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    Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório realizado no Laboratório de Microbiologia e Imunologia do Departamento de Biologia da UFRPE
    (2024-02-19) Silva, Esterfani Pereira da; Ludke, Maria do Carmo Mohaupt Marques; http://lattes.cnpq.br/4629657233206289; http://lattes.cnpq.br/3144149210017027
    Dentro do campo das ciências, a microbiologia é a área que tem como objetivo estudar os microrganismos, que inclui uma diversidade de organismos unicelulares que apresentam diferentes formas de organização, podendo ser identificados vivendo de forma agrupada ou isolada e, seres acelulares, correspondente aos vírus. Além disso, a microbiologia também abrange o estudo de organismos eucarióticos, como é o caso das algas, protozoários e fungos, e procarióticos, que neste caso, são as bactérias e archaeas (Duarte, 2020). Os microrganismos estão inseridos e distribuídos em todo ecossistema do planeta, sendo conhecidos pela sua ampla biodiversidade e capacidade de biotransformação dos elementos presente na biosfera da terra, processo essencial, que garante a sobrevivência e continuidade do ecossistema, por conseguinte, da vida (Martin; Lindner, 2022). Com o avanço da ciência e tecnologia, que possibilitou novos estudos, tornou-se possível a utilização desses organismos para a fabricação de fármacos, desenvolvimento de moléculas e enzimas de uso industrial, assim como, na produção de diversos alimentos e bebidas, principalmente dos que se utilizam do processo de fermentação, como os queijos, pães, vinho, cerveja, vinagre, leites fermentados (Barreto; Silva, 2020). É sabido que existem vários microrganismos que habitam o trato gastrointestinal de animais de sangue quente, como os humanos, estabelecendo uma relação saudável e benéfica para o corpo, esses inúmeros microrganismos constituem a microbiota intestinal, auxiliando na digestão de alimentos, proteção contra patógenos e participando na produção de vitaminas (Nova et al., 2021). Entretanto, é necessário entender que os microrganismos também são seres que podem trazer malefícios a saúde humana, estando associados a doenças transmitidas pelos alimentos, além de outras doenças infecciosas, como pneumonia e até mesmo Coronavírus (Bernardi et al., 2019; Belasco; Fonseca, 2020; Sirtoli; Comarella, 2018).
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    Atividade antimicrobiana de óleos essenciais de orégano (Origanum vulgare), pimenta rosa (Schinus terebinthifolia) e melaleuca (Melaleuca alternifólia) frente aos patógenos de origem alimentar
    (2024-02-21) Silva, Esterfani Pereira da; Soares, Luciana Felizardo Pereira; http://lattes.cnpq.br/4071178363761831; http://lattes.cnpq.br/3144149210017027
    Nos últimos anos a utilização dos aditivos sintéticos, para prevenir a deterioração dos microrganismos nos alimentos, tem sido um fator preocupante para a indústria alimentícia, visto seus impactos negativos sobre a saúde dos consumidores. Com o intuito de superar esse impasse, os óleos essenciais surgem como alternativa, contendo compostos e princípios ativos que inibem o desenvolvimento dos microrganismos. Sendo assim, objetivou-se avaliar a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM) dos óleos essenciais de Melaleuca (Melaleuca alternifólia), Orégano (Origanum vulgare) e Pimenta rosa (Schinus terebinthifolia) obtidos comercialmente. Para o estudo, foram utilizados isolados bacterianos na concentração de 3,5 x 107 UFC/ml (0.5 na escala Mc Farland) de Staphylococcus aureus (ATCC 25923), e Escherichia coli (ATCC 25922) obtidos comercialmente da American Type Culture Collection. As placas incubadas foram analisadas visualmente para determinação da concentração inibitória mínima (CIM), nos poços em que foram observados inibição do crescimento bacteriano, 20 μL das suspensões foram coletados e semeados em placas com ágar Mueller-Hinton em estufa a 37ºC por 24 horas, para análise do crescimento bacteriano e determinação da concentração bactericida mínima (CBM). Observou-se valores médios de CIM mediante aplicação dos óleos essenciais de orégano, de pimenta rosa e de melaleuca, 2500 μg/ml, de 650 μg/ml e de 500 μg/ml para as cepas de E. coli, respectivamente, enquanto que a concentração inibitória mínima dos tratamentos se equivaleram em 500 μg/ml para o grupo bacteriano de S. aureus. No que diz respeito a CBM, obteve-se as concentrações médias para os óleos essenciais de orégano, de pimenta rosa e de melaleuca, 2500 μg/ml, 625 μg/ml e 5000 μg/ml em frente as cepas de E. coli e 1250 μg/ml, 2500 μg/ml e 625 μg/ml para a bactérias gram-positivas S. aureus, respectivamente.