01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)

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    Relatório do Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), realizado na Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco e na clínica médica de pequenos animais do Hospital Veterinário Pet Dream: poliartrite em felino com FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) - Relato de caso
    (2020-11-05) Alves, Katiany Maria de Vasconcelos; Santos, Edna Michelly de Sá; http://lattes.cnpq.br/5706618430575429; http://lattes.cnpq.br/6994502354973709
    O relatório do estágio supervisionado obrigatório tem o objetivo de apresentar as atividades realizadas na Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (ADAGRO) e na Clínica Médica de Pequenos Animais do Hospital Veterinário Pet Dream, nos períodos de 02 de março a 17 de abril de 2020 (total de 216 horas) e de 20 de agosto a 02 de outubro de 2020 (204 horas), respectivamente, somando a carga horária de 420 horas exigidas pela disciplina. Nesse primeiro período, o estágio esteve voltado ao acompanhamento de fiscalizações em estabelecimentos que comercializam Produtos de Origem Animal, no sentido de se fazer cumprir exigências normativas que visam a qualidade e a segurança de alimentos, análise de normas e croquis de construção e reformas para adequação dos estabelecimentos à norma. No segundo momento, em estágio no Hospital Veterinário Pet Dream, houve o acompanhamento da rotina da clínica médica e da emergência de pequenos animais em 170 atendimentos de caninos e 58 de felinos. O estágio ampliou a visão quanto à atuação do médico veterinário e acrescentou mais experiências na área médica de pequenos animais, tendo sido possível corroborarem alguns conhecimentos teóricos adquiridos durante a graduação, o que é fundamental para o início da vida profissional. Ademais, o relatório também tem a finalidade de relatar um caso de poliartrite em felino com FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina). Trata-se de gato resgatado, sem raça definida, 5 kg, macho, não castrado, com acesso à rua, queixa inicial de dor, claudicação do membro torácico esquerdo, febre e, com aproximadamente um mês, prostração, hipertermia, anorexia, emagrecimento, desidratação, dor intensa, aumento de temperatura e edema em articulações de membro torácico esquerdo, de membro pélvico esquerdo e de coluna. O hemograma apresentou leucocitose, linfopenia e neutrofilia, com desvio à esquerda, e, o bioquímico, aumento de gamaglutamiltransferase. Na radiografia foi observado discreto aumento em opacidade de tecidos moles em região de úmero esquerdo, principal diferencial (inflamação). No teste imunocromatográfico foi detectado anticorpo anti-FIV. O animal fez fluidoterapia. O tratamento estabelecido foi clindamicina, meloxican, tramadol, interferon alfa-2a e suplemento, via oral. Em oito dias, o hemograma estava dentro dos padrões normais e o animal andava. Depois de mais alguns dias, o bioquímico normalizou, o gato deixou de claudicar completamente e recebeu alta supervisionada. A rápida resposta à terapia conservadora e a melhora clínica do animal sugerem que o quadro de poliartrite pode ter tido relação com a infecção pelo FIV.
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    Relatório do Estágio Supervisionado Obrigatório - ESO, realizado no CITEquin - Hospital de Cavalos de Paudalho - PE: relato de caso: artrite em potra da raça Quarto de Milha
    (2021-02-26) Pires, Denea de Araújo Fernandes; Batista, André Mariano; http://lattes.cnpq.br/5615914349535394; http://lattes.cnpq.br/9450254558963704
    O presente relatório teve como objetivo descrever a vivência durante o período do ESO e relatar um caso clínico de artrite séptica em uma potra da raça Quarto de Milha. O Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) é um componente curricular do curso de Bacharelado de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco, cujo propósito é permitir ao discente uma formação pautada na vivência profissional, na qual se pode colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. O ESO foi realizado no CITEquin – Hospital de Cavalos de Paudalho, na área de Clínica Médica e Cirúrgica de equídeos, no período de 17 de agosto de 2020 a 30 de outubro de 2020, perfazendo a carga horária total de 420 horas. O CITEquin é um Hospital particular que atende principalmente equídeos com serviço de 24 horas e internamento. A rotina começa às 07:00, na qual é realizado o exame clínico e medicação dos animais internados, cada paciente possui uma respectiva ficha na qual são anotadas todas as informações pertinentes. Durante o estágio foram acompanhados 39 casos, dos quais este relatório destacou a artrite séptica na articulação femorotibiopatelar esquerda em uma potra da raça Quarto de Milha. A estratégia terapêutica adotada foi a multimodal com uso de antibióticos sistêmicos e locais, anti-inflamatórios não esteroidais e condroprotetores, lavagem articular e infiltração local que foram importantes para a remissão do processo infeccioso/inflamatório e consequentemente para a cura da paciente. A vivência no ESO foi importante para a consolidação de conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso e durante o estágio de forma prática, além de possibilitar a experiência da rotina de um Médico Veterinário em um Hospital de Cavalos e que realiza também atendimentos à campo.
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    Doença de deposição de pirofosfato de cálcio em folivora e notoungulata do pleistoceno final do Brasil
    (2019-12-13) Silva, Rodolfo Costa da; Oliveira, Gustavo Ribeiro de; Barbosa, Fernando Henrique de Souza; http://lattes.cnpq.br/5535002746142941; http://lattes.cnpq.br/0511197435512022; http://lattes.cnpq.br/1731529335514698
    Doença por deposição de pirofosfato de cálcio (DDPC) é um tipo de artrite cristalina caracterizada pela presença de placas calcificadas refletindo, em direção a superfície articular, indentações nas superfícies articulares radiocarpais, ou concreções calcificadas sobre a superfície articular DDPC pode ser classificada como primária ou secundária, dependendo se há ou não relação com uma doença preexistente DDPC tem sido bem documentada em mamíferos da Megafauna do Pleistoceno Final do Brasil, especialmente em gliptodontes e preguiças-gigantes terrícolas. O objetivo deste trabalho é apresentar novos diagnósticos e a distribuição geográfica da DDPC em mamíferos extintos da Megafauna do Pleistoceno Final do Brasil. O material analisado pertence à coleção de Paleontologia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), os quais foram coletados em um depósito de tanque, localidade Serra do Medo, município de Caruaru, Pernambuco (8°6.8225'S 36°6.0349'W) e incluem: um calcâneo (UFRPE - 4981), uma costela (UFRPE - 5547) e um fragmento de escápula (UFRPE - 4982) de Eremotherium laurillardi (Xenarthra, Folivora) e a porção distal de uma fíbula de Toxodon sp. (Notoungulata) (UFRPE - 4990). Cada espécime foi examinado macroscopicamente e o diagnóstico apresentado seguiu conforme literatura específica. O calcâneo (UFRPE - 4981) apresenta projeção óssea na extremidade superficial da faceta sustentacular próximo à área de inserção do tendão. Na faceta ectal, as projeções ósseas são encontradas na margem posterior e também, próxima ao poço de inserção do tendão. A costela (UFRPE - 5547) apresenta projeção óssea na borda da superfície capitular. O fragmento de escápula (UFRPE - 4882) apresenta projeções ósseas próximas ao centro da articulação, na cavidade glenoide e estão associadas a pequenas erosões ósseas. Na fíbula (UFRPE - 4990), é possível observar deposição de cálcio associados à DDPC na superfície articular da extremidade distal, também há pequenas erosões, de poucos milímetros, que podem estar relacionadas com outras doenças (e.g. espondiloartropatia). A presença dessas placas calcificadas sobre articulações é indicativa de DDPC. A causa dessa doença ainda é indefinida, porém, os animais da Megafauna afetados por DDPC – essencialmente gliptodontes e preguiças terrícolas – são predominantemente indivíduos de grande massa corporal e senis. Até então, foi diagnosticado DDPC em oito localidades diferentes, distribuídas no Nordeste do Brasil.