01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)
URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/1
Navegar
2 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Indicadores higiênico-sanitários identificados em águas envasadas, comercializadas na Região Metropolitana de Recife (PE)(2021-12-07) Santana, Shirlayne Ferreira de; Pires, Edleide Maria Freitas; http://lattes.cnpq.br/0468713660747009; http://lattes.cnpq.br/2120632629049039Nos últimos anos, o crescente aumento do consumo de água mineral envasada no Brasil é um fato que tem sido estudado por pesquisadores de diferentes regiões do país. As justificativas possíveis para o caso mantêm relação com o fato de a água envasada transmitir proteção à saúde. Estudos confirmam diferentes níveis de contaminações nesse tipo de água. Para assegurar a saúde dos consumidores, se faz indispensável que a comercialização desse produto atenda a um padrão de qualidade. A exemplo disso, órgãos como o Ministério da Saúde (MS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabelecem parâmetros microbiológicos para águas minerais naturais envasadas destinadas ao consumo humano. Por diversas razões, considera-se importante a informação sobre indicadores higiênicos- sanitários presentes na água envasada. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade microbiológica de águas envasadas comercializadas na Região Metropolitana do Recife (RMR) por meio de análise microbiológicas dos indicadores higiênico-sanitários: Pseudomonas aeruginosa e Coliformes. Foram avaliadas aleatoriamente 9 diferentes marcas de água envasada em garrafões de 20L, codificadas como A, B, C, D, E, F, G, H e I. De cada marca foram coletadas 5 amostras no período correspondente a agosto de 2018 e junho de 2019, totalizando 45 amostras. Para a detecção dos microrganismos, utilizou-se métodos validados pelo Standard Methods for the Examination of Waterand Wastewater, publicado pela American Public Health Association (APHA), pela American Water Works Association (AWWA) e pela Water Environment Federation (WEF). Os resultados obtidos confirmaram a presença de Pseudomonas em 64% das amostras e de Coliformes em 66% das amostras, o que nos levaram a concluir que Pseudomonas aeruginosa e Coliformes podem ocorrer em água mineral natural envasada em garrafões de 20 litros comercializada na RMR; que um número expressivo de marcas se apresentam inseguras quanto a presença de microrganismo indicadores das condições higiênico-sanitárias; que o nível de contaminação por Pseudomonas aeruginosa e Coliformes, varia entre as diferentes marcas de águas envasadas e que apesar do que foi constatado, podemos encontrar no mercado da RMR, marcas de água mineral consideradas seguras, quanto ao aspecto microbiológico. Tais resultados são considerados preocupantes, uma vez que a procura por água envasada se deve, sobretudo, pela segurança aparentemente garantida.Item Análise dos fatores e parâmetros analíticos da água potável de uma empresa pública de Pernambuco(2021-07-16) Amaral, Maria Conceição Dutra do; Pires, Edleide Maria Freitas; http://lattes.cnpq.br/0468713660747009A quantidade de água disponível no planeta, seja em coleções superficiais ou em profundidade, é suficiente para atender as necessidades da população mundial. Problemas existem em relação à distribuição reservatórios naturais X densidade populacional, uma vez que não há equivalência entre quantidade de água disponível e a densidade populacional. Além disso, usos indevidos e indesejáveis agressões às fontes de água têm tornado a água doce do planeta inadequada para seu aproveitamento na sua forma natural. A água é indispensável para tudo e para todos: consumo alimentar, agricultura e pecuária e até para o turismo e lazer. Das fontes disponíveis, as subterrâneas são, atualmente, as que oferecem maior garantia da qualidade, por esta razão são muito usadas para consumo humano e produção industrial, seja de alimentos, medicamentos e usos gerais. O presente trabalho de conclusão de curso (TCC) teve por objetivo analisar as características físico-químicas e microbiológicas da água potável usada para consumo dos funcionários de uma empresa pública do Estado de Pernambuco, com base na avaliação das boas práticas implementadas, bem como a possibilidade de implantação do sistema APPCC. Á água utilizada pela empresa é de origem subterrânea, oriunda de um poço artesiano. Nos meses de julho a novembro de 2020 foram analisados documentos relativos aos parâmetros físico-químicos e microbiológicos e às boas práticas adotadas desde a captação da água até o ponto de distribuição a fim de julgar conformidades com os padrões legais estabelecidos para água de consumo alimentar. Foram analisados os parâmetros físico-químicos: pH, turbidez, cor, e cloro residual livre e microbiológicos: bactérias heterotróficas, Coliformes totais e Escherichia coli, conforme métodos validados por SMWW. Os resultados demonstraram carga microbiana nos pontos pesquisados e nos 3 tipos de microrganismos analisados (<1,0 a 7,9x10 UFC/mL para heterotróficos, < 1,0 UFC/mL para Coliformes totais e <1,0 UFC/mL para E. coli) bem inferior ao máximo permitido pela legislação em vigor, ou seja 500 UFC/mL, ausência/100mL e ausência/100mL, respectivamente. Quanto aos parâmetros físicos e de pH observou-se variações: pH= 5,3 a 6,6; Cor= 10 a 44uH; Turbidez= 1 a 8 UT e Cloro residual livre= 0,02 a 0,66mg/L). Tais resultados permitiram concluir que: em todos os pontos analisados e durante o período estudado, a água usada na empresa atende aos padrões de potabilidade para os parâmetros físico-químicos e microbiológicos; que o tratamento de água empregado na empresa pública do estado de Pernambuco, constando das etapas de desinfecção, filtração, estocagem e distribuição, é suficiente para atender às exigências de potabilidade para água de consumo humano; que o sistema de monitoramento físico-químico e microbiológico usado pela empresa é suficiente para evidenciar e garantir a qualidade da água; que inconstâncias observadas nos resultados dos parâmetros físico-químico de pH, cor, turbidez e cloro residual livre não comprometeram a qualidade da água para consumo humano estabelecida na Portaria Nº 2.914 de 12/12/2011.
