os gestores negligenciam as evidências apresentadas por trabalhadores, que, por sua vez, adoecem silenciosamente, necessitando de afastamentos temporários ou permanentes, podendo culminar no suicídio. A negligência por parte dos gestores, contribui para a subnotificação dos casos de TMRT, mascarando os dados oficiais. Diante disso, cabe aos gestores capacitar e sensibilizar seus trabalhadores quanto a importância da realização da notificação, bem como do correto preenchimento da ficha, onde, em muitos casos, o profissional responsável subestima a importância deste item, deixando-o em branco.
