Licenciatura em Letras (UAST)

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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

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    Escrever na sala de aula: uma análise no processo de ensino da língua portuguesa
    (2020-10-28) Medeiros, Romero Rodrigues de; Berto, Jane Cristina Beltramini; http://lattes.cnpq.br/5158679260858327; http://lattes.cnpq.br/1838617822290322
    Este trabalho tem por objetivo compreender o percurso do ensino da escrita, sobretudo a produção textual escolar, e de que forma as práticas pedagógicas realizadas podem contribuir para esse ensino nas aulas de língua portuguesa, em uma escola estadual na Paraíba. Para tanto, buscamos embasamento teórico em Soares (2002), Geraldi (1996, 1997); Berto (2016, 2018); Bakhtin (2000), Marcuschi, (1999) Zanini (1999) e demais pesquisadores que tratam e refletem sobre a temática em evidência. Apresentamos o Estado de Arte no intuito de investigar o que tem sido discutido a respeito da escrita e ensino na atualidade e, buscamos averiguar na sala de aula as práticas pedagógicas e percepções das docentes sobre do ensino da produção textual. Para isso, realizamos uma pesquisa-ação de base qualitativa, nos 3º anos da Escola Cidadã Integral Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Princesa Isabel-PB. Quanto os procedimentos metodológicos empregamos a triangulação dos dados, pois analisamos os professores, as práticas pedagógicas, e as propostas do livro didático direcionadas ao ensino da escrita, cuja coleção do 3º ano Língua Portuguesa: Linguagem e interação dos autores (FARACO; MOURA; MARUTO JR. 2016) e apresentamos, por fim, as produções como resultados da prática docente. Assim, os primeiros resultados confirmam a hipótese de que tanto os materiais didáticos quanto as práticas pedagógicas não contemplam todo o processo de ensino da produção textual, uma vez que não são realizadas todas as etapas necessárias para a realização da produção textual escrita, de modo que a revisão e reescrita são sugeridas no LD e na sala de aula a correção adotada pelos professores é avaliativa, sem possibilidades da autoavaliação.
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    Leitura: análise de suas implicações para o processo de apropriação da escrita
    (2019) Souza, Tatiane Dark dos Santos; Berto, Jane Cristina Beltramini; http://lattes.cnpq.br/5158679260858327; http://lattes.cnpq.br/2227300265506033
    Este trabalho tem como objetivo desenvolver algumas considerações relacionadas à leitura enquanto processo de apropriação da escrita voltadas especificamente para uma turma de 3° ano do Ensino Fundamental, vinculada à Rede Municipal da cidade de Santa Cruz da Baixa Verde-PE. Para tanto buscamos embasamento nos seguintes teóricos, Antunes (2006), Bakhtin (2003), Cagliari (2007), Freire (2006), Menegassi (2010), Ruiz (2013), Serafini (1989), Tardif (2007), entre outros pesquisadores que refletem sobre a temática. Apresentamos ainda o estado da arte que tem como intuito investigar aspectos que tem sido discutido nos últimos cinco anos sobre a leitura e escrita vinculada ao estudo de gêneros também trabalhados na produção revisão e reescrita de textos em sala de aula, fomentando a pertinência da prática reflexiva. O procedimento metodológico contou com a pesquisa-ação, descritiva e qualitativa, caracterizada como estudo de caso, que em alguns aspectos descreve as ações realizadas no exercício pedagógico diário e reflexivo no qual o docente faz análise da própria prática. Vivenciada na Escola Municipal Otacílio Carlos de Alencar, a pesquisa teve como procedimento pedagógico a análise das produções textuais dos alunos, realizadas a partir dos gêneros tira e carta. Assim, notamos que tanto os procedimentos de correções, que propiciam ao aluno uma interação maior com o texto produzido, fomentando a leitura deste para que posteriormente haja a interação do aluno com o próprio texto a fim de melhorá-lo, quanto a prática reflexiva docente podem auxiliar no processo de ensino aprendizagem quando utilizados de maneira dialógica, ocorrendo a interação aluno/professor como também aluno/texto. Nesse sentido, verificamos que a proposta metodológica para correções ainda é um fator desconhecido na prática docente, de forma que concluímos que este seria um aspecto a ser fomentado em formações vinculadas a prática de escrita em sala de aula.
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    As formas da função acusativa em cartas de amor do Sertão Pernambucano: entre variação e tradição discursiva
    (2019) Silva, Antonia Caroline Alves da; Ataíde, Cleber Alves de; http://lattes.cnpq.br/4301066659702331; http://lattes.cnpq.br/3875671872212548
    O presente trabalho objetiva investigar as formas de referência ao interlocutor na função acusativa, em cartas amorosas escritas na década de 50, do século XX. Quanto ao material de análise, utilizamos um corpus composto por 22 cartas de amor escritas por pessoas não ilustres do sertão pernambucano, sendo 21 missivas narradas por um missivista masculino e 1 carta redigida por uma missivista feminina, já previamente coletadas pelos membros do projeto Para a História do Português Brasileiro – Equipe Regional de Pernambuco. Para tanto, nos baseamos nas orientações teórico-metodológicas da Sociolinguística Histórica e do conceito de Tradições Discursivas. Metodologicamente, realizamos a identificação dos contextos de ocorrência das formas acusativas de referência ao interlocutor, obtendo um total de 64 dados, distribuídos da seguinte maneira: 58 ocorrências do clítico te, 4 dados de lhe e 2 registro de você. No que se refere aos fatores selecionados, a saber, relação entre o acusativo e o sujeito, bem como a posição do acusativo, obtivemos os seguintes resultados quanto ao primeiro fator: i) em relação às cartas em que o tu figurou como estratégia exclusiva, o clítico te foi categórico, com 18 dados; ii) nas missivas com uso exclusivo de você foram registradas as formas alternantes acusativas te, lhe e você apresentando 9, 3 e 2 dados, respectivamente; iii) nas cartas com uso variável de tu e você, o clítico te também foi a estratégia mais produtiva, com 24 dados em detrimento de 1 ocorrência do clítico lhe; iv) nos contextos sem referência à segunda pessoa, o clítico te figurou como estratégia categórica, apresentando 7 dados. No que se refere à colocação pronominal, obtivemos 50 dados de próclise e 14 dados de ênclise. Quanto aos contextos favoráveis à colocação pronominal do acusativo posposto ao verbo, registramos os seguintes casos: i) início de sentença; ii) verbo no infinitivo. Dessa forma, nossa pesquisa vai ao encontro do que Lopes et al. (2018) afirmam, ao observarem que o você entrou no paradigma de 2ª pessoa efetivamente como sujeito, porém, nas demais funções sintáticas, ele sofre certa resistência, posto que observamos a predominância do clítico te nas missivas analisadas, independentemente do tipo de sujeito empregado. Além disso, observamos a preferência pela colocação do acusativo na posição pré-verbal, o que vai ao encontro de resultados obtidos em estudos realizados em outras regiões brasileiras (SOUZA, 2014).