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    Filhos bem criados, estudantes bem formatos: a Arte de Crear Bem os Filhos na Idade da Puericia (1684), uma educação para além do ensino escolar
    (2022-09-23) Silva, Sandro Victor Vilar da; Leite, Bruno Martins Boto; http://lattes.cnpq.br/3005775363936476; http://lattes.cnpq.br/3800869029694200
    O presente artigo tem como objetivo realizar uma análise de documentação primária da obra Arte de Crear Bem os Filhos na Idade da Puericia (1684) do padre Alexandre de Gusmão (1629-1724). Pretendemos trazer novas reflexões acerca do conteúdo da obra, destacando seu caráter pedagógico prescritivo, característico de um tratado de política de crianças para as comunidades luso-americanas do final do século XVII. Inserindo a obra no contexto maior de uma literatura pedagógica voltada para educação pueril de influência humanista erasmiano, voltada para as crianças que se tornariam os futuros estudantes dos Colégios pertencentes à ordem na América Portuguesa. Partindo do entendimento da literatura como sistema de Antônio Cândido, analisamos obra, autor e público-alvo de maneira integrada. Fazendo uso da metodologia do contextualismo linguístico, buscamos enquadrar a obra como objeto orgânico localizado no tempo e o autor como um agente histórico transpassado por influências e motivações.
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    O lugar da velhice na escola: atitudes de crianças em relação à velhice
    (2018) Cavalcanti, Everton Willian de Oliveira; Tavares, Nayana Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/0916330104621989; http://lattes.cnpq.br/3956248009938233
    As mudanças ocorridas na distribuição demográfica na população brasileira vêm causando inúmeras mudanças no funcionamento da sociedade como um todo, bem como na maneira da sociedade lidar com os idosos. Diante disso, essa pesquisa teve como objetivo geral analisar as atitudes de crianças dos anos iniciais do ensino fundamental em relação à velhice e como objetivos específicos: a) identificar conceitos de envelhecimento, bem como, concepções e representações da velhice ao longo da história e na sociedade atual; b) problematizar sobre a escola, sua função social e o professor e aluno enquanto sujeitos da mesma; c) verificar aproximações e distanciamentos entre documentos que regem o conteúdo curricular educação física no ensino fundamental anos iniciais e a temática velhice. A pesquisa tomou por referência autores como Beauvoir (1970), Freitas e Py (2016), Neri (2007), (2013), Papalia, Olds e Feldman (2010), entre outros, para tratar das questões ligadas ao envelhecimento, Freire (1987), (2000), (2002), Saviani (1999), Manacorda (1997), entre outros, para tratar questões relacionadas a educação, Bracht (1999), Darido (2012), Soares (1994), entre outros, para falar sobre a educação física, Ostrom (1969), Todaro (2008), Luchesi (2011), Newman, Faux e Larimer (1997), Neri (1991), entre outros, para tratar das problemáticas relacionadas as atitudes das crianças. Essa pesquisa se caracteriza, quanto a abordagem, como uma pesquisa qualitativa, e classifica-se como uma pesquisa exploratória descritiva. Como instrumento de coleta foi escolhida a aplicação de um questionário composto por uma parte de dados sociodemográficos e outra pela Escala Todaro (composta por quatro domínios, a saber, agência, relacionamento social, persona e cognição), que posteriormente foi analisado através da análise de conteúdo, conforme Bardin (2010) e Souza Júnior, Melo e Santiago (2010). Dessa forma, foi possível verificar uma atitude positiva das crianças em relação à velhice, o que se encontra em acordo com os achados de pesquisas anteriormente realizadas a nível nacional e internacional. Esse achado, entretanto, não extinguiu a existência de pontos específicos em que as atitudes foram mais negativas, como pode ser verificado no domínio cognição, apresentando uma pontuação de quase 0,2 pontos acima da média geral. Essa pesquisa concluiu, assim, que, apesar de encontrar atitudes mais positivas, é necessária uma atuação educativa direcionada que trate a temática velhice dentro da escola, pois assim, crê-se ser possível proporcionar uma mudança em estereótipos atrelados ao idoso e formar uma geração que lide com a velhice de maneira diferente das gerações passadas.