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    Utilização de ômega 3 e 6 na alimentação de cães
    (2020-11-05) Silva, Izadora Emanuelle Oliveira da; Lima, Tayara Soares de; http://lattes.cnpq.br/3100045021780173; http://lattes.cnpq.br/0216194620740503
    A ausência de nutrientes essenciais traz, no futuro, doenças que podem comprometer não só a saúde, mas a vida dos animais. Os ácidos graxos (AG) são componentes lipídicos e se encontram distribuídos em todos os tecidos, principalmente nas membranas celulares e células de gordura. Dentre esses os classificados como essenciais como os Ácidos Graxos poli-insaturados n-3 e n-6 são classificados essenciais. O feto e até mesmo os filhotes após os primeiros dias do nascimento não são capazes de sintetizar ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa (ômega 3 e 6), tendo sua necessidade suprida pela placenta e pelo leite da cadela caso seja suplementado. Filhotes de cães em crescimento necessitam de uma porcentagem de 0,08 % de Ácido alfa-linolênico. Os cães em manutenção necessitam de uma porcentagem menor. Os ácidos graxos ômega 3 e 6 atuam no suprimento de energia concentrada, reserva de energia no organismo animal, fonte de ácidos graxos essenciais, importante para o sistema nervoso, isolante natural ao meio ambiente. Sua ausência pode causar, redução do crescimento, pior eficiência alimentar, pele seca, dermatite, queda de pelos, retardo na maturidade sexual, menor fertilidade, acumulo de gordura no fígado, menor recuperação em períodos de convalescência, baixa resistências a várias doenças como coronárias e câncer. Esses ácidos possuem insaturações separadas por um carbono metilênico e enumeradas a partir do grupo final metil, podendo ser também enumerada a partir da carboxila de acordo com a designação delta sendo empregada a designação nutricional n. Os ácidos também podem influenciar nos níveis de triglicerídeos e colesterol. Esses também são responsáveis pela produção de eicosanóides e prostaglandinas. Objetivou-se realizar uma revisão bibliográfica sobre o uso de ácidos graxos na nutrição de cães, buscando documentar o desenvolvimento de pesquisas em relação a esse nutriente essencial.
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    Perfis de ácidos graxos do leite em animais de interesse zootécnico: revisão literária
    (2022-06-02) Carvalho, Paloma Adolfo de; Soares, Luciana Felizardo Pereira; http://lattes.cnpq.br/4071178363761831
    O leite é um produto que apresenta grande consumo no mundo. Ele é utilizado para a alimentação em várias comunidades, bem como também é um ingrediente importante para ser usado com vários tipos de pratos. Assim, as gorduras do leite e os produtos lácteos são importantes fontes de nutrientes e energia para a população. Diferentes espécies animais produzem leite de qualidade, com diferentes composições de ácidos graxos, pois a composição da dieta de um ruminante é um dos fatores que pode causar alterações nos ácidos graxos do leite. Assim, a modificação direcionada das dietas de ruminantes pode ser usada para a produção de leite com um perfil de ácidos graxos desejável. Um foco na melhoria da nutrição desses animais implica diretamente no seu produto final.
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    Extração e caracterização de extratos lipídicos obtidos da biomassa de Tetradesmus (Scenedesmus) obliquus com propriedades antimicrobianas
    (2021-07-15) Ferreira, Millena Patrício do Nascimento; Bezerra, Raquel Pedrosa; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/1713734083159044
    As microalgas têm se tornado uma fonte promissora de energia renovável, além de fornecerem bioativos a partir de carboidratos, proteínas, vitaminas e lipídios. Os lipídios desempenham diversas funções biológicas e são fundamentais para a sobrevivência da maioria dos seres vivos. A extração é uma etapa importante do processo de obtenção de lipídios a partir da biomassa microalgal e pode ser realizada de diferentes formas a fim de alcançar maior rendimento e custo-benefício. Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de realizar a extração e caracterização do extrato lipídico da biomassa de Tetradesmus obliquus e avaliar sua propriedade antimicrobiana. A microalga foi cultivada em frascos de Erlenmeyers por 15 dias até atingir a fase estacionária de crescimento celular. A biomassa seca permaneceu em contato por 48h com solventes de diferentes polaridades: hexano, acetato de etila e etanol P.A. Posteriormente, a partir dos extratos foi determinado o rendimento de lipídios e o perfil dos ácidos graxos por cromatografia gasosa. Os extratos de hexano (EHT), acetato de etila (EAT) e etanol (EET) foram submetidos à atividade antimicrobiana nas concentrações de 100, 50, 25, 12,5, 6,25 e 3,12 mg/mL frente às bactérias Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli. O solvente acetato de etila obteve o maior rendimento em lipídios com 5.05±0.01% na primeira extração, enquanto o EHT obteve 3.50±0% e o EET rendeu 1.30±0%. Em uma segunda extração o EAT teve resultado superior em rendimento com 11.1±0% e o EET conseguiu atingir 4.40±0.01%, apresentando melhor resultado na reextração. Os ácidos graxos essenciais mais presentes nos extratos foram o ácido palmítico (18.7% a 20.6%), [alfa]-linolênico (15,4% a 19,9%) e ácido oleico (5,74% a 8,93%), sendo estes mais presentes no extrato EHT e EAT. O EAT conseguiu atingir melhor resultado inibindo o crescimento de todas as bactérias até a menor concentração. EHT teve resultado positivo até a concentração de 6,25 mg/mL e o EET apenas conseguiu inibir totalmente o crescimento da bactéria E. coli na concentração de 100 mg/mL. Até o momento, pode-se concluir que o solvente acetato de etila é mais adequado para extração de lipídios de T. obliquus com atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli.
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    Avaliação das concentrações dos ácidos e ésteres graxos na produção de biodiesel de óleo de soja por transesterificação alcalina
    (2019-02-05) Gusmão, Amanda de Sena; Souza Filho, Manoel de Farias; Silva, Benjamim Henrique de Lima e; http://lattes.cnpq.br/9229641856436016; http://lattes.cnpq.br/2399784507334824; http://lattes.cnpq.br/3454183782800995
    O biodiesel é um biocombustível alternativo ao diesel de petróleo. É constituído por uma mistura de ésteres monoalquílicos de ácidos graxos. Normalmente é obtido por transesterificação alcalina de oleaginosas ou gordura animal com álcoois de cadeias curtas como o metanol e o etanol. A transesterificação para produção de biodiesel é um processo que envolve efeitos de transferência de massa e de reação química. Nesse sentido, álcoois (metanol ou etanol) e óleo de soja refinado foram misturados na razão molar álcool:óleo de 6:1 e agitados à temperatura de 60 °C com velocidade de agitação de 600 rpm a fim de se analisar a transferência de massa dos ácidos graxos individuais que compõem o óleo de soja para fase álcool, tendo em vista o processo de transesterificação para a obtenção de biodiesel. Amostras da fase álcool foram coletadas ao longo do tempo, transesterificadas usando método analítico e analisadas por cromatografia gasosa. No processo reativo, biodiesel foi produzido a partir de óleo de soja refinado, utilizando os álcoois metanol e etanol. Operou-se os experimentos nas condições especificadas acima, utilizando hidróxido de sódio como catalisador na concentração de 0,5 % (m/m) em relação ao óleo. As evoluções das concentrações de ésteres alquílicos (biodiesel) ao longo do tempo foram obtidas por análises em cromatografia gasosa. Análise comparativa foi feita da avaliação temporal e dos rendimentos dos ésteres graxos individuais. A análise dos resultados mostrou que os ácidos graxos em maiores concentrações na matéria-prima (C16:0; C18:1; C18:2) alcançaram maiores níveis de transferência de massa na fase álcool (etanol; metanol). Nos sistemas reativos, observou-se que os ésteres de ácidos palmíticos e linoléicos foram favorecidos no processo enquanto que os de ácidos oléicos apresentaram menor reatividade.