01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)

URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/1

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 6 de 6
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação do carvão ativado produzido da biomassa de graviola como adsorvente de corante têxtil
    (2023-09-21) Morandi, Lhorenzo; Barros, Ivoneide de Carvalho Lopes; http://lattes.cnpq.br/5272867419216787; http://lattes.cnpq.br/5356331961485386
    Sabe-se que as indústrias têxteis descartam uma grande quantidade de resíduos poluentes nas águas, e os corantes são um dos principais agentes poluidores, podendo acarretar sérios problemas ambientais. Estudo com carvão ativado produzido da biomassa residual tem demonstrado eficiência no processo de adsorção de corantes em água, isto porque o carvão ativado possui uma grande área superficial e microporosidade, o que reforça sua capacidade de remoção desses contaminantes. Nesse sentido, foi proposta a síntese do carvão ativado a partir da biomassa residual de graviola cuja aplicação como adsorvente de corantes, em meio aquoso, foi avaliada utilizando o corante têxtil preto Remazol B como modelo. Inicialmente, a biomassa de graviola, lavada com água corrente, seca e moída, foi caracterizada através de análise imediata, resultando em teores de umidade, de cinza e de materiais voláteis, de 6,32%, 3,18% e 75,7%, respectivamente, sendo qualificada como material com propriedades de adsorção e ainda apontando que a maior parte do material irá se decompor rapidamente no processo de combustão, facilitando-o. O carvão ativado de biomassa de graviola (CAG) foi preparado por meio da carbonização do resíduo da semente de graviola em forno mufla e ativação com ZnCl2, sendo caracterizado via DRX, FTIR e Ponto de Carga Zero (PCZ). Também foram realizados ensaios de adsorção do CAG, buscando avaliar a influência do pH do meio, da massa de adsorvente e da temperatura frente à remoção do corante têxtil preto remazol B, além de aplicar os modelos cinéticos de pseudo-primeira ordem, pseudo-segunda ordem e modelo de Elovich. O valor de 5,04 encontrado para o PCZ se mostrou de acordo com os resultados obtidos para os ensaios da influência do pH, pois valores de pH abaixo do PCZ apresentaram uma remoção maior do que valores acima do PCZ. Nesse estudo, O melhor resultado foi para pH = 2. Os melhores resultados para a adsorção do corante preto remazol B foram obtidos em soluções com pH = 2, concentração de 50 mg.L-1 que utilizaram 20 mg do adsorvente CAG, conquistando cerca de 95% de remoção. Na aplicação dos modelos cinéticos, o modelo de Elovich obteve o melhor ajuste, podendo explicar que o processo de adsorção do corante utilizando CAG é regido por quimissorção.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Uso de metanálise para avaliação do potencial energético do uso da biomassa residual da extração da fibra de sisal
    (2022-05-26) Silva, Tássia Cristina da; Freitas, Ana Dolores Santiago de; http://lattes.cnpq.br/6734173724110965; http://lattes.cnpq.br/1670545246505006
    O agave, também chamado de sisal, é uma planta com origem no México. No Brasil o sisal é cultivado para a extração de fibra vegetal, contudo, apenas 5% do peso da planta é convertido em fibra. Os outros 95% são convertidos em resíduos lignocelulósicos. Esta biomassa residual não é aproveitada de forma eficiente ou econômica, sendo, geralmente, descartada próximo ao local de extração da fibra. Tendo isto em vista, o presente trabalho teve como objetivo reunir elementos que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável da região semiárida por meio do fornecimen to de informações sobre o aproveitamento energético do resíduo do sisal. Dos 48 artigos analisados foi possível observar que a biomassa residual de sisal apresenta as características das biomassas lignocelulósicas e que é possível converter esse material a través da fermentação e pirólise em produtos de valor agregado como etanol (biocombustíveis) ou biocarvão.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Estoque de carbono em fragmento florestal na Zona da Mata Sul do estado de Pernambuco
    (2021-02-25) Mossio, Lucca Silveira Mousinho; Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos; Lima, Tarcísio Viana de; http://lattes.cnpq.br/0814281560377954; http://lattes.cnpq.br/2636653493262436; http://lattes.cnpq.br/7141821256778001
    As florestas nativas têm uma forte atuação na mitigação das mudanças climáticas do planeta, principalmente com o sequestro de carbono. No entanto, a Mata Atlântica sofreu um processo de fragmentação histórica, ligada a exploração, resultando na modificação do estoque de carbono. Desta forma, o trabalho objetivou avaliar os estoques de carbono no solo e na vegetação em um fragmento de floresta Atlântica na Zona da Mata de Pernambuco, atribuindo um comparativo para áreas de borda e mata. O estudo foi realizado em uma área da Usina Trapiche, em Sirinhaém, Pernambuco, em um fragmento de Floresta Atlântica. Foram avaliados os estoques de carbono, o carbono orgânico total, o carbono lábil, biomassa arbórea e da serapilheira nas situações de borda e interior do fragmento, em parcelas de 250 m². Em cada parcela, foram coletadas amostras de solo em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-40 cm); coletando-se também a serapilheira em gabarito de 0,25 m2 e utilizados dados de estudo fitossociológico para a estimativa da biomassa vegetal acima do solo. Para a análise estatística foram realizados teste F e teste de Tukey, a 5% de probabilidade, após tratamento dos dados por teste de normalidade e homocedasticidade, no SAS e Sisvar. Houve diferença significativa dos teores de carbono orgânico total (C.O.T) e do estoque de carbono do solo entre as situações de borda e interior do fragmento, aceitando a hipótese de haver algum efeito de borda ocasionado pela fragmentação do ambiente. Todavia, este efeito é insuficiente para haver diferença no carbono lábil. Foi observado maior teor e estoque nas camadas superficiais do solo (0 – 10 cm), o que é comum em ambientes florestais, principalmente pela maior deposição de matéria orgânica na camada superficial. A biomassa aérea vegetal do fragmento e a biomassa de serapilheira apresentaram diferença significativa para borda e interior, possivelmente por se tratar de um ambiente heterogêneo e pela existência de efeito de borda no fragmento. Mesmo com a fragmentação, observa-se que o compartimento solo ainda estoca mais carbono que a vegetação, sendo a perturbação no local, até os limites estabelecidos por este estudo, insuficiente para alterar o armazenamento de carbono e os serviços ecossistêmicos de uma área conservada. Assim, compreende-se a importância do conhecimento e da preservação de florestas nativas para o funcionamento ambiental como reservatório de carbono.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Influência da taxa de aquecimento na produção do carvão da madeira de Eucalyptus spp
    (2019-07-12) Interaminense, Pedro Paulo Barros; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/7774231489365848
    O objetivo do presente trabalho foi avaliar duas marchas de carbonização e o material in natura, coletado em uma área de povoamento florestal de Eucalyptus spp. em Araripina - PE, no sertão nordestino, utilizando diversos clones e sendo os mesmos homogeneizados para avaliação das práticas. Os discos de Eucalyptus spp. foram transformados em cavacos e passaram por um processo de secagem em estufa regulada à 65ºC ± 5ºC por 48-72 horas, até atingirem peso constante, obtendo o teor de umidade e a densidade a granel. Parte da biomassa foi destinada para análise química imediata e estimativa do poder calorifico superior, outra parte utilizada no processo de carbonização. Em seguida, foi determinado o rendimento gravimétrico, análise química imediata e estimativa do poder calorifico superior do carvão vegetal produzido. Em relação à química imediata, foi possível observar a redução dos teores de materiais voláteis e aumento do carbono fixo após o processo de carbonização. A estimativa do poder calorifico foi de 4357,35 kcal.kg-1 para a amostra in natura e 7220,28 kcal.kg-1 para a primeira marcha e a segunda marcha ficou em 7265,15 kcal.kg-1 em relação ao carvão vegetal. Concluiu-se que a segunda marcha é melhor a ser utilizada devido ter um menor tempo de carbonização e ter a mesma qualidade em relação a primeira marcha para as variáveis utilizadas.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Rendimento gravimétrico e análise imediata do carvão vegetal produzido em um protótipo de forno metálico
    (2019-12-11) Almeida, Drielly Camilla Leal de; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/8868900725139080
    Os rejeitos da construção civil que são de origem vegetal madeireira, podem ser reutilizados como matéria prima para a produção de carvão vegetal para uso doméstico. Esses resíduos florestais, que são usados para a geração de energia, podem gerar renda, e também é uma prática ambientalmente correta que agrega valor a atividades de pouca relevância. A carbonização é um processo de decomposição da madeira que se dá através do aumento da temperatura resultando em um material sólido que é o carvão vegetal. Na carbonização a biomassa vegetal libera água e gera alguns gases resultantes da queima que em sua grande maioria são perdidos na atmosfera. Considera-se importante o estudo do material resultante da carbonização no emprego de um melhor aproveitamento na produção de energia. Onde esse estudo trás a eficiência de carbonização do material vegetal caracterizando-o segundo as propriedades físicas que foram avaliadas: o rendimento da carbonização ficou em 30,76%, teor de umidade da madeira em média de 13,19 e do carvão com média de 7,91%, materiais voláteis de 23,12%, teor de cinzas de 1,61% e carbono fixo de 75,27%.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Relatório final das atividades do Estágio Supervisionado Obrigatório
    (2019) Neves, Lucas Humberto Barbosa; Freire, Fernando José; http://lattes.cnpq.br/8371992516325399; http://lattes.cnpq.br/9122308664443978