Zootecnia (Sede)
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ESO - Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório
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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
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Item Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório(2019-12-12) Santos, Caio Cesar Carneiro dos; Monnerat, João Paulo Ismério dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3851426263880079; http://lattes.cnpq.br/5344836037229833Item Caracterização da composição química e da digestibilidade in vitro de silagens de mucilagem do desfibramento do sisal, aditivadas ou não, em diferentes tempos de armazenamento(2019-06-28) Galvão, Rennan Tavares Cordeiro; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/0739887381555573A pecuária é uma das principais atividades no semiárido brasileiro, porém devido ao clima marcado pela grande restrição hídrica durante a maior parte do ano essa atividade é um grande desafio para os produtores. O sisal (Agave sisalana Perrine) é uma planta oriunda do México, que se adaptou e está em boa extensão do nordeste brasileiro. Ela é utilizada, principalmente, para a extração da fibra em suas folhas, mas apenas 3% a 5% do material é aproveitado para este fim, então a utilização dos co-produtos do desfibramento do sisal, em especial a mucilagem, é uma alternativa para a alimentação animal, inclusive na forma de silagem. Por ser um material com elevada umidade, a utilização de aditivos sequestrantes de umidade na ensilagem promove maior qualidade do produto. Nesse contexto, objetivou-se caracterizar a composição química e a digestibilidade in vitro (DIV) da matéria seca (MS), matéria orgânica (MO) e fibra em detergente neutro (FDN) de silagens de mucilagem do desfibramento do Sisal pura (SIL-MUDS) e aditivadas com milho moído (SIL-MUDS MI) e farelo de trigo (SIL-MUDS TRI) em diferentes tempos de abertura. O experimento foi realizado no departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Para a confecção das silagens o material foi adquirido em uma propriedade sisaleira localizada no estado da Paraíba, no município de Barra de Santa Rosa. O Milho Moído e o Farelo de Trigo foram obtidos em lojas de produtos agropecuários no comércio regional. A mistura foi realizada na proporção de 75 MUDS:25 aditivo e ensilagem foi feita de forma manual, em 12 bombonas de polietileno com volume de 200 litros e 4 tempos de armazenamentos (30, 60, 90 e 120 dias). As análises para determinação da composição química foram feitas segundo Detmann et al. (2012) e a DIV seguindo os princípios propostos por Tilley e Terri (1963). Para a composição química das silagens foi observado que a inclusão dos aditivos promoveu um aumento de 93% no teor de MS e de 6% a 9% no teor de MO em relação a SIL-MUDS. O teor de FDN da SIL-MUDS MI foi 53% menor que a SIL-MUDS e a SIL-MUDS TRI foi 16,9% maior que a SIL-MUDS. Para os tempos de armazenamento houve pequena variação percentual, com exceção do teor de proteína bruta (PB), onde a SIL-MUD MI e a SIL-MUDS TRI apresentaram aumentos de 41,78% e 18,30%, respectivamente, dos 30 aos 120 dias de armazenamento. No que diz respeito à DIV da MS, a SIL-MUDS MI apresentou valor 15% mais elevado que a SIL-MUDS. Enquanto a DIV da MO foi 12,8% maior na SIL-MUDS MI em relação à SIL-MUDS, e 22,1% menor na silagem de MUDS+TRI em relação à silagem de MUDS. Dessa forma, a inclusão do milho moído e do farelo de trigo como aditivos para silagem de mucilagem do desfibramento do Sisal promove a manutenção do teor de MS e da composição química da silagem, assim como a DIV da MS, MO e FDN.Item Implicações do uso de aditivos sobre as características fermentativas de silagens de mucilagem de sisal(2019-01-16) Silva, Erick Alexandre Magalhães; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/2162720356705857A modernização dos processamentos dos alimentos proporcionou aumento na produção de resíduos agroindustriais, impulsionando a busca de alternativas para destinação adequada do resíduo; como a utilização na alimentação de ruminantes. Entre esses resíduos, encontra-se a mucilagem resultante do desfibramento do sisal. O destino inadequado deste material pode trazer grandes prejuízos ambientais, justificando-se o estudo para melhor uso deste resíduo. A ensilagem aparece como alternativa para conserva-lo, mas devido a elevada umidade que apresenta, é sugerido que sejam ensilados com aditivos objetivando aumentar teor de matéria seca para o sucesso do processo. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do tempo de armazenamento das silagens sobre a composição química e a microbiologia no processo de ensilagem após abertura dos silos. O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (URFPE), Recife (PE). Utilizaram-se 48 silos experimentais, distribuídos nos tratamentos experimentais que consistiram em: mucilagem do desfibramento de sisal (MUDS), MUDS ensilada com farelo de milho (MUDS-MI), MUDS ensilada com farelo de trigo (MUDS-FT) e MUDS ensilada com farelo de algodão (MUDS-FA). Para avaliar o padrão de fermentação, os silos foram abertos com 7, 14, 30 e 60 dias da ensilagem. Foram coletadas amostras tanto das misturas como dos ingredientes, separadamente, em torno de 500 g de silagens de mucilagem de sisal em todos os tempos de abertura dos silos (7, 14, 30 e 60 dias) e no material in natura (tempo 0), foram feitas as analises bromatológicas, N-NH3 e a determinação de ácidos orgânicos. Houve efeito (P<0,05) no teor de MS quando utilizado os aditivos (milho moído, farelo de trigo e farelo de algodão) em relação ao tratamento controle (sem aditivo). Analisando as outras variáveis (MS, pH, Ácidos orgânicos) o tratamento aditivado com milho moído e com o farelo de trigo, foram os mais eficientes na conservação do resíduo sobre a forma de silagem, sendo a decisão de escolha do aditivo o seu preço no mercado.Item Resíduo da indústria de doces em associação à Protenose® na alimentação de pequenos ruminantes fistulados: consumo e digestibilidade(2019-01-18) Silva, Dijaina Ferreira da; Véras, Antonia Sherlânea Chaves; Almeida, Marina de Paula; http://lattes.cnpq.br/7584834665120683; http://lattes.cnpq.br/0074248045711399; http://lattes.cnpq.br/7458404797378748Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes níveis de resíduos da indústria de doces em substituição ao milho na alimentação de pequenos ruminantes, sobre consumo e digestibilidade aparente da matéria seca e seus componentes. O experimento foi conduzido na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Foram utilizados quatro ovinos e quatro caprinos machos, castrados e fistulados no rúmen, com peso corporal médio iniciais de 71,9 kg e 64,85 kg, respectivamente, distribuídos em quadrado latino duplo. O experimento teve duração de 76 dias, sendo quatro períodos de 19 dias cada, sendo 12 dias destinados a adaptações às condições experimentais e sete dias para coleta de dados e amostras. As dietas experimentais foram compostas por feno de capim Tifton 85, como volumoso; milho moído, farelo de soja, resíduos da indústria de balas, gomas, sucos em pó e derivados em associação ao glúten de milho (Protenose®) e mistura mineral, como concentrado. Os tratamentos consistiram de inclusão de resíduos da indústria de doces nos níveis de 0; 33; 66 e 100%. As variáveis foram avaliadas por meio de análises de variância e de regressão, usando o PROC MIXED e PROC REG do SAS, 2008. Os consumos de matéria seca (MS), matéria mineral (MM), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos totais (CHOT) e nutrientes digestíveis totais (NDT) não foram influenciados (P>0,05) pelos níveis de inclusão de resíduos da fábrica de doces na dieta, apresentando médias de 874,89; 59,280; 815,61; 113,49; 345,20; 685,21 e 660,51g/dia, respectivamente. Em contrapartida, houve efeito significativo na ingestão de extrato etéreo (EE) e carboidratos não fibrosos (CNF). A ingestão de EE diminuiu de forma linear (P<0,05) à medida que o teor de resíduo de doce aumentou. Houve efeito quadrático na ingestão de CNF na medida em que foi realizada a substituição do milho. O fornecimento de níveis crescentes de resíduos de doces nas dietas de pequenos ruminantes não surtiu efeito sobre a digestibilidade aparente de MS, MO, FDN e CHOT, com valores médios de 782,8; 792,2; 650,9 e 795,3g/kg, respectivamente. Porém, propiciou efeito linear crescente sobre a digestibilidade aparente de PB e CNF e efeito linear decrescente na digestibilidade aparente do EE. Os resíduos da indústria de doces em associação com a Protenose® podem substituir em até 100% com base na matéria seca da dieta de pequenos ruminantes, sem afetar de forma negativa o consumo e digestibilidade aparente dos nutrientes.Item Consumo de água e comportamento ingestivo de caprinos e ovinos submetidos a dietas a base de silagens de mucilagem de sisal, aditivadas ou não(2019-01-16) Santana, Carolina Louise Nascimento de; Guim, Adriana; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/3950204773665511Objetivou-se avaliar o comportamento ingestivo e o consumo de água de caprinos e ovinos alimentados com silagens de mucilagem de sisal (MUC), aditivada ou não. Foram empregados quatro caprinos e quatro ovinos, sem padrão de raça definida, machos, dotados de fistula permanente no rúmen. Os animais foram mantidos em baias individuais e distribuídos em delineamento experimental quadrado latino 4x4, em esquema de parcela subdividida de modo que o efeito da espécie animal foi alocado na parcela e dos tratamentos nas subparcelas. Para estudo de comportamento ingestivo, os animais foram observados a cada dez minutos durante 24h. A estimativa do consumo de água foi determinada por meio da diferença de peso dos baldes antes e após a ingestão, levando em consideração a quantidade evaporada. Não houve interação (P>0,05) entre os tratamentos e a espécie animal para nenhuma das variáveis estudadas. Todavia os ovinos apresentaram maior (P<0,05) consumo de matéria seca (MS) e de fibra em detergente neutro (FDN) em relação aos caprinos. Mesmo o consumo de matéria seca (CMS) ter apresentado diferença entre as espécies, o tempo de alimentação, de ruminação e de ócio não apresentaram diferenças. Todavia, quando se comparam as espécies caprina e ovina, verificou-se que a eficiência de alimentação e ruminação tanto de MS quanto de FDN foi maior para a espécie ovina. O maior consumo de FDN para os animais que receberam feno na dieta, independente da espécie, foi superior que aqueles que recebiam as silagens, sobremaneira para aquelas aditivadas (com milho ou trigo). Isso refletiu em menor (P<0,05) tempo de ruminação e maior (P<0,05) tempo em ócio para os animais submetidos às dietas contendo as silagens de MUC Considerando o efeito espécie animal, registrou-se que para os caprinos quanto maior os níveis de FDN na dieta maior foi o tempo gasto com a ruminação, mas com menor (P<0,05) eficiência de ruminação, comportamento inverso foi registrado para os ovinos. Houve interação (P<0,05) entre os efeitos dos tratamentos e da espécie animal para ingestão de água via alimento, via bebedouro e para o consumo total de água. Os ovinos alimentados com silagem de MUC aditivada com trigo registraram consumo total de água maior (P<0,05) que os caprinos. O uso de silagens de mucilagem de sisal, aditivadas ou não, melhora a eficiência de ruminação e conduz a maior consumo de água voluntária pelos animais.Item Concentração de minerais na palma forrageira e suas implicações no metabolismo de ruminantes: revisão de literatura(2018-08-22) Silva, Marisol Ramos da; Guim, Adriana; Silva, Tomás Guilherme Pereira da; http://lattes.cnpq.br/3632014794052859; http://lattes.cnpq.br/5179137865818915; http://lattes.cnpq.br/1463080663779484A palma forrageira é utilizada na alimentação de animais ruminantes, principalmente nas regiões que apresentam baixos índices pluviométricos, por apresentar grande adaptabilidade a climas mais áridos e apresentar grande quantidade de água em sua composição, contribuindo de forma significativa para a dessedentação dos animais.Todavia, essa forrageira apresenta outras características como desbalanço de minerais (Ca:P, por exemplo), altas concentrações de cálcio (Ca), potássio (K) e magnésio (Mg) e baixas concentrações de fósforo (P) e sódio (Na) que sinalizam a necessidade de cuidados na mineralização do rebanho . Esses desequilíbrios podem conduzir a problemas no desempenho produtivo, reprodutivo e sanidade de animais ruminantes que consomem esse recurso forrageiro. Dada a importância do conhecimento da composição mineral dos alimentos para se formular adequadas dietas para os animais ruminantes objetivou-se realizar um levantamento bibliográfico sobre o papel dos minerais na alimentação dos ruminantes e a concentração destes na palma forrageira.
