Licenciatura em Educação Física (Sede)
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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
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Item Atividade física e comportamento sedentário dos adolescentes do CODAI-PE durante pandemia do COVID-19(2023-09-15) Silva, Artur Leão da; Tenório, Maria Cecília Marinho; http://lattes.cnpq.br/5822053911842534; http://lattes.cnpq.br/0795074306760594A atividade física, o comportamento sedentário e a saúde na adolescência são temas de grande relevância, pois é uma etapa da vida na qual muitos hábitos são criados e estabelecidos. O objetivo geral deste trabalho foi identificar a prevalência de atividade física e comportamento sedentário dos estudantes adolescentes do Colégio Dom Agostinho Ikas - Pernambuco (CODAI-PE), Localizado em São Lourenço da Mata, Pernambuco, no período do isolamento social ocasionado pela pandemia do Covid-19. Refere-se a um estudo observacional de corte transversal. Os participantes tinham idade entre 14 e 19 anos e eram de ambos os sexos. A amostra foi por conveniência. Os instrumentos utilizados foram o questionário de atividade física para adolescentes (QAFA), usado para avaliar o nível de atividade física, pela duração e intensidade de cada atividade física. Também foi usado o questionário de atividades sedentárias em adolescentes brasileiros (QASA) para conhecer o tipo e frequência das atividades sedentárias dos estudantes. Este trabalho foi aprovado pelo comitê de ética da Universidade Federal Rural de Pernambuco e os responsáveis dos participantes precisaram assinar os termos de compromisso para ser liberada a participação dos mesmos. 115 estudantes participaram desta pesquisa, e dessas, 61,7% eram moças e 38,3% rapazes, com uma média de idade de 16,8 anos. Quando avaliada a atividade física, 38,9% foram classificados como ativos, sendo a proporção dos rapazes ativos (50%) maior que a proporção das moças (34,6%). Em relação ao comportamento sedentário as variáveis foram divididas em tempo de tela e tempo sentado sendo dias de semana e dias de final de semana. A média de tempo de tela em dias de semana (508,1 min) foi maior que nos finais de semana (407 min) e não foi observada diferença significativa entre moças (42,9%) e rapazes (44,4%). A média de tempo sentado foi de 586 min em dias de semana e 395 min dias de final de semana. O percentual de tempo sentado das meninas (77,1%) foi significativamente maior que a dos meninos (52,6%). Os jovens precisam entender a importância de ser fisicamente ativo e evitar se expor em grande quantidade ao comportamento sedentário, principalmente os hábitos de tempo sentado entre as meninas. Ações para motivar os jovens a praticar atividade física precisam ser tomadas, sendo elas pela iniciativa privada ou iniciativa pública. Mais pesquisas são necessárias para que se possa analisar e evitar impactos na saúde dos adolescentes de todo o mundo ao longo dos anos seguintes.Item Comparação dos parâmetros do sono, nível de atividade física e sintomas de ansiedade e depressão entre estudantes universitários e do ensino médio(2024-10-07) Carmo, Radmila Arantes do; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; Santos, Daniele Maria dos; http://lattes.cnpq.br/5785346219809478; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339; http://lattes.cnpq.br/8862568599750525O sono é um processo fisiológico de vital importância para o bom funcionamento do nosso organismo, assim como, a atividade física regular é um fator importante para a boa qualidade da saúde, a ansiedade e depressão são transtornos mentais que podem afetar indivíduos em qualquer faixa etária prejudicando assim sua saúde mental. Desse modo, o estudo tem como objetivo, investigar a qualidade do sono, a sonolência diurna excessiva, o nível de atividade física e os sintomas de ansiedade e depressão em estudantes e em Universitários do Departamento de Educação Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco e estudantes do EM EREM Pompeia Campos em Pernambuco. A amostra foi composta por 131 estudantes do Ensino Médio, do 1º, 2º e 3º anos de ambos os sexos, com idade de 16,25 ± 0,96 e por 92 estudantes Universitários, do 1º ao 8º período de ambos os sexos, com idade de 23,69 ± 3,98 anos. Trata-se de um estudo transversal realizada através da aplicação de questionários validados para avaliar qualidade do sono (Índice de qualidade do sono de Pittsburgh-PSQI), a sonolência diurna excessiva (Escala de sonolência de Epworth-ESE), os sintomas de ansiedade (Inventário de ansiedade de Beck-IAB) e depressão (Inventário de depressão de Beck-IDB), além do nível de atividade física (Questionário internacional de atividade física-IPAQ).Os questionários foram aplicados de maneira presencial no EREM Pompeia Campos e no Departamento de Educação Física da UFRPE. Para análise estatística inferencial dos resultados foi atribuído um nível de significância de p< 0,05. A normalidade dos dados referentes foi verificada por meio do Teste Shapiro-Wilk. Como a distribuição dos dados normal, o teste para comparação entre médias foi o teste T para amostras independentes análise estatística foi usado o teste qui-quadrado para comparação das variáveis categóricas. Os dados foram expressos em média, desvio padrão para as variáveis não categóricas e em frequência absoluta e relativa para as variáveis categóricas. Em relação à qualidade do sono, os estudantes do EM e os Universitários apresentam a má qualidade do sono, 71,75% e 77,17%, respectivamente. Já a presença da SDE em estudantes do EM foi de 53,43% e nos universitários de 50%. Os Universitários apresentaram mais indivíduos ativos e muitos ativos (n=34/37%) e (n=40/43,4%), respectivamente e menos indivíduos sedentários (n=8/8,7%) e (n=10/10,9%) irregularmente ativo A e B, comparado ao esperado (p=0,000). Já os estudantes do EM são mais sedentários (n= 46/ 35,1%) e irregularmente ativos A e B (n=26/19,8%) e ativos (n=42/32,1%) e muito ativos (n=17/13%) do que o esperado. Os universitários apresentam uma frequência maior do que o esperado de sintomas de ansiedade (p=0,004), ausência (n= 44/47,8%), leve (n=25 /27,2%), moderado (n=13/14,1%) e grave (n=10/10,9%). No entanto, os estudantes do EM apresentam uma menor prevalência de sintomas de ansiedade do que o esperado (p=0,004): ausente (n=21/16%), leve(n=47/35,9%), moderada (n=35/26,7%) e grave (n= 28/21,4%) Em relação à depressão, os universitários têm uma frequência maior do que o esperado (p= 0,003) de depressão ausência (n= 40/43,5%) e sintomas leve (n 35=/38%), com uma frequência menor de sintomas de depressão moderada (n=15 /16,3%) e grave (n=2 /2,2%). Já os estudantes do EM apresentam uma menor frequência do que o esperado (p= 0,003) na ausência de depressão ausente (n=34/26%) e sintoma leve (n 46=/35,1%) com uma maior frequência de sintomas e depressão moderada (n=40/30,5%) e grave (n=11 /8,5%). De acordo, com os nossos resultados, os estudantes universitários e do EM, apresentam a má qualidade do sono, e presença da sonolência diurna excessiva, ainda os Universitários são mais ativos e apresentam mais sintomas de ansiedade, já os estudantes do EM, são menos ativos e com mais sintomas de depressão.Item A prática de atividades físicas durante a infância e sua influência para o desenvolvimento da percepção de competência atlética(2024-03-06) Silva, Carlos Eduardo Ferreira da; Pirauá, Natália Barros Beltrão; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100A prática de atividades físicas durante a infância é muito importante para o desenvolvimento da autopercepção da competência atlética. A escola tem o dever de oferecer uma educação física de qualidade, assim como uma boa estrutura física e materiais de qualidade para que as crianças possam vivenciar experiências de qualidade durante a fase escolar. Porém, as experiências motoras vividas fora do âmbito escolar também são importantes, logo, é necessário que haja boas condições para a prática dessas atividades. A motivação para a prática de atividades físicas e ampliação de competência atlética está presente tanto indiretamente, como essas boas condições de espaços públicos e privados, como também na relação interpessoal. O clima motivacional estimulado pelos pais tem influência no desenvolvimento de competência atlética do indivíduo, assim como o feedback de outros indivíduos sobre suas habilidades, e a comparação do indivíduo com outros em relação às suas habilidades motoras. Com isso, o presente estudo teve como objetivo compreender como a prática de atividades físicas durante a infância dentro e fora do âmbito escolar influenciam no desenvolvimento da percepção de competência atlética dos indivíduos. Participaram de pesquisas por questionário 42 indivíduos que foram divididos em dois grupos, um grupo de pessoas que praticaram algum tipo de atividade física regularmente durante a infância e outro que não praticou. Os resultados da pesquisa constataram que os entrevistados que praticaram algum tipo de atividade física regularmente durante a infância se percebiam que possuíam altos níveis de competência atlética na infância e também possuem altos níveis enquanto adulto, enquanto os entrevistados que não praticaram atividades físicas na infância não possuem altos níveis competência atlética. Porém ambos os grupos se sentem motivados a aperfeiçoar suas habilidades atléticas, o que pode estar relacionado com o baixo índice de satisfação em relação ao seu desempenho atlético.Item Modificações no consumo alimentar, na atividade física e comportamento sedentário em crianças em idade escolar no período de isolamento social da pandemia de COVID-19(2022-12-05) Lessa, Lorena Liandra Emídio; Tassitano, Rafael Miranda; http://lattes.cnpq.br/8162584900913172; http://lattes.cnpq.br/3532218757424078O isolamento social foi usado como tática para retardar a propagação da síndrome respiratória grave causada pelo coronavírus tipo 2 (SARS -CoV-2) em vários países do mundo, incluindo o Brasil. Como resultado, as escolas foram fechadas e os horários das crianças foram alterados, o que repercutiu na alimentação, no comportamento sedentário e na atividade física. O objetivo do estudo é analisar mudanças na alimentação, comportamento sedentário e atividade física entre crianças em idade escolar durante a pandemia de COVID-19. Foi realizado um estudo transversal com metodologia quanti-qualitativa com 120 pais, mães ou outros responsáveis por crianças de 5 a 10 anos matriculadas em cinco escolas de tempo integral de Arapiraca, Alagoas, Brasil. Foi realizado um estudo transversal com metodologia quanti-qualitativa com 120 pais, mães ou outros responsáveis por crianças de 5 a 10 anos matriculadas em cinco escolas de tempo integral de Arapiraca, Alagoas, Brasil. Para atingir o objetivo da pesquisa, foram realizadas duas entrevistas entre os dias 27 de maio e 5 de junho, abordando temas como comportamento sedentário, atividade física e alimentação antes e durante isolamento social. Foram encontradas diferenças significativas (p < 0,05) na rotina e no tempo de sono (aumento de 10%), no tempo de tela (aumento de 36%) antes vs durante a pandemia de COVID-19, em dias de semana e finais de semana, que envolve o comportamento sedentário. Foi observada também uma redução na prática de atividade física (54%) e piora na alimentação (66,7%). Portanto, os resultados apontam para comportamentos pandêmicos de COVID-19 que podem ser prejudiciais à saúde das crianças, e as escolas podem ser um ambiente social fundamental para a proteção contra a exposição a tais comportamentos.Item Utilização dos questionários PAR-Q e QERC na triagem de participação nas aulas de Educação Física A no Ensino Superior(2021-02-22) Silva, Jefferson Maxwell de Farias; Rodrigues, Sérgio Luiz Cahú; http://lattes.cnpq.br/0700049924235597; http://lattes.cnpq.br/7968086805968725Introdução: Embora seja bem documentado na literatura que os benefícios do exercício físico (EF) estão associados à redução de doenças e à diminuição do risco de morte prematura por doenças cardiovasculares, em alguns casos sua realização pode desencadear eventos cardiovasculares que põem em risco o praticante do exercício físico. Os questionários PAR-Q e QERC são utilizados para verificação prévia da prontidão para prática do exercício físico, sendo estes um meio fácil e prático de detecção dos indivíduos que apresentam baixo risco para prática do exercício físico. Objetivo: Analisar dois questionários utilizados na triagem pré-participação do exercício físico em estudantes universitários. Métodos: Estudo descritivo, com delineamento transversal. Um total de duzentos e um indivíduos de ambos os sexos responderam ao questionário de estratificação de risco cardiovascular (QERC) e ao questionário de prontidão para atividade física (PAR-Q). Para análise dos dados, foi empregado estatística descritiva com média e desvio-padrão e distribuição de frequências absolutas e relativas. Resultados: Este estudo demonstrou uma prevalência de respostas positivas para o PAR-Q de 14,5%, sendo considerada satisfatória, tendo em vista a faixa etária da amostra analisada. Os dados obtidos a partir do QERC demonstraram que 54% da amostra apresentaram alguma questão assinalada ao questionário, sendo uma alta proporção de indivíduos estratificada como de alto risco cardiovascular. Conclusão: Na prática, os resultados do presente estudo indicam que o PAR-Q parece ser um questionário mais fidedigno e recomendado para uma triagem pré-participação quando o foco da avaliação for identificar indivíduos jovens que apresentem algum tipo de risco antes de sua inserção em programas de atividade física.Item Perfil do cronotipo e nível de atividade física de acadêmicos em Educação Física da UFRPE(2021-03-01) Santos, Gabriel da Silva; Lima, Anna Myrna Jaguaribe de; http://lattes.cnpq.br/6743434574905339O cronotipo é caracterizado pela preferência dos horários de acordar e dormir de cada indivíduo, com base nas atividades diárias. Assim, as relações de diferentes cronotipos com os estilos de vida podem se tornar prejudiciais à saúde dos estudantes. A dessincronização dos ritmos biológicos em estudantes e a privação do sono prejudicam o ciclo sono/vigília, ocasionando cansaço, diminuição do desempenho nas atividades diárias e baixos níveis cognitivos. Além disso, as demandas sociais e as atividades referentes ao estudo, juntamente às responsabilidades com o trabalho, podem afetar o tempo para a realização de atividade física. Desta forma, o objetivo deste estudo foi identificar o perfil do cronotipo e do nível de atividade física dos estudantes universitários do curso de Educação Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). A amostra foi composta por 77 estudantes, de ambos os sexos, do 1º ao 5º período, com idades entre 18 e 40 anos. A avaliação destes estudantes ocorreu na universidade, e para a coleta dos dados utilizamos os seguintes questionários: Questionário perfil do cronotipo de Horne e Ostberg (1976) e o questionário internacional de atividade física (IPAQ), versão curta, para avaliação do nível de atividade física. Referente ao cronotipo, maior parte dos estudantes apresentaram cronotipo intermediário (49,2%), ainda foram identificados indivíduos com cronotipo moderadamente matutino (29,5%), moderadamente vespertino (11,5%) e definitivamente matutino (9,8%). Estratificando por sexo, para as mulheres, 43,8% apresentaram cronotipo intermediário, 31,3% moderadamente matutino, 15,6% moderadamente vespertino e 9,4% definitivamente matutino. Já os homens, 55,2% apresentaram cronotipo intermediário, 27,6% moderadamente matutino, 10,3% definitivamente matutino e 6,9% moderadamente vespertino. Com relação ao nível de atividade física, 46,8% dos estudantes da amostra geral foram considerados ativos, 16,9% insuficientemente ativos e 18,2% sedentários. Na estratificação por sexo, obtivemos estes resultados: nas mulheres, 60,6% foram consideradas ativas, 15,2% insuficientemente ativas e 15,2% sedentárias. Já para os homens, 36,4% foram classificados como indivíduos ativos, 18,2% insuficientemente ativos e 20,5% sedentários. Com base nos resultados, podemos concluir que os estudantes do curso de educação física da UFRPE são em sua maioria classificados como ativos e com cronotipo intermediário.Item Implicações da pandemia COVID-19 na prática de atividades físicas em idosos do Programa de Atenção Integral à Saúde do Idoso (PAISI)(2021-12-07) Amaral, Geane Conceição do; Tavares, Nayana Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/0916330104621989; http://lattes.cnpq.br/4814709011824058O ano de 2020 foi marcado pela pandemia da COVID-19, sendo o vírus detectado na China no ano de 2019 o denominado SARS-CoV-2. A partir das medidas de distanciamento social para contenção do vírus, houve uma tendência para que as práticas de atividades físicas fossem alteradas. Com a alteração na rotina de todos, devido ao distanciamento social, houve uma mudança nas atividades físicas não podendo ser praticadas em espaços públicos e privados. Esse distanciamento social pode favorecer o aparecimento de doenças psicossociais, além de agravar problemas físicos, por falta de atividades físicas. Após as medidas de distanciamento social, houve uma redução na prática de atividades físicas, sendo ainda maior para pessoas dos grupos de riscos. O envelhecimento humano é encarado de diferentes formas, conforme as sociedades e cultura de cada povo. Não se pode alterar o processo de envelhecimento humano, porém esse é influenciado através da inatividade física. A prática de atividade física na terceira idade é um fator determinante para a manutenção da saúde e independência funcional. Por meio de uma pesquisa quantitativa de cunho estatístico descritiva através da aplicação de um questionário online, elaborado na plataforma Google Forms contendo 10 perguntas que buscaram identificar como a pandemia da COVID-19 impactou as práticas de atividades físicas de idosos do Programa de Atenção Integral a Saúde do Idoso, bem como o impacto ocasionado pelo distanciamento social causado pela pandemia do novo coronavírus causou na realização dessas atividades durante o período de isolamento social, exigido pela pandemia da COVID-19. Entramos em contato com os idosos via WhatsApp, explicamos os objetivos da pesquisa, onde 10 deles aceitaram responder o questionário. Como resultados, constatamos que a pandemia impactou as práticas de atividades físicas dos idosos do Programa de atenção integral a saúde do idoso, a e que os participantes alteraram seus hábitos consideravelmente durante o período este período. Devemos refletir sobre as possibilidades de buscar novas estratégias e realizar uma reorganização das atividades físicas. As tecnologias podem ser grandes aliadas para fornecer redes de apoio social.Item O professor de Educação Física intervindo na qualidade de vida de seus alunos asmáticos: uma revisão bibliográfica(2020-10-28) Gonçalves, Alexandre Araujo; Rodrigues, Sérgio Luiz Cahú; http://lattes.cnpq.br/0700049924235597A asma é uma doença muito frequente no Brasil, que afeta principalmente as crianças, essas que têm sua capacidade física subdesenvolvida. O professor de Educação Física escolar pode desempenhar um papel fundamental para reverter o quadro de subdesenvolvimento desses asmáticos, mas para isso, se faz necessário que esses professores tenham um conhecimento prévio para manejar seus alunos asmáticos. Com o intuito de investigar esse tema, me propus responder a seguinte questão ‘’O professor de Educação Física está preparado para lidar com crianças e adolescentes com asma em suas aulas?’’ e, como proposta de objetivo, me prendi a investigar se o professor de Educação Física escolar está preparado para lidar com crianças asmáticas em suas aulas. Para obter as respostas do presente trabalho, foi realizada uma pesquisa com caráter exploratório, e para obtenção dos dados para análise, foi realizada uma revisão bibliográfica. O material utilizado para análise foi obtido por pesquisa em bancos de dados como PubMed e Scielo. Os estudos indicaram que grande parte dos professores de Educação Física não dispõe de tais conhecimentos. Sendo assim, esse presente estudo deixa explícito que muitos professores de Educação Física não estão capacitados para ministrar aulas para crianças asmáticas; no entanto, não ficou clara a razão pela qual esses professores não receberam e/ou não recebem capacitação para lidar com a asma durante as aulas, uma vez que é uma doença presente constantemente. Devido a limitações de estudos referentes a essa temática, acreditamos que esse trabalho possa contribuir para pesquisas futuras sobre o tema, ampliando a concepção do trabalho do professor de Educação Física.Item O trato com o conhecimento esporte: o futsal no IFPE – Campus Recife(2019-07-19) Santos, Helton Layon Teixeira dos; Melo, Flávio Dantas Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/9033781419336294; http://lattes.cnpq.br/6360676689327977O fenômeno Esporte faz parte da cultura corporal, e desde a década de 70 está marcantemente associado à Educação Física escolar no Brasil. Logo, o trato com o conhecimento esporte no ambiente escolar é fundamental, sendo necessária clareza sobre a concepção de formação humana e consequentemente sobre os objetivos a serem alcançados nas aulas de Educação Física. O futsal, por sua vez, tem seu berço no Brasil e é um dos esportes mais praticados no país, o que o torna bastante relevante socialmente. Não devendo limitar-se ao ensino da técnica ou tática esportiva, é papel da Educação Física ampliar o conhecimento dos alunos a cerca da realidade. Para tanto, é preciso organizar os conteúdos a serem trabalhados, e isto passa pela seleção dos conteúdos. Alguns princípios curriculares precisam ser elencados para que a seleção de conteúdos escolares atenda à máxima de contribuir para formação de cidadãos críticos, capazes de fazer uma leitura correta da realidade, bem como transforma-la numa sociedade mais justa e igualitária. Apoiando-nos na metodologia Crítico-superadora, encontramos os seguintes princípios curriculares: a relevância social do conteúdo, contemporaneidade do conteúdo, adequação às possibilidades sociocognoscitivas do aluno. Este estudo procurou analisar qual a realidade e possibilidade do trato com o conhecimento esporte, notadamente o futsal, no IFPE-Campus Recife. Uma vez que esta é uma Instituição de ensino pública federal e gratuita, com mais de cem anos de existência e de boa referência no ensino tecnológico na região, além de alcançar milhares de jovens da capital pernambucana. A teoria do conhecimento utilizada foi o materialismo histórico-dialético. O método científico de pesquisa foi o dialético materialista. Nosso campo empírico foi a produção de conhecimento sobre o nosso objeto de pesquisa, sendo a fonte empírica: Programa de Componente Curricular dos Cursos Técnicos do Campus Recife, à saber, a ementa das disciplinas de Educação Física. Após a análise dos conteúdos programáticos das ementas, constatamos a inexistência do fenômeno esportivo futsal nos documentos oficiais da instituição, o que sinaliza a não sistematização desse conteúdo nas aulas de Educação Física. Concluímos que, não só é possível a inserção do fenômeno esportivo nas ementas de Educação Física, como também há mais de uma maneira de realizar. Seja pela implementação do Futsal como subtópico nos conteúdos da disciplina Educação Física III, ou mesmo, por uma reformulação maior do currículo, que atualmente não contempla outros macroconteúdos da cultura corporal.Item Influência da prática sistemática de dança no comportamento e desempenho escolar a partir da percepção de pais e professores(2019-07-17) Souza, Bianca Tude de; Pirauá, Natália Barros Beltrão; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100; http://lattes.cnpq.br/7446095719529260Já é conhecido que a dança enquanto atividade física pode proporcionar ao indivíduo diversos benefícios relacionados à saúde. Alguns estudos têm apontado que, para além desses benefícios, a prática sistemática de atividades físicas pode ter efeito positivo sobre o desempenho escolar. No entanto, não se sabe se a dança, especificamente, pode influenciar o comportamento e o desempenho escolar de crianças. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi analisar se a prática regular de dança, enquanto conteúdo extracurricular pode influenciar no desempenho escolar e no comportamento de crianças, a partir da percepção de pais e de professores de dança de duas escolas da rede privada do Recife/PE. Para tal, foi realizado um estudo do tipo descritivo, com enfoque quali-quantitativo. Participaram da amostra 12 pais/responsáveis de crianças praticantes de dança e 3 professoras de dança de duas escolas particulares situadas na Zona Norte do Recife/PE. Como instrumento de coleta, foi utilizado um questionário para pais/responsáveis legais e outro para professores. Os questionários continham perguntas abertas e fechadas, e foram autoaplicados. Os resultados evidenciam que os pais/responsáveis participantes do estudo percebem que as crianças têm um desempenho escolar que varia entre bom a muito bom, mas não fazem relação entre a prática de dança e os resultados escolares dos alunos, embora percebam a prática de dança das crianças como uma atividade extracurricular positiva. Pais e professores reconhecem nas crianças mudanças adquiridas a partir da participação regular em aulas de dança, as quais podem influenciar de forma positiva seu desempenho escolar. O conjunto dos dados permite concluir que pais e professores, embora reconheçam contribuições positivas da pratica da dança no comportamento das crianças, não conseguem perceber a dança enquanto agente no desempenho escolar.
