Licenciatura em Letras (UAST)

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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

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    O empoderamento da mulher na obra Hibísco Roxo
    (2019) Santana, Carla Drielly Costa; Santana, Paula Manuella Silva de; http://lattes.cnpq.br/2674194888709803; http://lattes.cnpq.br/8671073590176842
    Chimamanda Ngozi Adichie é uma autora Nigeriana de uma nova geração de escritores que estão escrevendo sobre a diáspora nigeriana e nos possibilitando conhecer a história de África pelo olhar de seu próprio povo, que antes se via emudecido pelos resquícios do sistema colonial. A obra Hibisco Roxo traz à cena o rompimento das fronteiras do espaço patriarcal ao projetar na obra um espaço de resistência. O pensamento teórico dos vários feminismos: ocidental e afrocêntrico, os estudos culturais e pós-coloniais são utilizados para análise das personagens Kambili, Amaka, Beatrice e Ifeoma. Dentre os teóricos usados para construção deste trabalho destacamos Edward Said, Frantz Fanon, Stuart Hall, Gayatri Spivak, Lúcia Zolin, Lioyd Brown e Chimamanda Adichie. Aqui, buscamos refletir, investigar e compreender quais as marcas deixadas pela colonização, as formas de opressão impostas e como se dá o processo de empoderamento contra as opressões de gênero, classe e raça por elas sofridas. Sob essa ótica, Adichie busca representar a mulher nigeriana e as dificuldades enfrentadas por elas, destacando a relação com a sociedade, a família, o casamento, no período pós-colonial.
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    Devaneios, mitos e simbologias em a terceira margem do rio
    (2019) Nunes, Dinamérica Souza; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/9744453889452116
    O trabalho aqui desenvolvido tem por objetivo estudar a perspectiva dos devaneios, mitos e as simbologias presentes no conto “A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa, no qual o autor conta a estória de um pai que de uma hora para outra sai de casa, do convívio familiar, deixando todos perplexos e vai viver numa canoa dentro do rio. Essa atitude do pai desencadeia toda estrutura familiar que com o passar do tempo todos os membros da família seguem seu destino dando um rumo na vida, menos o filho mais velho que permanece até o fim de seus dias, buscando uma resposta para a atitude do pai, se culpando de algo que nem mesmo ele sabe do quê se trata e vivendo preso a sombra do pai na margem do rio. Ao analisarmos o referido conto, nos deparamos com aspectos que remetem a alguns mitos assim como também nos faz perceber simbologias representadas por vários elementos postos ao longo da narrativa. Outro aspecto que está presente na obra são os devaneios, estes serão observados de acordo com Bachelard (1988). Alguns mitos como Caronte, o arquétipo do grande pai entre outros também são observados na obra. Essa abordagem sobre os mitos vai ser embasa por estudiosos da área a exemplo de Eliade (1972). No que diz respeito as simbologias encontradas no conto, nos apoiamos no parecer de Scárdua (2008). Ao longo da pesquisa foi possível observar que o conto de Rosa pode transportar o homem para uma nova perspectiva de vida num patamar subliminar.
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    Entre Emily Brontë e Wuthering Heights: a escrita feminina como libertação dos entraves sociais
    (2019) Santos, Clara Batista dos; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/4570346408873450
    O presente trabalho tem por objetivo abordar o romance “O morro dos Ventos Uivantes” (1847), de Emily Brontë, segundo o contexto histórico em que esse está inserido, sobretudo a posição da mulher na era vitoriana. Para tanto, olharemos para as personagens femininas do romance, entendendo sua construção a partir das experiências vividas pela autora. Discutiremos como Emily Brontë se torna uma autora atemporal e rompe com os padrões e valores puritanos, principalmente por sua escrita ser intensa e suas personagens femininas apresentarem atitudes não convencionais, mas que mesmo assim não deixam de serem vítimas das convenções sociais, em uma época em que a mulher não possuía muitas oportunidades e essa, por sua vez, vivia às sombras de uma figura masculina. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é entendermos a escrita de Brontë a partir de suas vivências e como Wuthering Heights se torna a externalização de tudo que ela e outras mulheres viveram estando imersas no patriarcalismo. Para isso, buscaremos compreender as opressões sofridas pelas mulheres vitorianas. Analisaremos assim, quão sombria essa época foi para aquelas, que muitas vezes, tiveram que viver no anonimato, sobretudo a mulher escritora. Para subsidiar essa análise investigativa, usamos as perspectivas teóricas defendidas por: Callaghan (2018), Iwami (2016); Virginia Woolf (2014), (2014) e (2013); Daise Dias, (2012), (2011) e (2011); Klinger (2006); Wengelin (2005); (Zolin (2005); Neto (2014); Foucault (2001); e Bataille (1989); Por meio dos escritos desses teóricos adentraremos na vida e na obra de Emily Brontë para assim analisarmos as relações sociais que as permeiam.
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    Templo de muitos deuses: estratégias de sobrevivência femininaao colonialismo e patriarcado
    (2019) Lima, Renata Feitosa de; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/7261048763565372
    Este trabalho é um estudo que analisa, a partir das vivências das protagonistas na obra O Alegre Canto da Perdiz, de Paulina Chiziane (2008), a visão de três gerações de mulheres que estiveram: antes da colonização (Serafina),durante (Delfina) e depois (Maria das Dores). Para tanto, consideramos,principalmente, estudos de BONNICI (2012) sobre a teoria pós-colonial, ADEDEJI(2007) para falar sobre feminismos e questões de gênero, DUARTE (2013) com trabalho sobre estratégias de sobrevivência a partir da dissimulação, são alguns dos autores discutidos. Essas três mulheres são avó-mãe-filha, que no decorrer do romance contam um pouco de suas histórias. Serafina relembra em muitas passagens os ritos praticados pelo seu povo, a beleza da paisagem, a língua, acultura que é sua, tentando manter um elo com suas origens e manter-se como sujeito pela continuidade de suas tradições e costumes. A voz mais marcante no romance do período de colonização em Zambézia, é a de Delfina, filha de Serafina,uma mulher muito erotizada pelos homens. Delfina a todo momento exige do marido– do branco e do preto – que a cubra ainda mais de joias, joias que na mente dela parecem a embranquecê-la. Vendida pela mãe, estuprada pelo homem que se diz ser seu marido e perdida em alucinações, Maria das Dores, sofre como fruto da colonização e das escolhas da mãe. A sobrevivência, tanto ao colonialismo quanto ao patriarcado, são os motivos em sua maioria, das ações dessas personagens.
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    "Quem conta um conto aumenta um ponto", a construção da personagem Capitu na narração de Bento Santiago em Dom Casmurro
    (2019) Santos, Emanoela Carolaine Silva; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/5038462090721506
    Este estudo teve como objetivo principal compreender, através da obra Dom Casmurro,as relações de gêneros enraizadas no sistema patriarcal. A narrativa se passa no final do século XIX, e o romance é narrado em primeira pessoa por Bento Santiago. Desta forma, fez-se necessário analisar o papel da mulher em sociedade, tomando como base as faces de Capitu apresentadas por Bentinho. Faces estas que perpassam pela configuração de oblíqua e dissimulada dita por Bento, que constrói uma Capitu ora anjo, ora “empoderada”, que perturba a ordem patriarcal. Desta maneira, foi preciso verificar que lugar esse narrador ocupa socialmente e familiarmente na obra, ou seja, de que lugar e de que modo vem sua fala, como é construída e passada a sua percepção a respeito de Capitu. O discurso do narrador parte de um lugar que o evidencia como um cultuador do modo patriarcalista, que silencia as mulheres, assim como é o caso da personagem Capitu. Além disso, foi possível identificar as relações entre o discurso constituinte da literatura, o poder e o patriarcalismo, formando uma teia que subalterniza as figuras femininas, uma vez que, na obra em questão, elas estão sob a perspectiva única do dono e senhor da narrativa. A pesquisa é de cunho qualitativo e bibliográfico e para alcançar o objetivo buscamos estudos basilares como os de Dominique Maingueneau (2006), Mikhail Bakhtin (2002), Spivak (2010), Alfredo Bosi (1992), John Gledson (1991), Mariza Corrêa(1981), John Kenneth Galbraith (1999), Michel Foucault (2007, 2008), Ruth Silviano Brandão (2006), Robert Schwarz (1991), Rosemarie Muraro (2015), entre outros. A partir das análises, foi possível observar conceitos e ponderações sobre o patriarcalismo e as estratégias discursivas de Bento Santiago, como e com quais finalidades o narrador se coloca. O estudo está divido em três partes, na primeira tentamos entender como se configura o patriarcalismo e suas relações de poder. Depois, fizemos um breviário da posição da mulher na literatura brasileira e conhecemos também algumas mulheres machadianas. Finalizando o trabalho, procuramos entender como se revela o discurso literário e como Bentinho constrói esse discurso a respeito de Capitu. Ao longo da pesquisa pudemos perceber que a figura de Capitu é subalternizada por esse discurso de Bento, que a coloca como diabólica e sedutora que vai de encontro a mulher anjo que a sociedade tanto idealiza.