01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)
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Item Dengue: revisão bibliográfica e levantamento epidemiológico sobre a situação no município de Garanhuns/PE(2025-02-21) Rocha, Karine Cosme; Silva, Nivan Antônio Alves da; http://lattes.cnpq.br/3505011500604071; http://lattes.cnpq.br/1076108000032639A dengue é a arbovirose de maior importância para saúde pública, sendo transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas incluem febre alta, intensa dor de cabeça, dores musculares e articulares, entre outros, podendo evoluir para dengue grave com complicações potencialmente fatais. Não há tratamento específico para a doença, e a prevenção é baseada primordialmente no controle vetorial, assim como medidas de conscientização e educação em saúde. Portanto, o presente trabalho teve por finalidade realizar revisão sistemática sobre as principais características da doença na perspectiva da Saúde Pública, por meio de banco de dados renomados da literatura nacional e internacional, além de um levantamento epidemiológico sobre a situação da enfermidade no município de Garanhuns – PE, nos anos de 2019 a 2023, utilizando o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em parceria com a vigilância epidemiológica local. Os dados revelam maior ocorrência na zona urbana, principalmente no ano de 2020 com um quantitativo de 1289 casos suspeitos, um aumento superior a 50% quando comparado ao ano de 2019 (747 casos). Já nos anos de 2021, 2022 e 2023 os casos de dengue reduziram significativamente, mantendo-se em uma constante de menos de 400 casos prováveis/ano. Entre 2019 a 2021, assim como relatado mundialmente houve maior prevalência de casos leves, representando 46,2% (345/747), 51,12% (659/1289) e 30,51% (47/154), respectivamente, enquanto os casos graves representaram menos de 1% durante os mesmos anos. Majoritariamente os diagnósticos ocorreram de forma clínico-epidemiológica, com os seguintes dados de 2019 a 2023, 64,4% (481/747), 43,98% (567/1289), 51,94% (80/154), 1,37% (5/363) e 40,5% (81/200), ressaltando que, apesar da variabilidade dos sinais entre síndromes gripais e da margem de inespecificidade dos resultados, tal medida evita a demora na espera de resultados laboratoriais e acelera o tratamento. Os casos descartados foram significativos, com 34,3% (256/747) em 2019, 24,04% (310/1289) em 2020 e 53,24% (82/154) em 2021, indicando à necessidade de investigação de outras possíveis síndromes que possam representar riscos a saúde pública. Em conclusão, a dengue segue sendo um tema crucial para a saúde, e é fundamental implementar medidas eficazes para erradicar o vetor. Os dados sobre a ocorrência da dengue em Garanhuns revelam um panorama dinâmico e multifatorial, destacando fatores que contribuem para a persistência da doença e a dificuldade de sua erradicação, além de identificar áreas prioritárias para ações estratégicas.Item Perfil epidemiológico e atualidades no tratamento e prevenção contra DENV2 no Brasil(2019-12-10) Oliveira, Ítalo Henrique de; Cavalcanti, Yone Vila Nova; http://lattes.cnpq.br/3476206328790443A dengue, uma infecção sistêmica causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti é amplamente descrita na literatura como um importante problema de saúde pública mundial. Ao longo dos anos, dado a ampla distribuição mundial e, consequentemente, ocorrência de epidemias mundiais, a dengue tornou-se alvo de relevantes estudos. Atualmente, sabe-se que o vírus da dengue compreende cinco diferentes sorotipos, denominados: DENV-1, DENV2, DENV-3, DENV-4 e DENV-5. Dentre estes, o DENV-2 tem sido reportado em muitos países, incluindo o Brasil, como o sorotipo responsavel pela maior gravidade da dengue. Aqui, objetivou-se produzir um levantamento bibliográfico acerca dos aspectos epidemiológicos e agentes etiológicos associados a DEN2, evidenciando a farmacoterapia atual e as pesperctivas no tratamento e prevenção. Deste modo nota-se que, desde os primeiros registros de infecção pelo DENV-2 no Brasil, esse sorotipo apresenta ampla distribuição nacional, embora seja limitado o número de estudos que caracterizam o perfil epidemiológico da dengue por sorotipos. No que concerne ao tratamento, atualmente não existe um esquema farmacoterapêutico que seja capaz de combater todos os sorotipos da dengue e, isso tem sérias implicações socioecômicas, por resultar em altos custos com despesas médicas. Por fim, embora existam diferentes estudos voltados para o desenvolvimento de estratégias vacinais, incluindo abordagens com partículas semelhantes a vírus (VLPs), nota-se ainda, a necessidade de exploração destas abordagens, dado a ocorrência de eventos adversos e eficácia reduzida.
