Bacharelado em Agronomia (UAST)

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    Manejo de corte da palma forrageira: entendendo a dinâmica de crescimento e o efeito na eficiência de produção
    (2021-02-23) Santos, João Pedro Alves de Souza; Silva, Thieres George Freire da; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; http://lattes.cnpq.br/5426749144869447
    Práticas culturais como o manejo de corte podem auxiliar na dinâmica de crescimento de espécies forrageiras. O entendimento destas técnicas auxilia a na produção de alimentos de modo a reduzir os impactos decorrentes das mudanças do clima. Este estudo investigou o efeito do manejo de corte da palma para entendimento da relação fonte-dreno e sua influência na dinâmica de crescimento e acúmulo de biomassa pela cultura. O experimento foi conduzido no “Centro de Referência Internacional de Estudos Agrometeorológicos de Palma e outras Plantas Forrageiras”, situado na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, município de Serra Talhada. Foram utilizados os clones Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta (Haw.) Haw.) e a Miúda (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck). O plantio foi realizado em outubro de 2018 com espaçamento 1,25 x 0,2 m, a irrigação foi realizada através do sistema de gotejo com emissores espaçados a 0,20m entre eles, vazão de 1,51 L h-1 à uma pressão de 1 atm. a água utilizada possuía condutividade elétrica de 1,51 dS m-1 . A lâmina de irrigação foi baseado no percentual (120%) da evapotranspiração da cultura (ETc), sendo a ETc, a relação entre a evapotranspiração de referência (ETo) e o coeficiente da cultura (Kc). O delineamento usado foi de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x2: Orelha de Elefante Mexicana e Miúda, com e sem a adoção do manejo de corte (FONDREN), totalizando quatro tratamentos, com quatro repetições. Após seis meses, o arranjo mudou para 2x2x2, incluindo as intensidades de corte, aplicado nas duas fileiras da direita de cada parcela. O manejo de corte foi renovado nas parcelas com FONDREN, nas parcelas sem o manejo FONDREN, foi empregado um desbaste, mantendo cladódios de 1° ordem. De início, o manejo foi aplicado com base no número de cladódios de 2° ordem (Plantas com até 3 cladódio de 2° ordem, foi retirado 1 cladódio; plantas com 4 e 5 cladódios de 2° ordem, foram retirados 2 cladódios). Na segunda fase, o corte foi baseado no número de ramificações (Plantas com até 3 ramificações, foi retirado uma; plantas com 4 e 5 ramificações foram retiradas duas). Foram coletadas medidas biométricas, amostragens de biomassa para cálculo das taxas de crescimento e acúmulo de matéria seca. Os resultados indicaram que o manejo FONDREN proporcionou uma alta taxa de emissão de cladódio para os dois clones, o clone OEM possui características que resultam em altos valores de rendimento em relação aos outros clones de palma forrageira, o manejo de corte (FONDREN) cooperou na maximização dos rendimentos finais da OEM, resultando nos melhores valores (p<0,05) de acúmulo de matéria fresca e seca. O FONDREN com as intensidades de cortes, proporcionou um alto acúmulo de matéria seca entre os momentos de cortes. O clone Orelha de Elefante Mexicana quando submetida ao manejo FONDREN, encurtou, em aproximadamente 2 meses, o período da segunda fenofase (F2), o que sugere uma antecipação do momento ideal de colheita, e propiciou os melhores rendimentos de matéria fresca e seca quando comparado ao clone Miúda.