01. Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE (Sede)

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    Explorando os heróis do solo: construção e validação de um kit didático para o ensino de biologia do solo no contexto do ensino básico
    (2025-06-30) Galvão, Gabryella Dayane Menezes; Fracetto, Giselle Gomes Monteiro; Silva, Cíntia Caroline Gouveia da; http://lattes.cnpq.br/9814234807547606; http://lattes.cnpq.br/8533548378125097; http://lattes.cnpq.br/6134849404451180
    O solo, apesar de toda a sua importância para o funcionamento dos ecossistemas, é um recurso extremamente negligenciado, principalmente no cenário educacional. Com a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), os solos passaram a receber maior atenção, uma vez que sua preservação e bom funcionamento influenciam diretamente pelo menos 12 das 17 metas estabelecidas. Os conteúdos relacionados ao solo apresentam grande potencial interdisciplinar, e sua abordagem sob a perspectiva da Biologia, associada aos preceitos da Educação Ambiental, surge como uma alternativa viável para a inserção desse tema no contexto escolar. Diante disso, este trabalho teve como objetivo desenvolver e validar um Kit didático que possibilite o ensino de Biologia do Solo no contexto do ensino básico. Para isso, foi realizada uma análise da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em busca das lacunas nos conteúdos de solos para as disciplinas de Ciências e Biologia para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio. Posteriormente à análise do currículo e identificação das lacunas, foi produzido o Kit “Explorando os Heróis do Solo”, com a montagem de artefatos para a utilização de professores e alunos. Para a validação do Kit, 5 juízes especialistas na área de Biologia, Ciência do Solo e Educação foram convidados a avaliarem os materiais via formulário. Utilizou- se a escala de Likert (Concordo Totalmente – CT; Concordo – CO; Indiferente – IN; Discordo – DI; Discordo Totalmente – DT) para o cálculo do Índice de Validade do Conteúdo (IVC), considerado-se válido IVC= 0,80 ou 1,00. A análise curricular revelou negligência nos conteúdos de Solos e Biologia do Solo para os anos finais do ensino fundamental e ensino médio, com grande escassez do tema nas disciplinas de Ciências e Biologia. Com a identificação das lacunas, 7 artefatos pedagógicos foram produzidos, sendo 1 artefato para professores e 6 para aplicação em sala de aula. Os artefatos mesclam diferentes recursos e são acompanhados de sugestões de aplicação. A avaliação dos juízes se mostrou favorável à validação, e o IVC para os itens referentes a objetividade, relevância, aplicabilidade e inclusão ficou entre 0,80 e 1,00, indicando a necessidade de pequenas melhorias e a validação do Kit para a utilização em sala de aula. Como conclusão, foi possível observar que o currículo para a Educação Básica possui lacunas para os conteúdos de solos, sendo este visto apenas nas perspectivas da geografia e desconsiderando as possibilidades de abordagem interdisciplinar. Além disso, o trabalho reforça a importância de utilizar recursos educativos atrativos e diversos, de modo que sejam inclusivos e atendam a diferentes realidades educacionais. O Kit “Explorando os Heróis do Solo” tem potencial de aplicação e pode fortalecer o ensino de biologia do solo na educação básica, tornando o aprendizado significativo e chamando a atenção para as potencialidades inerentes ao ambiente edáfico. O uso de materiais interativos e interdisciplinares representa uma estratégia inovadora, que quebra com a educação conservadora e preza pela interatividade e processos de ensino-aprendizagem significativos, formando estudantes conscientes sobre sustentabilidade, valorização e preservação do solo.
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    O uso de cartilhas educativas como ferramenta de aprendizado e sensibilização acerca do comportamento do sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus): um relato de experiência
    (2025-07-25) Sá, Maria Luísa Salgado; Schiel, Nicola; Silva, Tamires Maria da; http://lattes.cnpq.br/7748606036321168; http://lattes.cnpq.br/5314455811830714; http://lattes.cnpq.br/5542963947184805
    A Educação Ambiental (EA) é um processo educativo multifacetado, que tem por objetivo a mudança na relação humano-natureza, através da sustentabilidade. A EA pode ser desenvolvida através de diversas práticas (e.g., rodas de conversas), fazendo uso de diferentes ferramentas (e.g., cartilhas educativas). Na EA, as cartilhas educativas se destacam como uma ferramenta de ensino lúdica, interativa e informativa, capaz de estimular o interesse, aprendizado e reflexão acerca de questões socioambientais, utilizando os recursos visuais. Em áreas onde há convivência entre as comunidades humanas e a fauna silvestre, como o sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), a falta de conhecimento pode levar a interações inadequadas com a fauna. Nesse cenário, as cartilhas podem ser valiosas, pois contribuem para informar e sensibilizar as pessoas, para uma convivência mais harmoniosa. Diante disso, este trabalho tem como objetivo relatar a experiência da aplicação de cartilhas educativas, com foco no aprendizado e sensibilização de estudantes acerca do comportamento do sagui. Inicialmente foi elaborada uma cartilha educativa sobre a ecologia comportamental dos saguis e as possíveis interações humanas com a espécie. A aplicação ocorreu através de uma intervenção pedagógica, com estudantes do 3° ano do Ensino Médio, em uma escola da rede pública, em Recife/PE. A intervenção foi estruturada em três momentos: (I) roda de conversa pré-cartilha, (II) leitura da cartilha e (III) roda de conversa pós-cartilha. As rodas de conversa foram conduzidas por meio de uma abordagem dialógica, nas quais os estudantes puderam compartilhar suas percepções, dúvidas e experiências pessoais relacionadas aos saguis. Os diálogos foram registrados por meio de gravações de áudio e anotações no diário de campo permitindo uma análise qualitativa das falas. No primeiro momento, observou-se que o conhecimento prévio dos estudantes sobre a espécie estava, em sua maioria, baseado em noções do senso comum, muitas vezes associando os saguis a uma condição de animal domesticado, alimentando-os recorrentemente. A partir da leitura da cartilha e da continuidade do diálogo, foi possível identificar mudanças nas concepções dos estudantes, evidenciando a ressignificação do conhecimento. A análise das falas evidenciou uma compreensão mais aprofundada sobre as consequências da interferência humana nos hábitos dos saguis e aspectos fundamentais da ecologia comportamental da espécie. Essa experiência reforça o potencial das metodologias participativas na EA e aponta o uso de cartilhas educativas e rodas de conversa como ferramentas que promovem valores ambientais.
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    Livros técnico-científicos como ferramenta de vínculos na educação ambiental: uma visão analítica e intersubjetiva
    (2025-07-18) Freitas, Arthur Felipe Ferreira de; Moura, Geraldo Jorge Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/1348666346504103; http://lattes.cnpq.br/2454032040901369
    A desconexão entre os estudantes e a fauna nativa gera um distanciamento afetivo e simbólico dos elementos da natureza, o que dificulta a construção de vínculos afetivos com o meio ambiente e não garante sensibilização da população relacionada à conservação ambiental. Esse problema se perpetua devido às metodologias de ensino que apresentam conteúdos genéricos, descontextualizados e centrados em espécies exóticas ou utilitárias, o que invisibiliza a biodiversidade nativa e compromete a formação de vínculos afetivos com o ambiente e seus recursos. Diante desse problema, este projeto tem como objetivo elaborar uma proposta de intervenção pedagógica para o Ensino Fundamental baseada no uso de um livro técnico-científico como ferramenta para promover vínculos afetivos entre os estudantes e os elementos materiais e simbólicos da natureza. De caráter qualitativo e descritivo-analítico, a proposta foi desenvolvida a partir do livro “Estação Ecológica do Tapacurá: Escorpiofauna, Herpetofauna e Quiropterofauna”, que reúne informações científicas acessíveis e ilustradas sobre escorpiões, anfíbios, répteis e morcegos encontrados nos fragmentos florestais da EET. A partir dessa obra, foram elaborados dois planos de aula distintos: o primeiro voltado aos anos iniciais do Ensino Fundamental, com atividades baseadas em leitura guiada, desenho observacional e produção de descrições escritas; e o segundo voltado aos anos finais, com foco na construção de teias alimentares, análise de desequilíbrios ecológicos e discussões em grupo. Ambos os planos buscaram integrar conteúdos das ciências da natureza com aspectos afetivos, simbólicos e expressivos, estimulando a aproximação sensível dos alunos à fauna local. Essas propostas revelam que a metodologia escolhida pelo docente, que é responsável por mediar o processo de ensino e aprendizagem, permite a utilização de um material técnico-científico. Quando o material é contextualizado e adaptado ao nível cognitivo do público alvo, este contribui significativamente para o engajamento dos estudantes, despertando curiosidade, empatia e respeito em relação aos animais silvestres da região. Assim, as atividades favorecem a construção de vínculos afetivos com espécies geralmente marginalizadas pelo senso comum, além de possibilitar o desenvolvimento de habilidades previstas na BNCC, especialmente no eixo de “Vida e Evolução”. Ao utilizar um livro técnico como ferramenta didática, o professor atua como mediador entre o saber científico e a experiência vivida dos alunos, o que pode ampliar o potencial formativo da educação ambiental. Além disso, a abordagem pode ser adaptada para diferentes regiões e realidades escolares, desde que respeite o contexto ecológico e sociocultural local. Por fim, uma proposta com metodologias permeadas pela afetividade podem extrapolar o uso pontual de material didático e se configura como um modelo de intervenção capaz de transformar a relação entre os sujeitos e a natureza que os cerca, contribuindo para uma formação mais sensível, ética e comprometida com a conservação ambiental.
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    Educação ambiental: a importância da coleta seletiva no âmbito da escola pública
    (2025-08-01) Conceição, Fernanda Maria da; Silva, Suely Alves da; http://lattes.cnpq.br/3497194749381919; http://lattes.cnpq.br/4685779094201138
    Este trabalho promove a consciência crítica e a responsabilidade socioambiental, integrando saberes e práticas sustentáveis no cotidiano. É sabido que a educação ambiental forma cidadãos conscientes, capazes de agir em prol da preservação do meio ambiente. A pesquisa trata a respeito da realização de um projeto de intervenção que teve como objetivo principal analisar como a sensibilização de um sistema de coleta seletiva contribui com a educação ambiental no âmbito da escola pública. Os participantes da pesquisa foram estudantes do 2º ano do Ensino Médio de uma escola estadual da rede pública de ensino do município de Itapissuma - PE. Para alcançar tais resultados, utilizou-se uma metodologia baseada numa abordagem qualitativa, que incluiu a execução de uma palestra, seguida da realização de uma oficina. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um formulário elaborado na plataforma Google Forms, em que obtivemos a resposta dos 16 (dezesseis) estudantes participantes. Os resultados evidenciam que, mesmo com alguns desafios na continuidade da prática, em muitos casos devido à resistência à mudança de hábitos, os estudantes compreenderam a importância da separação correta dos resíduos sólidos e demonstraram engajamento para aplicar o conhecimento adquirido em casa e na vizinhança. A pesquisa revelou ainda que a educação ambiental, quando vivenciada na prática, contribui significativamente para a formação cidadã dos estudantes. Diante disso, conclui-se que, projetos como esse fortalecem o papel da escola na construção de uma consciência ambiental crítica, ética e ativa, e que ações simples, como a coleta seletiva, podem gerar impactos positivos duradouros, dentro e fora da escola. Reforça-se, ainda, a necessidade de maior apoio institucional e integração entre escola, comunidade e órgãos públicos para fortalecer práticas sustentáveis no ambiente educacional.
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    Relatório das atividades de extensão: compostagem como instrumento de educação ambiental
    (2019) Xavier, Bruno Otaviano Costa Medeiros; Gomes, Maria José de Filgueiras; Batinga, Verônica Tavares Santos; http://lattes.cnpq.br/7759044153725982; http://lattes.cnpq.br/0060810526769648; http://lattes.cnpq.br/8921735210836827
    O projeto de extensão Compostagem como instrumento de Educação Ambiental teve como objetivo promover ações práticas e teóricas voltadas à conscientização ambiental de alunos do ensino médio de escolas públicas da Região Metropolitana do Recife. Desenvolvido pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) em parceria com o Espaço Ciência, o projeto contemplou a capacitação de monitores, realização de oficinas, implantação de hortas e confecção de composteiras domésticas. As atividades incluíram análises de solo, produção e distribuição de material didático, visitas técnicas e acompanhamento de práticas de compostagem e horticultura. O público alcançado incluiu aproximadamente 500 pessoas, sendo 120 alunos participantes de visitas ao Espaço Ciência e 12 envolvidos diretamente nas atividades práticas na Escola Técnica Estadual Alcides do Nascimento Lins. Apesar de atrasos decorrentes de imprevistos estruturais e escolares, o projeto apresentou resultados positivos, despertando o interesse dos alunos para o manejo sustentável de resíduos orgânicos e para a produção de alimentos saudáveis. Constatou-se que a compostagem, aliada à horticultura, é um recurso eficaz para estimular a responsabilidade ambiental e a participação ativa de jovens na preservação ambiental, fortalecendo o vínculo entre comunidade escolar e práticas de sustentabilidade.
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    Raízes do conhecimento: uma revisão sistemática sobre a educação ambiental e o solo no ensino básico
    (2025-02-25) Coutinho, Laura Paiva; Santos, Jean Cheyson Barros dos; Oliveira, Cybelle Souza de; http://lattes.cnpq.br/2845272964420272; http://lattes.cnpq.br/5698373233632800; http://lattes.cnpq.br/2459206256968118
    A educação ambiental é essencial para a formação de cidadãos críticos e conscientes, promovendo práticas sustentáveis e a preservação de recursos naturais. O solo, fundamental para a vida terrestre, enfrenta crescentes desafios, estima-se que 33% dos solos do mundo estão moderadamente a altamente degradados devido a processos como erosão, compactação e contaminação química (FAO, 2015). Diante disso, torna-se imprescindível inserir o tema solo no ensino básico, garantindo que os alunos compreendam sua importância ecológica e social. Este estudo teve como objetivo analisar, por meio de uma revisão sistemática bibliográfica, como o tema solo é abordado nas práticas pedagógicas do ensino básico. Buscou-se identificar as metodologias utilizadas e conteúdos abordados para compreender como ocorre a inclusão desse tema no currículo escolar. A pesquisa foi conduzida a partir de artigos científicos obtidos na Plataforma Periódicos CAPES, seguindo o protocolo PRISMA para garantir rigor metodológico. Foram analisados 17 estudos que relataram intervenções pedagógicas sobre solos, enfatizando abordagens teórico-práticas. Os resultados indicaram que metodologias ativas, como hortas escolares, oficinas e aulas de campo, são eficazes para o ensino de solos, tornando o aprendizado mais dinâmico e significativo. No entanto, verificou-se uma lacuna na abordagem de temas mais contextualizados como segurança alimentar e poluição do solo, evidenciando a necessidade de ampliar o escopo das discussões ambientais. Conclui-se que a integração do tema solo no currículo escolar deve ser fortalecida, visto seu papel essencial na sustentabilidade e na formação de cidadãos comprometidos com a conservação ambiental.
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    Currículo escolar do estado de Pernambuco para o Novo Ensino Médio: os resíduos sólidos como trilha dos itinerários formativos
    (2025-03-18) Nascimento, Diego Ernandes Araújo do; Farias, Carmen Roselaine de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9470714866674296; http://lattes.cnpq.br/0943926146142946
    O presente trabalho tem o intuito de analisar a temática dos resíduos sólidos no Currículo do Novo Ensino Médio de Pernambuco, buscando compreender seu papel no contexto curricular e sua colaboração para a formação socioambiental na educação básica. A metodologia da pesquisa baseou-se em uma investigação documental de natureza quali-quantitativa, norteada pela interpretação dos documentos das políticas curriculares do novo ensino médio. Nesta toada, foram averiguados 16 descritores dispostos nos organizadores curriculares das áreas de Ciências da Natureza e nas trilhas dos itinerários formativos das áreas de Linguagens, Humanas, Natureza e Matemática, sendo elencados em duas categorias: 1) termos relacionados aos resíduos sólidos e 2) termos associados à educação ambiental. Os resultados apontaram as trilhas dos itinerários formativos com a maior incidência nos descritores pesquisados, ao passo que o seu quantitativo de menções na formação geral básica nos componentes dos organizadores curriculares foi atenuada. Essa imparidade entre as citações dos descritores acende alerta para uma restrição no alcance da educação ambiental aos estudantes do ensino médio. Assim, como proposta didático-pedagógica, diante desse quadro, foi desenvolvida a trilha: “Cidadania socioambiental para a gestão dos resíduos sólidos”, com a finalidade de potencializar as deliberações sociais orientadas para a sustentabilidade e o descarte ambientalmente adequado dos resíduos. Inferiu-se, que embora haja importantes avanços no enfoque curricular da educação ambiental, ainda perduram lacunas para a efetiva implementação dessa pauta na integração curricular do ensino básico brasileiro.
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    O ensino de química e a interdisciplinaridade com educação ambiental: desenvolvimento de uma horta no ambiente escolar
    (2024-03-07) Almeida, Wendel Martins de; Silva, Suely Alves da; http://lattes.cnpq.br/3497194749381919; http://lattes.cnpq.br/1742899108188224
    A pesquisa trata acerca do ensino de Química no ambiente escolar, visando à busca de uma proposta pedagógica que seja dinâmica e contextualizada por meio da Educação Ambiental, tendo em vista a interdisciplinaridade e fomento para uma formação cidadã através do desenvolvimento de uma horta orgânica. O objetivo principal pauta-se em analisar o processo de ensino-aprendizagem de conteúdos de química quando há a integralização da disciplina de Química por meio da Educação Ambiental com a criação de uma horta orgânica no ambiente escolar. Os participantes da pesquisa foram uma turma de estudantes do 1º ano do Ensino Médio de uma escola da rede pública de ensino do estado de Pernambuco. Para alcançar tais resultados, utilizou-se uma metodologia centrada numa abordagem qualitativa do tipo explicativa. O instrumento de coleta de dados foi um formulário elaborado pela plataforma Google Forms, com o qual coletamos a resposta de 16 (dezesseis) estudantes. No tratamento e análise dos dados, realizamos também um diálogo com os autores da fundamentação teórica. Como resultados, podemos observar que a proposta de desenvolvimento da horta despertou nos estudantes motivação e engajamento no processo de ensino-aprendizagem de Química. Para, além disso, a pesquisa revelou de igual modo uma reflexão profunda sobre algumas temáticas como educação significativa, abordagem didática, interdisciplinaridade, ensino de Química e formação cidadã. Diante disso, conclui-se que os futuros professores de Química e aqueles que já estão em atividade necessitam urgentemente voltar-se mais para recursos que desenvolvam e acrescentem à sua formação não apenas inicial, mas também continuada, a fim de facilitar, auxiliar e popularizar a Química, alinhando os preceitos científicos aos saberes pedagógicos.
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    A educação ambiental crítica na educação infantil: construção de um quintal brincante
    (2025-03-10) França, Carla Cunha de; Carvalho, Maria Jaqueline Paes de; http://lattes.cnpq.br/9755289492514554; http://lattes.cnpq.br/6854845379580822
    O presente estudo buscou compreender aspectos da Educação Ambiental Crítica (EAC) na prática pedagógica de uma professora de crianças de dois anos. De forma específica procuramos identificar como aconteceram as experiências produzidas pelas crianças no quintal brincante do CMEI, campo de pesquisa; caracterizar os elementos (o espaço e os materiais didáticos) potencializadores para que a EAC aconteça. O referencial teórico baseou-se principalmente em Layrargues e Lima (2014), Tiriba (2018), Saheb e Rodrigues (2016) e Oliveira (2020) que tratam da Educação Ambiental Crítica e sua relação com a Educação Infantil. Trazendo o Movimento dos Quintais Brincantes, em que caracteriza-se como espaço de investigação, brincadeira e reflexão em espaços ao ar livre. A pesquisa de caráter qualitativo foi realizada no período de seis dias do mês de março de 2024. Usamos como procedimento de construção de dados a observação participante e como instrumento de construção, o diário de campo. O sujeito da pesquisa foi uma professora do grupo de crianças de dois anos, pedagoga e professora efetiva da rede do Recife. A análise de dados foi realizada pela metodologia de análise de conteúdo Bardin (2011). Os dados construídos mostraram que dentro da rotina na EI a professora promoveu a EAC com frequência, por meio de experiências que propiciaram a construção do pertencimento ao planeta Terra com a exploração, cuidado e interação. O espaço e os materiais pedagógicos como aspectos fundamentais para o desenvolvimento da EAC na prática pedagógica da professora, dentro do quintal brincante, mostraram-se ativos em seu planejamento, de maneira transversal, abordando a EAC com as crianças, dentro da rotina escolar ao espaço externo do CMEI.
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    Educação ambiental na formação do empreendedor sustentável
    (2024-02-27) Lima, Juliana Rodrigues de; Lima, Elifábia Neves de; http://lattes.cnpq.br/6117763430610324
    Social and economic changes are fostering a significant increase in interest in entrepreneurship as a way to launch new businesses and form a class of entrepreneurs with a diversified and strategic vision of the market. The main objective of this study is to show the importance of education for sustainable business growth. The purpose of this study is to analyze the narrative literature to examine the role that environmental education has played in the growth of entrepreneurship. There must be a significant balance between the three primary dimensions of sustainable development - economic, social and environmental. A sustainable entrepreneur must identify a need in the form of a social or environmental cause or concern, but it is crucial to emphasize that this is only the first step. Business owners must also decide how to meet a need or how to create social and environmental value based on economic value. As a result, sustainable entrepreneurship is defined as the creation of goods and services that address social and environmental issues while generating financial gain. The goals achieved through entrepreneurship education must be aligned with the proposal of environmental education, seeking as a consequence a leveling of the economy, society, and the environment to help reduce social inequalities. In conclusion, environmental education in the development of a sustainable entrepreneur is a promising step towards a more balanced and resilient future. Integrating environmental and business knowledge with an innovative and creative approach allows entrepreneurs to act as agents of change, promoting sustainable development and assisting in the creation of societies.