Bacharelado em Agronomia (UAST)
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Item Fenologia e adaptação da soja (Glycine max. L.) Cv. Brs tracajá, em Serra Talhada - PE(2022-10-11T03:00:00Z) Ferraz, Allisson Clênio Nogueira; Almeida, Rosa Honorato de; http://lattes.cnpq.br/4319299572657528; http://lattes.cnpq.br/8430240607231053A soja é uma das principais culturas agrícolas do Brasil, sendo plantada em todas as regiões do território nacional com as mais diferentes cultivares recomendadas para cada local. Objetivouse realizar uma análise fenológica e de adaptabilidade da soja (Glycine max. L) da cultivar BRS Tracajá, no munícipio de Serra Talhada – PE. O ensaio ocorreu foi desenvolvido durante os meses de julho à setembro de 2022, em área experimental na Universidade Federal Rural de Pernambuco - Unidade Acadêmica de Serra Talhada, -PE, microrregião do Vale do Pajeú, Estado de Pernambuco, em regime irrigado. Na semeadura da soja foi utilizada uma população de 200.000 plantas por hectare, com dez plantas por metro linear e 0,50 m entre linhas. A aérea do ensaio foi composta por 14 linhas úteis de sete metros de comprimento. Para o acompanhamento da fenologia foram observadas as plantas toda a área, desde a emergência (VE) até o florescimento pleno (R1), quando foram coletadas as variáveis agronômicas (altura de plantas, comprimento radicular, altura da primeira ramificação, números de folhas, flor e de nós; massa seca e massa fresca das partes aéreas e radiculares) em sete das 14 linhas úteis (sete grupos de 25 plantas). Tanto as informações fenológicas da soja BRS Tracajá quanto as informações agronômicas foram relacionadas às variáveis climatológicas, obtidas ao longo do período de ensaio, para compreender o comportamento da cultura no local de estudo. O ensaio revelou que no município em época de estudo, a soja BRS Tracajá apresentou alongamento da fase vegetativa durando até 48 dias (VE a V10). O início do florescimento (R1) e o florescimento pleno ocorreu aos 52 e 58 dias, respectivamente.Item Influência do uso de biofertilizante a base de esterco caprino (BioCapri) na dinâmica de crescimento e produção de palma forrageira no semiárido brasileiro(2021-02-23T03:00:00Z) Leite, Renan Matheus Cordeiro; Silva, Thieres George Freire da; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; http://lattes.cnpq.br/9490242836620362Diversos problemas vêm ameaçando a segurança alimentar no mundo, o que se torna ainda mais preocupante em localidades vulneráveis climaticamente, sendo necessário a adoção de práticas de resiliência agrícola para mitigar os efeitos das mudanças climáticas na cadeia produtiva em regiões semiáridas. A palma forrageira se torna uma boa alternativa para a produção de forragem devido a sua alta adaptação às condições climáticas adversas, além de ter baixo custo de produção, a adubação orgânica pode proporcionar um incremento no desempenho agronômico da cultura. Mantendo-se a oferta de alimento para os rebanhos em épocas de estiagem. Este trabalho investigou a aplicação de técnicas sustentáveis e de baixo custo a cultura da palma forrageira no Semiárido brasileiro, visando um gerenciamento eficiente dos recursos, incremento de produtividade e melhor entendimento na dinâmica de crescimento. Foram avaliados dois clones de palma forrageira, Miúda (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck) e Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta (Haw.) Haw.), conduzindo-se em vasos e submetidos a cinco doses de biofertilizante líquido a base de esterco caprino (BioCapri), sendo 0, 50, 100, 150 e 200 mL planta-1 mês-1 ) e uma dose de esterco caprino (180 cm3 planta-1 ). Avaliações biométricas mensais foram realizadas durante o período experimental para avaliar o crescimento e desenvolvimento da palma forrageira, obtendo-se altura e largura da planta, número de cladódios e comprimento, largura, perímetro e espessura dos cladódios. A produtividade da palma forrageira foi obtida por meio de um único evento de biomassa, sendo realizada ao fim de cada ciclo. Para estabelecer a fenologia da palma forrageira, o início de uma nova fase foi considerado quando a taxa de produção de uma determinada ordem de cladódios foi ultrapassada pela taxa de produção de cladódios da ordem subsequente. Avaliaramse a eficiência do uso da radiação e da água. Verificou-se que o esterco e as doses de biofertilizante liquido aplicadas (0, 50, 100, 150 e 200 mL) não afetaram a maioria das variáveis biométricas analisadas, porém, o fator clone se diferenciou devido às características intrínsecas dos clones, onde o clone OEM se sobressaiu em variáveis como CC, LC, PC, AC e IAF. Apesar do clone MIU apresentar uma menor interceptação de radiação, observou-se uma melhor capacidade de conversão em biomassa devido ao conteúdo de MS superior desse clone. O aporte de biofertilizante, assim como o uso de esterco caprino não causaram efeitos significativos no rendimento de forragem, porém o clone se diferenciou decorrente às suas características intrínsecas. O desenvolvimento de pesquisas futuras com palma forrageira e suas eficiências dos recursos naturais são essenciais para documentar, e descrever as relações dessa cultura com as condições ambientais e de fertilidade do solo.Item Caracterização fenológica e qualidade de frutos de umbuzeiro em clima semiárido do estado de Pernambuco(2019-07-10T03:00:00Z) Dores, Tamires Eduvirgem das; Ataíde, Elma Machado; http://lattes.cnpq.br/2422663252620574; http://lattes.cnpq.br/5487942250380238O umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda Câmara) é espécie pertencente à família Anacardiaceae, endêmica do Semiárido brasileiro, não existindo relatos da sua ocorrência em outras regiões do planeta. A planta tem grande importância socioambiental e econômica para o bioma caatinga, pois sobrevive muito bem às condições hostis do clima semiárido. No entanto, os estudos com esta frutífera são escassos em todos os âmbitos da pesquisa. Notadamente no que se refere a seu comportamento fenológico e qualidade dos frutos, com isso, objetivou-se com este trabalho caracterizar os estádios fenológicos e qualidade de frutos de umbuzeiro em clima semiárido do estado de Pernambuco. O experimento foi realizado com a cultura do umbuzeiro, no período novembro de 2017 a abril de 2018, utilizando-se três acessos adultos, situadas no Parque Estadual Mata da Pimenteira, município de Serra Talhada-PE. A caracterização física e físico-química dos frutos foi realizada no Laboratório de Química da Universidade Federal Rural de Pernambuco da Unidade Acadêmica de Serra Talhada. Os dados foram obtidos do INMET e avaliados por meio de estatística descritiva, onde cada valor representa as médias e o desvio padrão para as variáveis estudadas por planta e a correlação simples entre a duração de cada estágio fenológico (em dias) e cada variável no período do estudo. Para avaliação da fenologia do umbuzeiro no ciclo agrícola, 2017/18, realizou-se as avaliações do número de dias do florescimento à frutificação, seguido do número de dias da frutificação a colheita. Analisou-se também a curva e taxa de crescimento dos frutos. Para as avaliações da qualidade dos frutos determinou-se os seguintes atributos físicos: Diâmetro (mm), comprimento (mm), formato, massa (g) e rendimento do fruto (%), polpa, casca e caroço. Para os atributos de físico-químico determinou-se: o teor de sólidos solúveis (SS %) e índice tecnólogo. Nas condições Semiárido pernambucano a média do número de dias entre a formação dos frutos e colheita para os três acessos avaliados foram de aproximadamente, 129,3 dias e o período médio entre a antese floral e a formação dos frutos foi de 3,5 dias. A curva que representa o crescimento dos umbus, teve comportamento sigmoidal. Com relação aos atributos de qualidade o acesso três, foi a que apresentou o maior rendimento de polpa, (72,63%, ± 2, 46 %), enquanto que o acesso dois apresentou o menor valor (65,56%, ± 5,62 %). O teor médio de sólidos solúveis para os frutos dos três acessos foi 14,33 %. Portanto, há potencial para comercialização dos frutos dos acessos de umbuzeiros estudados no mercado de frutas frescas. Por ser uma frutífera passível de exploração econômica e possuir alto potencial de produção em condições Semiárida, esta, se constitui numa ótima alternativa para promover a melhoria da renda dos agricultores familiares, que produzem sob a condição de sequeiro, justificando a necessidade de maior atenção para cultura. Diante disto, entende-se que para haver a exploração comercial da cultura do umbuzeiro, é necessário que se fomente a realização de mais pesquisas, capazes de gerar informações que chegue a população alvo.
