Bacharelado em Agronomia (UAST)
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Item Trocas gasosas e fluorescência da clorofila em milheto (Pennisetum glaucum) sob adubação orgânica e irrigação com águas cinzas(2022-10-18) Barros, Fernando Isaias de; Souza, Eduardo Soares de; http://lattes.cnpq.br/8125009165007422; http://lattes.cnpq.br/9708061315957975A região semiárida brasileira é marcada por baixas precipitações, longos períodos secos e pouca disponibilidade de forragens nativas. O déficit hídrico e a carência de nutrientes são os principais fatores envolvidos na baixa produção de fitomassa. Nesse sentindo, a implementação de forragens tolerantes ao déficit hídrico é necessária para a manutenção dos rebanhos. O reuso de água residual na irrigação é uma alternativa para o manejo de pequenas áreas irrigadas, tanto por aumentar a disponibilidade de água na propriedade, quanto por fornece nutrientes para as plantas. A literatura mostra que a adubação orgânica reduz os efeitos de estresses abióticos como o estresse hídrico. Os diferentes tipos de estresses podem afetar as trocas gasosas e o fotossistema II, assim a inflorescência da clorofila é um bom indicador estresse não destrutivo nas plantas. Diante disso, objetivou-se avaliar o comportamento das trocas gasosas (assimilação de CO2, condutância estomática, transpiração e concentração interna de CO2) e da inflorescência da clorofila em plantas de milheto (Pennisetum glaucum) sob diferentes lâminas de irrigação com água residual (água cinza) com e sem a presença de esterco bovino. O estudo foi conduzido no período de setembro a novembro de 2017 em delineamento de blocos casualizados (4 x 2) com três repetições, sendo o primeiro fator a lâmina de irrigação (25, 50 ,75 e 100% da água disponível do solo) e como segundo fator a presença do esterco bovino (0 e 34 Mg ha-1 ). As trocas gasosas e a fluorescência da clorofila foram avaliadas aos 15, 30, 45 e 60 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT). O estresse hídrico somente causou efeito após os 45 DAT nas trocas gasosas e na fluorescência da clorofila. O esterco bovino proporcionou menores valores nas trocas gasosas aos 60 DAT. A lâmina de 25% causou redução nas trocas gasosas e fluorescência da clorofila.Item Influência do porta-enxerto na eficiência da atividade fotoquímica em mudas enxertadas de videira submetidas ao estresse salino(2019-07-12) Nunes, Adriana da Silva; Silva Sérgio Luiz Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/0173411400092352; http://lattes.cnpq.br/7066574850437767O acúmulo de íons salinos tóxicos (Na+ e Cl-) em plantas expostas à salinidade está associado à restrição fotossintética devido ao fechamento de estômatos e distúrbios estruturais e funcionais nos fotossistemas, afetando a atividade fotoquímica. A análise da dinâmica de emissão de fluorescência da clorofila fornece informações importantes acerca de distúrbios que efetivamente limitam a eficiência fotoquímica. Diante deste contexto, o presente estudo tem como objetivo avaliar os efeitos do porta-enxerto nas mudanças da atividade fotoquímica em mudas enxertadas de videira submetidas ao estresse salino. O experimento foi realizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada. As mudas de videira, variedade Itália enxertada sobre os porta-enxertos Itália (auto-enxertia) e IAC 572 (enxerto/porta-enxerto: Itália/Itália e Itália/IAC 572) foram submetidas à salinidade pela adição de NaCl (0, 50 e 100 mM) na solução nutritiva por 25 dias, em câmara de crescimento artificial (FITOTRON – Modelo SGC 120). Ao final do tratamento salino, foi mensurado o potencial hídrico e realizado o estudo de fotossíntese por meio de curvas de assimilação de CO2 (A/CI) e atividade fotoquímica em resposta à luz. Em seguida, as plantas foram coletadas e mensurada a massa seca de raízes, caules e folhas. O delineamento adotado foi o DIC em fatorial 2 x 3, duas combinações de enxerto/porta enxerto (Itália/Itália, Itália/IAC 572) e três doses de NaCl (0, 50 e 100 mM) com três repetições. Para análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva. As mudas da combinação Itália/Itália apresentaram menor intensidade de sintomas de toxicidade foliar, em relação à combinação Itália/IAC 572, quando expostas à salinidade. As duas combinações de Enxerto/porta-enxerto se adaptaram as condições de salinidade, de forma a reduzir os impactos causados, pelo tratamento salino. As mudas provenientes da auto-enxertia da Itália apresentaram maiores valores de NPQ, quando submetida ao tratamento de máxima salinidade, representando uma maior proteção do aparato fotossintético por meio da dissipação do excesso de energia, em relação as mudas da combinação Itália/IAC 572. Por meio do qP, do ф PSII e da ETR foi evidenciada a maior integridade do aparato fotoquímico em mudas da combinação Itália/Itália em condições de máxima salinidade, quando comparadas à combinação Itália/IAC 572. O comportamento da curva de fotossíntese (A) em relação a luz, demonstrou que mudas da combinação Itália/IAC 572 apresentam bons resultados na ausência de salinidade. Porém são relativamente mais sensíveis ao estresse salino do que as mudas da combinação Itália/Itália. Assim, o estudo mostra que o tipo de porta-enxerto pode ser um fator determinante para a produção de plantas enxertadas de videira visando resistência a salinidade.
