Licenciatura em Educação Física (Sede)

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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

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    Cultura corporal e infância: o lazer como resistência na comunidade
    (2019-12-11) Lima, Ana Tércia Silva de; Paiva, Andréa Carla de; Silva, Joanna Lessa Fontes; http://lattes.cnpq.br/3516424517958161; http://lattes.cnpq.br/1546386833032185; http://lattes.cnpq.br/0441300997949614
    A definição do tema do lazer para esta monografia se deu através das experiências obtidas no projeto de extensão da UFRPE, realizado na comunidade Vila Nova Tatuoca – Cabo de Santo Agostinho/PE. A partir da temática do lazer como foco para o levantamento de indagações, investigou-se como a Educação Física pode contribuir para a formação do acervo cultural e de lazer da população infantil de uma comunidade rural, inseridos em determinado contexto urbano precarizado, implicando na desconfiguração de seu modo de vida. O presente estudo tem como objetivo compreender a relação existente entre cultura corporal e a infância na comunidade Vila Nova Tatuoca, identificando os conceitos em torno das infâncias, e reconhecendo a perspectiva da educação para o lazer como possibilidade de fortalecimento e manutenção da memória coletiva da comunidade. Para tanto, optamos pela pesquisa de caráter qualitativo, especificamente pela pesquisa-ação desenvolvida em contato direto com a comunidade, cuja análise dos dados se referiu à análise de conteúdo. Durante o estudo, percebemos uma gradual evolução positiva em relação às questões de auto-organização e cooperação entre as crianças em suas atividades de lazer, na criação de novos jogos e brincadeiras que foram incorporados a seu acervo cultural, através do projeto de extensão. Ao mesmo tempo, a comunidade de Tatuoca, bem como tantas outras que passam por situação de expropriação, precisam manter resistência diante das drásticas mudanças negativas em seu modo de lazer nessa nova realidade social urbana, em comparação ao meio rural ao qual pertenciam anteriormente.
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    Qualidade de vida do professor de Educação Física
    (2019-12-13) Foster, Louise Buonanato; Lindoso, Rosângela Cely Branco; http://lattes.cnpq.br/3076590717855221
    O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o nível de Qualidade de Vida (QV) e do Estilo de Vida (EV) dos professores de Educação Física da rede pública de ensino do Recife. Um total de quinze (15) docentes participaram da pesquisa, aplicou-se um questionário sociodemográfico, o questionário de Escala de Avaliação da Qualidade de Vida no Trabalho e o questionário de Perfil do Estilo de Vida Individual. As maiores insatisfações encontradas na pesquisa relatadas pelos docentes foram nos quesitos salário, condições de materiais e estrutura no trabalho, trabalho e tempo de lazer. A maioria apresentou níveis de hábitos positivo quanto ao Estilo de Vida, mas é notório os índices de hábitos predominantemente negativos nos componentes alimentação e atividade física. Observou-se também que fatores como o volume excessivo de trabalho podem contribuir prejudicialmente saúde física e mental dos indivíduos.
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    Benefícios da prática da hidroginástica para idosos no projeto de extensão da UFRPE
    (2019-07-22) Nascimento, Ana Cristina Cassiano do; Lindoso, Rosângela Cely Branco; http://lattes.cnpq.br/3076590717855221; http://lattes.cnpq.br/0703606279040695
    Esta Pesquisa tem como objetivo analisar os benefícios trazidos pela prática de hidroginástica e buscar responder a seguinte questão: Quais os benefícios da prática regular de hidroginástica para os idosos do projeto de extensão “Idoso e a prática de atividades aquáticas” realizado na UFRPE em uma parceria entre a Pró-Reitoria de Extensão e o Departamento de Educação Física. Na busca respostas, traçamos os seguintes objetivos, gerais e específicos: analisar os benefícios da prática regular de hidroginástica no projeto de extensão da Universidade Federal Rural Pernambuco; identificar o conceito, a origem e os benefícios da hidroginástica na literatura; analisar os objetivos de um projeto de extensão e de acordo com os eles identificar os benefícios obtidos no projeto pelos idosos e sua relevância social. A metodologia consiste em uma pesquisa empírica, realizada com o grupo de membros que integram o projeto em questão. Ao todo, são 35 idosos com idades entre 60 e 79 anos. O instrumento de coleta de dados foi um questionário de 11 (onze) questões, respondido por todos, no qual pudemos tomar conhecimento acerca das razões pelas quais esses indivíduos procuraram as aulas de hidroginástica, mudanças na qualidade do sono antes e depois do início das práticas, se tomavam medicamentos, os benefícios que a aulas estavam trazendo e como avaliam as aulas oferecidas pelo projeto. O instrumento de análise de dados foi análise de conteúdo. Os resultados apontam que, a maioria daqueles que procuram as aulas de hidroginástica, o fazem almejando uma melhoria na saúde e essa melhora é um dos principais benefícios mencionados por eles, especialmente quando se trata de dores. Mencionam também uma significativa melhora na autoestima. Quando perguntados pelo grau de satisfação, quase todos os idosos consideram as aulas de hidroginástica muito satisfatória. Sendo assim, nos foi possível perceber que a prática de hidroginástica pelos idosos é importante para melhorar a saúde, proporcionar bem-estar e aumentar a qualidade de vida.
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    A importância da disciplina Libras na formação dos alunos do curso de licenciatura em educação física da UFRPE Sede
    (2019-12-17) Barros, Daniel Williams da Silva; Cordeiro, Leane Pereira; http://lattes.cnpq.br/8538638475316742; http://lattes.cnpq.br/0356543491552857
    A língua brasileira de sinais é reconhecida através da lei 10.436/2002 e regulamentada pelo decreto de n° 5.626/2005 que no artigo terceiro assegura a obrigatoriedade da disciplina libras no curso de formação de professores nas instituições de ensino superior. Esse trabalho visa apresentar a importância dessa disciplina na formação dos estudantes do curso de licenciatura em educação física da universidade federal rural de Pernambuco, na sede da mesma. Foi realizado o questionário para saber dos estudantes matriculados no curso do 1° ao 8° período e dos formandos, foi obtido 65 respostas de uma pesquisa quali-quantitativa. Os resultados demostram que os estudantes compreendem que a disciplina libras é importante na formação do professor de educação física, para o trato com o aluno surdo na busca de uma aula inclusiva. E que a disciplina agrega na formação de um professor consciente do seu dever de educador que não excluí ninguém de suas atividades.
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    Correlação entre a qualidade do sono e o nível de atividade física em estudantes universitários
    (2019) Monte, Jéssica do Carmo Anjos do; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; Silva, Aurea Letícia Gomes da; http://lattes.cnpq.br/4368077040588552; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/4770348637819580
    Uma qualidade do sono ruim pode trazer consequências para a saúde e o desenvolvimento acadêmico dos estudantes e aliada a um baixo nível de atividade física, podem estar associadas a um maior risco de morte prematura por doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e a maiores sintomas de ansiedade e depressão. Devido à grande demanda acadêmica, o cenário vivido pela maioria dos estudantes universitários pode contribuir para uma redução no nível de atividade física e comprometer a qualidade do sono. Desta forma, o estudo tem como objetivo, correlacionar a qualidade do sono e o nível de atividade física em estudantes universitários. A amostra foi composta por 56 (cinquenta e seis) estudantes universitários da Universidade Federal Rural de Pernambuco, de ambos os sexos, com idade média de 25,5±5,9 anos. Os alunos foram avaliados na Universidade Federal Rural de Pernambuco, e os instrumentos utilizados na coleta foram os seguintes questionários: índice de qualidade do sono de Pittsburgh (PSQI): para avaliação da qualidade do sono e o questionário internacional de atividade física, versão curta (IPAQ- versão curta): para a avaliação do nível de atividade física. De acordo com os resultados, 82% dos estudantes foram classificados com qualidade do sono ruim e 43% foram classificados como muito ativos. Entretanto, não houve associação entre o nível de atividade física e a qualidade do sono dos estudantes (r=0,14; p>0,05). Desta forma, podemos concluir que não há associação entre a qualidade do sono e o nível de atividade física nos estudantes universitários, ainda que em sua maioria, os estudantes sejam classificados como muito ativos ou ativos, e apresentem uma qualidade do sono ruim. Como a causa da qualidade do sono ruim é multifatorial, outros fatores podem comprometer a qualidade do sono destes estudantes. Desse modo, sugere-se que pesquisas futuras sejam realizadas a fim de identificar as principais causas e fatores que influenciam negativamente na qualidade do sono, e projetos sejam desenvolvidos pelas universidades para incentivo, promoção e adequação do sono e prática de exercício regular pelos estudantes.
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    Prevalência de hipertensão em crianças e adolescentes escolares do Brasil: um estudo de revisão
    (2019-12-12) Santos, Juliane Carolina da Silva; Farah, Breno Quintella; http://lattes.cnpq.br/6914216878368661; http://lattes.cnpq.br/7971269302506889
    INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial caracterizada por níveis pressóricos elevados e sustentados durante 24 horas. Os problemas relacionados com doenças cardiovasculares da vida adulta, surgem nas fases iniciais da vida, tornando-se necessário a avaliação constante da pressão arterial. No Brasil há um grande número de pesquisas relacionadas a prevalência de HAS em adultos, porém, os dados para crianças e adolescentes escolares estão desatualizados. OBJETIVO: Sendo assim, o objetivo desse estudo foi analisar a prevalência da HAS em crianças e adolescentes escolares do Brasil. METODOLOGIA: O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa, que foi realizada através das bases de dados: PUBMED, LILACS, SCIELO, utilizando os descritores: Hipertensão arterial, pressão arterial alta, adolescentes, crianças, alunos, estudantes, escola. Os critérios de inclusão de artigos foram: 1) Artigos originais, 2) Artigos com crianças e/ou adolescentes, 3) Base escolar, 4) Realizado no Brasil. A partir disso foram retiradas as seguintes informações: nome dos autores, ano de publicação, característica da amostra, métodos utilizados e os resultados. Sem restrições de data. RESULTADO: 27 estudos nacionais de prevalência de HAS em crianças e adolescentes brasileiros em idade escolar foram selecionados. Os estudos estão distribuídos entre as regiões do Sudeste (37%), Sul (29%), Nordeste (27%) e Centro-Oeste (7%). O total da amostra foi de 20.792 estudantes. A prevalência de HAS encontrada em crianças (6 a 10 anos) foi de 2,3% a 16,2%, com média de 10,6%, nos adolescentes (10 a 19 anos) foi de 10,2% e 19,4% com média de 14,3%, enquanto que nos de crianças e adolescentes (6 a 17 anos) foi de 2,9% a 42,8% com média de 14,2%. A região do Nordeste foi a que apresentou as maiores prevalências de HAS e as escolas públicas tiveram uma prevalência média de 14,9%. CONCLUSÃO: Os dados apresentados indicaram que a prevalência de HAS em crianças e adolescentes escolares está maior do que a encontrada nas duas últimas revisões sistemáticas. Os níveis pressóricos alterados devem ser identificados o mais precocemente possível, a fim de prevenir complicações futuras.
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    Participação dos estudantes nas aulas de educação física do ensino médio: um estudo transversal
    (2019-12-12) Silva, Lizandra Barbosa da; Tenório, Maria Cecília Marinho; http://lattes.cnpq.br/5822053911842534; http://lattes.cnpq.br/6150489800581050
    A Educação Física (EF) é componente curricular obrigatório no Brasil e se apresenta como uma oportunidade para a promoção de hábitos saudáveis como a prática de atividade física (AF). Neste contexto estudos apontam a baixa participação dos estudantes nas aulas, principalmente no ensino médio, e escassez no oferecimento de atividades extracurriculares e infraestrutura para a AF na escola. O objetivo desta pesquisa foi analisar a participação dos estudantes do ensino médio nas aulas de Educação Física e identificar as oportunidades para a prática de atividades físicas nas escolas públicas de Recife/PE. Este foi um estudo transversal a partir da análise secundária dos dados do projeto "Aulas de Educação Física do ensino médio: um programa de intervenção em escolas públicas estaduais”. Participaram da amostra escolas das GRE Recife Sul e Norte, onde foram selecionadas aquelas que atendiam aos critérios de inclusão. Posteriormente foram sorteadas 4 escolas onde todos os estudantes do ensino médio e professores de EF foram convidados a participar. Para coletar os dados foram utilizados questionários contendo variáveis sociodemográficas. Também foram observadas as características das escolas (ambiente físico, tipo de escola, porte, atividades extracurriculares). Foram realizadas análises descritivas e de associação no programa SPSS. 4 professores e 800 estudantes responderam ao questionário. Dos 4 professores 3 eram homens e uma mulher, todos tinham título de especialista e idades dos 32 a 51 anos. Dos estudantes 55,8% eram do sexo feminino e 59,8% tinham idade entre 16 e 17 anos. A maior parte dos estudantes eram de escola semi-integral (67,4%). Os resultados mostraram um alto percentual de participação dos estudantes (91,6%), e associação significativa (p= 0,001), entre a participação e o turno em que os estudantes estudam, sendo os do turno integral aqueles que participavam mais. A idade também foi um fator associado, sendo os mais jovens os que participavam mais. Em relação às oportunidades para a AF verificou-se que apenas 2 das escolas apresentaram quadra poliesportiva e outras 2 apresentaram ginásio de esportes. Somente uma das escolas oferecia 3 aulas semanais de EF. Foi possível identificar as características sociodemográficas, o turno em que os estudantes estudam, o tipo de escola como fatores que podem estar associados à participação dos estudantes nas aulas. Apontamos a possibilidade da influência da prática docente na participação dos estudantes, através da organização das aulas e das metodologias utilizadas. A infraestrutura e as ofertas de atividades extracurriculares nas escolas se apresentam em pouca quantidade tanto no oferecimento de oportunidades para AF como também para o desenvolvimento da própria disciplina de EF.
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    O trato com o conteúdo jogo nas aulas de educação física em escolas de referência no estado de Pernambuco
    (2019-12-17) Silva, Ednaldo Luiz da; Costa, Marcos André Nunes; http://lattes.cnpq.br/2739394540779281; http://lattes.cnpq.br/1710065331840562
    O jogo é um fenômeno que está presente em todo o mundo, fazendo parte do quotidiano de todas as camadas sociais e é praticado com diversas intenções. Dentro do ambiente escolar, especificamente no componente curricular Educação Física, o jogo é um conteúdo a ser ensinado, porém, por muitas vezes nas aulas de Educação Física observamos o jogo sendo utilizado como um meio para abordar outros conteúdos, ou até mesmo como recreação ou premiação, como se o jogo não fosse um fenômeno dotado de conhecimentos. Está pesquisa tem o objetivo de analisar como o conteúdo Jogo é tratado nas aulas de educação física em escolas de referência no Estado de Pernambuco, assim como também busca caracterizar o jogo como conteúdo da Educação Física e identificar o uso de documentos oficiais como norteadores da prática pedagógica dos professores de Educação Física. Foram aplicados questionários a professores do componente curricular Educação Física de doze (12) escolas de referência situadas na zona norte do Recife. Através desses questionários foi verificado que os professores das respectivas escolas utilizam os documentos oficiais na construção de seu planejamento e o conteúdo jogo se faz presente nas aulas de educação física. Também foi possível concluir que seis (6) dos participantes utilizam o jogo primeiro como uma ferramenta pedagógica e os outros seis (6) utilizam prioritariamente como conteúdo fim. Isso mostra a necessidade de uma formação continuada para os professores da rede Estadual, para que os mesmos possam entender que o jogo no âmbito da educação física se constitui primeiro como um conhecimento da cultura corporal que deve ser apreendido e compreendido pelos estudantes.
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    As relações entre o desenvolvimento humano, a educação escolar e a educação física
    (2019-12-13) Cordeiro, Alexandre Ferreira; Melo, Flávio Dantas Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/9033781419336294; http://lattes.cnpq.br/8894959094101995
    O presente trabalho teve como objetivo geral analisar as relações entre o desenvolvimento humano, a educação escolar e a educação física. Especificamente, pretendeu-se analisar como a Educação Escolar pode promover o Desenvolvimento Humano numa perspectiva histórico cultural e expor como a organização do ensino da Educação Física numa perspectiva Crítico-superadora pode contribuir para o desenvolvimento histórico-cultural do estudante. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, que utiliza a pesquisa bibliográfica como técnica de coleta de dados, fazendo levantamento e analisando argumentos de produções do conhecimento referentes aos temas Educação Escolar, Educação Física e abordagem de ensino Crítico-superadora, fazendo uma relação destas com o processo de desenvolvimento humano dos indivíduos/estudantes. A exemplo desses temas, foi utilizado o COLETIVO DE AUTORES, Leontiev, Marsiglia, Pasqualini, entre outros autores e produções, tendo o materialismo histórico-dialético como base para as explicações. As conclusões do trabalho apontam que a Teoria pedagógica Histórico-crítica, a perspectiva da Psicologia Histórico-cultural e a educação física na abordagem de ensino Crítico-superadora contribuem para que a educação escolar torne o aluno mais humanizado, por meio de uma organização lógica e sistematizada de ensino e que este se adeque à realidade de vida do aluno. Chegou-se, também, a conclusão de que o currículo é o pilar, um dos elementos principais da escola no seu papel em educar, desenvolver a humanidade dos estudantes.
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    O impacto da quantidade de aulas de educação física na variabilidade da frequência cardíaca em adolescentes do sexo masculino: estudo transversal
    (2019-12-12) Silva, Jéssika Karla Tavares do Nascimento Faustino da; Farah, Breno Quintella; http://lattes.cnpq.br/6914216878368661; http://lattes.cnpq.br/4758652186690018
    A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é uma medida não invasiva e eficaz utilizada para identificar risco cardiovascular em diferentes populações. Estudos têm apresentado relação positiva entre a VFC e atividade física entre os adolescentes, indicando que um maior nível de atividade física habitual está relacionado a maior VFC, independentemente da obesidade e da hipertensão arterial. No entanto, são desconhecidos estudos que analisaram o efeito da quantidade de aulas de educação física na VFC em adolescentes do sexo masculino. Essa investigação pode fortalecer a ideia que a educação física escolar contribua para melhorar a saúde dos adolescentes, sobretudo do sexo masculino que estão mais expostos ao risco cardiovascular do que as meninas. Portanto, o presente estudo teve como objetivo investigar o impacto das aulas de educação física nos parâmetros da VFC em adolescentes do sexo masculino. Participaram do estudo 1152 adolescentes do sexo masculino (16,6 ± 1,2 anos). Foram avaliados a participação nas aulas de educação física, sendo divididos em: 0 aulas, 1 aula e ≥2 aulas; os parâmetros da VFC no domínio de tempo (SDNN, RMSSD, pNN50) e de frequência (BF, AF), pressão arterial e circunferência abdominal dos adolescentes. Realizou-se uma comparação de médias com a ANOVA para analisar os parâmetros da VFC e as aulas de educação física. Não houve diferença estatisticamente significante em relação a quantidade de aulas de educação física por semana com os parâmetros da VFC no domínio de tempo: SDNN (0 aulas= 62,5 ± 23,7; 1 aula= 62,1 ± 23,9; ≥2 aulas= 61,2 ± 23,1 [p= 0,77]); RMSSD (0 aulas= 54,7 ± 28,9; 1 aula= 53,8 ± 28,4; ≥2 aulas= 55,3 ± 30,1 [p= 0,72]); PNN50 (0 aulas= 29,3 ± 20,0; 1 aula= 29,1 ± 20,1; ≥2 aulas= 29,1 ± 20,1 [p= 0,83]); e no domínio da frequência: BF (0 aulas= 53,2 ± 16,0; 1 aula= 53,3 ± 15,4; ≥2 aulas= 52,3 ± 15,4 [p= 0,61]); AF (0 aulas= 46,8 ± 16,0; 1 aula= 46,8 ± 15,4; ≥2 aulas= 47,7 ± 15,4 [p= 0,61]); e BF/AF (0 aulas= 1,46 ± 1,1; 1 aula= 1,46 ± 1,1; ≥2 aulas= 1,40 ± 1,0 [p= 0,60]). Concluiu-se que as aulas de educação física não têm impacto na VFC em adolescentes do sexo masculino, sugerindo que para um sistema nervoso autonômico mais íntegro, torna-se necessário a realização de atividade física além das aulas de educação física.