01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)
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Item Avaliação de lesões em carcaças de cordeiro após vacinação de clostridiose(2024-10-01) Franklin, Mateus Barbosa; Souza, Andreia Fernandes de; Monnerat, João Paulo Ismério dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3851426263880079; http://lattes.cnpq.br/6354486109796073; http://lattes.cnpq.br/0514620818375213A ovinos - criação no Brasil tem crescido significativamente, com um aumento no rebanho nacional, especialmente na região Nordeste. Com a crescente demanda por carne ovina, a qualidade do produto final torna-se essencial, o que inclui cuidados com o manejo sanitário e a vacinação. Objetivou-se com esse estudo caracterizar as alterações nas carcaças de cordeiros de padrão racial Santa Inês após vacinação da clostridium. Foram utilizados 40 cordeiros de padrão racial Santa Inês, com quatro meses de idade e média de 25 kg. Os animais foram submetidos à vacinação utilizando a vacina Polistar via subcutânea (2,0mL) em duas regiões: a tábua do pescoço e a escápula. O experimento durou 70 dias, sendo realizadas quatro mensurações regulares das supurações vacinais nos dias 07, 14, 28 e 49 e uma observação da lesão que ocorreu no dia do abate aos 70 dias. A análise revelou que a região do pescoço apresentou uma redução mais rápida e significativa da supuração em comparação à escápula. Apenas 10% das carcaças vacinadas no pescoço e 15% da escápula mostraram lesões, sem diferença significativa entre as regiões. A vacinação de clostridiose deve ser realizada na tábua do pescoço e o tempo entre vacinação e o abate deve ser superior a 70 dias para que não ocorram lesões na carcaça.Item Relatório do Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), realizado no Laboratório de Diagnóstico Animal (LADA) no município de Caruaru - PE - Brasil. Perspectiva global da presença de Clostridium perfringens em farinhas de origem animal para frango de corte(2021-12-09) Farias, Cláudia Kathariny da Silva; Pinheiro Junior, José Wilton; http://lattes.cnpq.br/3931532041328673; http://lattes.cnpq.br/7219042581179480O presente relatório aborda as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), realizado no Laboratório de Diagnóstico Animal - LADA no período de 30 de agosto de 2021 a 19 de novembro de 2021, na cidade de Caruaru - PE, com carga horária total de 420 horas. Objetivou-se com o estágio acompanhar a rotina do laboratório de diagnóstico avícola com o desenvolvimento das seguintes atividades: análise microbiológica para Salmonella spp., Clostridium spp., Escherichia coli e outras Enterobactérias; Provas bioquímicas; Ensaio de Imunoabsorção Enzimática (ELISA) para Mycoplasma gallisepticum, Pneumovírus aviário, Doença Infecciosa Bursal (Gumboro), Vírus da Bronquite infecciosa e Doença de Newcastle; Pesquisa de micotoxinas (Aflatoxina, Fumonisina, Toxina T-2, Ocratoxina, entre outras); Necropsia de frangos de postura, frangos de corte e pintos de um dia; Monitoria sanitária em incubatórios; Identificação de fungos anemófilos e Parasitológico de fezes. A experiência adquirida durante o ESO possibilitou a consolidação dos conhecimentos teóricos aprendidos durante a graduação, além da aprendizagem sobre as práticas laboratoriais. A realização do estágio possibilitou o desenvolvimento do artigo intitulado: “Perspectiva global da presença de Clostridium perfringens em farinhas de origem animal para frango de corte nos últimos 15 anos (2006-2021): Revisão sistemática” que consistiu na análise de artigos que retrataram a prevalência da contaminação de farinhas de origem animal por C. perfringens publicados nos últimos 15 anos. Foi realizada a triagem de 1.979 artigos, no qual, foram incluídos e avaliados 7 artigos completos, com isso, foi possível constatar uma prevalência mundial de 46,56%, sendo as prevalências dos continentes de 73,63% na América do Norte, 46,22% na América do Sul e 37,89% na Ásia. A escassez de estudos sobre o tema é alarmante, devido ao impacto e a importância de C. perfringens para a saúde avícola e para a saúde humana. Essa carência de artigos pode sugerir duas hipóteses, a primeira seria que a biosseguridade está sendo aplicada e, em consequência disso, as contaminações são cada vez menos frequentes ou que devido a revogação da Instrução Normativa nº 15 de 29/10/2003, o tema não é mais tão explorado em virtude da ausência de estabelecimento de limites máximos legais para comercialização.