Licenciatura em Letras (Sede)

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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

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    Os meninos dos telhais e o espaço narrativo em Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes
    (2023-04-19) Bezerra, Maria Thayna Mouzinho; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/5053554161979417
    Este trabalho visa a analisar um recorte da obra Esteiros, de Soeiro Pereira Gomes, com o objetivo de entender a função do espaço na narrativa. Os referenciais teóricos de Luis Alberto Brandão (2013), Antonio Dimas (1987) e Osman Lins (1976), permitiram-nos fazer uma abordagem acerca do espaço social, especialmente, por meio do personagem Gaitinhas. O menino, assim chamado pelo narrador, promove uma cruel representação das diferenças e dos espaços sociais no mundo português salazarista, reiterando as marcas do movimento Neorealista naquela sociedade. A partir da abordagem dialética, percebe-se a importância do espaço social como elemento determinante para a modificação do personagem Gaitinhas, largamente problematizado na perspectiva Neorrealista, levando-nos a concluir a importância desse movimento para a representatividade que Soeiro ofereceu aos meninos dos telhais em sua narrativa.
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    A relevância da criação dos espaços sociais para revelar a dicotomia social no romance O moleque Ricardo de José Lins do Rego
    (2021) Lima, Viviane Chagas de; Silva, Patrícia Soares; http://lattes.cnpq.br/3338975211491767; http://lattes.cnpq.br/9879624887510176
    O presente ensaio tem por objetivo apresentar uma análise da criação dos espaços sociais no romance O moleque Ricardo, obra de José Lins do Rego, situada num momento histórico na cidade de Recife, precisamente, no início dos anos de 1920. A personagem migra dos canaviais, paisagens típicas do interior do nordeste brasileiro, para a cidade grande do Recife. A jornada nos apresenta o delineamento do espaço e os conflitos urbanos com seus tipos sociais subalternizados e a tumultuada convivência das classes sociais expostas aos jogos de interesses dos grupos dominantes e da polarização política. Como aporte teórico para abordar a temática, recorremos às lições do ensaísta Osman Lins, com Lima Barreto e o espaço Romanesco (1976), como também as lições de Santos e Oliveira com o Sujeito, Tempo e Espaço Ficcionais (2011) e Bourneul e Oullet, com O Universo do Romance (1976). Estes pensadores auxiliam, sobretudo, a compreender a complexidade dos desdobramentos da categoria espaço na literatura literária.
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    O romance Clara dos Anjos, de Lima Barreto: investigação do espaço narrativo
    (2020) Silva, Renatto Max de Oliveira da; Bezerra, Antony Cardoso; http://lattes.cnpq.br/7274047087168768; http://lattes.cnpq.br/2841416629191532
    Numa investigação que considera o elemento espacial, estudam-se as suas funcionalidades no romance Clara dos Anjos, de Lima Barreto. Primeiramente, comentam-se alguns fatos sobre o autor e a obra-chave da pesquisa. Na sequência, aprofundam-se teorias literárias ligadas ao espaço, o que descortina o nosso objetivo de analisar de modo mais reflexivo. Em um terceiro momento, analisa-se algumas características do enredo do romance que são afetadas pelo espaço e percebe-se como isso contribui para a construção narrativa. Como lastros teóricos, dialoga-se com: R. Bourneuf e R. Ouellet (1976), Osman Lins (1976), Luis Alberto Brandão (2013) e Antonio Dimas (1987). A contribuição parte de uma maior reflexão do romance Clara dos Anjos sob a luz das teorias do espaço na literatura.
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    A dor de Jerusalém: a personificação do espaço nas Lamentações de Jeremias
    (2022) Rabelo, Jônatas Cavalcante; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/2243742281829747
    Este trabalho buscou analisar a conotação estética da cidade de Jerusalém no livro bíblico das Lamentações de Jeremias. Calcado nos condicionantes teóricos propostos por Gaston Bachelard, Osman Lins, Ozíris Borges, Roberto Brandão, Ernst Wendland e Lynell Zogbo, para delinear as concepções do espaço literário, da personificação e do gênero lamentação, procurou-se observar os aspectos que constituem o papel feminino atribuído à cidade por Jeremias, mediante a conversão do espaço – a cidade propriamente dita – em um alguém capaz de manifestar-se e sentir emoções. No texto, a Jerusalém arrasada pelas tropas babilônicas se torna uma mulher que sofre por causa do opróbio que lhe sobreveio, em decorrência do castigo divino imposto por causa de seus próprios pecados. A partir de uma abordagem que atravessa os fatores teórico, histórico, cultural e estilístico, percebe-se um relato repleto de emoções trágicas que permeiam o contexto de destruição em que o profeta estava inserido. Jeremias outorga um corpo, sentimentos e atitudes, além de um coração e uma alma, à cidade de Jerusalém, que ganhou vida e voz, a fim de transmitir a sua aflição ao leitor.
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    “Ir mais além”: a construção do espaço ficcional em João Miguel, de Rachel de Queiroz
    (2020) Xavier, Camilla Flávia da Mota; Bezerra, Antony Cardoso; http://lattes.cnpq.br/7274047087168768; http://lattes.cnpq.br/0756869356773264
    Define-se como objetivo a análise do espaço ficcional no romance João Miguel, de Rachel de Queiroz, bem como das relações estabelecidas com os demais componentes constitutivos da obra e dos efeitos de sentido construídos a partir de recursos e técnicas empregados pela autora. Embora sejam de importância notável para a literatura nacional, as suas produções renderam estudos escassos até aqui. Recorremos ao levantamento biográfico acerca da escritora, assim como da sua fortuna crítica, produções romanescas e de teorias relacionadas ao estudo do espaço ficcional para promover o estudo e a descrição crítica dos aspectos observados na obra. A análise procedida guiada sob a luz de teorias modernas da literatura (em que se destacam os estudos de Bourneuf & Ouellet (1976), Osman Lins (1976), e Santos & Oliveira (2001)), evidenciou o peso e a relevância do elemento espacial para o deslinde dos acontecimentos e culminância dos efeitos de sentido a partir dele derivados. Mesmo delimitado, o recorte que abordamos neste trabalho possibilita a contemplação do requinte estilístico de Queiroz, assim como a noção do potencial de sua arte, que transcende o contexto temporal de produção, importantes na construção de significados profícuos para os estudos de teoria crítica da literatura e para o desenvolvimento, sobretudo crítico e afetivo, dos seus leitores.