Zootecnia (Sede)
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Item Importância das flores da calabura (Muntingia calabura) para manutenção de espécies de abelhas(2021-12-03) Souza, Gleidson Passos de; Souza, Darclet Teresinha Malerbo de; http://lattes.cnpq.br/3266223126925865; http://lattes.cnpq.br/1891794335885463Conhecer as plantas de uma área específica, sua época de floração e as características de seu pólen pode ajudar a avaliar o suprimento alimentar das abelhas, nos períodos de menor disponibilidade de pasto apícola. A Muntingia calabura também conhecida como calabura, é nativa do sul do México, do Caribe, América Central, Ocidental, América do Sul, também no sul de Peru e Bolívia, as primeiras mudas foram introduzida no Brasil em 1962 pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) com intuito de recuperar áreas degradadas. O principal objetivo deste estudo foi mostra a importância das espécies de abelhas visitantes das flores de calabura, levantando dados das fontes de pólen e nectar, que se apresentam disponíveis em determinadas épocas do ano. O estudo foi desenvolvido Núcleo de Conservação de Abelhas Nativas, Setor de Apicultura e Meliponicultura, Departamento de Zootecnia, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Recife-PE, com duração de doze meses de observação, de agosto de 2018 a agosto de 2019. As espécies de abelhas foram avaliadas tendo início nos 10 primeiros minutos de cada horário, entre 6h e 17h, sendo realizadas três repetições ao longo de três dias distintos, avaliando-se o habito de coleta de cada espécie de visitantes florais. Para a análise estatística dos dados utilizou-se o programa BIOESTAT juntamente com o Delineamento Estatístico Casualizado (DIC). O teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade, foi utilizado na comparação de médias. Nas observações vimos a presença de várias espécies de insetos na coleta de recursos florais, no entanto houve uma predominância de abelhas. Durante as observações, 65% foram de abelhas africanizadas Apis Mellifera, (26,09%) de abelhas sem ferrão Tetragonisca angustula (Jataí), (8,12%) de abelhas Trigona spinipes (irapuá). Outras abelhas também foram observadas como a Melipona scutellaris (uruçu nordestina) e a Pseudaugochlora gramínea, e ainda lepidóptera, díptera e vespídeos, utilizando as flores como recurso alimentar. Chegamos à conclusão que essa espécie vegetal deve compor a flora local e deve ser plantada próxima à meliponários e apiários, sendo importante fonte de recursos alimentares (néctar e pólen) para as abelhas africanizadas e nativas e no auxílio da conservação de outras espécies.Item Importância do Trapiá (Crataeva tapia) como fonte de alimento para abelhas africanizadas e nativas(2019-01-22) Sousa, Lucas Delano Nascimento de; Souza, Darclet Teresinha Malerbo de; http://lattes.cnpq.br/3266223126925865; http://lattes.cnpq.br/2653613823408122O conhecimento das plantas de uma determinada região, sua época de florescimento e as características do pólen, auxiliam no levantamento da disponibilidade de alimentos para as abelhas. A Crataeva tapia é uma planta da família Capparidaceae, conhecida como trapiá, que ocorre desde Pernambuco até São Paulo e Minas Gerais (Zona da Mata), na mata pluvial Atlântica e no Pantanal Mato-grossense. Este estudo objetivou esclarecer a importância dos polinizadores do trapiá e suas vantagens para o mapeamento das fontes de néctar e pólen, disponíveis para as abelhas africanizadas e nativas. O estudo foi desenvolvido no Setor de Meliponicultura, no Departamento de Zootecnia, na Universidade Federal Rural de Pernambuco (sede), com duração de três dias de observação, em outubro e novembro de 2018. Os visitantes florais foram avaliados, iniciando as 06h00 da manhã, durante 10 minutos e intervalos de 1 hora até atingir as 17h00, avaliando o habito de coleta de cada espécie de inseto. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando-se o programa BIOESTAT e o delineamento estatístico utilizado foi o Inteiramente Casualizado (DIC). Para a comparação de médias foi utilizado o teste de Tukey, em nível de 5% de probabilidade. Foram observadas várias espécies de insetos, mas, preferencialmente, abelhas. Os insetos observados foram abelhas sem ferrão Partamona helleri (36,43%), abelhas Plebeia spp. (26,35%), vespídeos (14,35%), abelhas Apis mellifera africanizadas (12,0%), abelhas sem ferrão Melipona scutellaris (8,13%), abelhas solitárias Xylocopa frontalis (1,94%) e X. griscenses (0,80%). Essas abelhas preferiram coletar pólen comparado ao néctar e apenas as abelhas africanizadas visitaram as flores do trapiá para a coleta de néctar e pólen. Concluiu-se que essa espécie vegetal pode ser plantada, próxima a apiários e meliponários, sendo importante fonte de alimentos para as abelhas, tanto africanizadas como nativas.Item “Visitantes florais no margaridão (tithonia diversifolia) com ênfase em abelhas africanizadas e nativas”(2019-01-22) Gabriel, Rafaella Ingrid Omena de Abreu; Souza, Darclet Teresinha Malerbo de; http://lattes.cnpq.br/3266223126925865; http://lattes.cnpq.br/1316248218596105As abelhas são, sem dúvida, os polinizadores mais importantes para a reprodução da maior parte das angiospermas, seja em ecossistemas naturais ou em plantios agrícolas. A frequente visita das abelhas nas flores está relacionada à dependência dos recursos florais (néctar e pólen), desde a fase larval até a fase adulta, sendo o pólen a fonte proteica e o néctar a fonte energética. O objetivo desse experimento será identificar os visitantes florais no margaridão (Tithonia Diversifolia) , com ênfase para as abelhas africanizadas e nativas. O experimento foi conduzido no Núcleo de Conservação de Abelhas Nativas, Departamento de Zootecnia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, PE, no mês de Agosto de 2018. Após o início do florescimento foram avaliados a frequência e o tipo de coleta (néctar e/ou pólen) dos visitantes florais, no decorrer do dia, por meio de contagem nos primeiros 10 min de cada horário, entre 6h00 e 17h00, com quatro repetições (quatro dias distintos). Foi utilizado o delineamento experimental casualizado, com quatro repetições e se utilizou o teste de Tukey ao nível de 5% e regressão polinomial no tempo, com programa Bioestat. Foram observadas abelhas africanizadas Apis mellifera e abelhas nativas, nas flores do margaridão, coletando néctar e pólen. As abelhas nativas observadas foram Melipona scutellaris, Megachile rotundata e Trigona spinipes. Diferentes espécies de lepidópteros (borboletas) e dípteros (moscas) também utilizaram as flores do margaridão como recurso alimentar. Observou-se que houve predominância das abelhas africanizadas, nas flores, em relação às nativas. Essa espécie deve ser plantada próxima à meliponários e apiários, sendo importante fonte de recursos alimentares para as abelhas, em Recife, PE, em especial após o inverno chuvoso.
