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    Cidade patrícia e cidade burguesa: desencontros entre as formas tradicionais das cidades latino-americanas e projetos de modernidade, uma análise a partir de Un buen negocio, Barranca abajo e El desalojo, de Florencio Sánchez
    (2024-03-07) Silva, Diana Belém Guimarães; Andrade, Brenda Carlos de; http://lattes.cnpq.br/3020775163633086; http://lattes.cnpq.br/4446408656529078
    O artigo apresenta o conceito sobre os espaços das cidades na América Latina usando como base três peças da literatura latina-americana, Barranca abajo, El desalojo e Un buen negocio do escritor uruguaio Florencio Sánchez, que juntamente com as obras de Angel Rama, La ciudad letrada, e José Luis Romero, Latinoamericana la ciudad y las ideas, foi possível identificar e definir como e porque a civilização foi retratada nas peças e assim também entender as estruturas das cidades latinas no período em questão, final do século XIX começo do século XX. Foi identificado que, no contexto dessas obras, houve um desenvolvimento nas áreas rurais ao serem absorvidas pelo crescimento das cidades urbanas, e consequentemente foram incorporadas como parte dos subúrbios delas, recebendo, em alguns casos, grande parte da aristocracia da época. Como também a barbárie presente no cenário rural através das tradições culturais ligadas a falta de educação moral e intelectual científica, ao passo que a civilização foi identificada através do desenvolvimento da riqueza, das leis e das letras proporcionando o projeto de modernização da sociedade. Proporcionando anseios mais profundos de ascender socialmente e obter o poder que a nova burguesia tinha nas cidades em que residiam. Assim como afastar as famílias marginalizadas e controlar seu desenvolvimento nas grandes cidades, com a construção de asilos, instituições corretivas e profissionais para que seus usuários não atrapalhem a civilização em desenvolvimento e/ou participem dela de forma efetiva ao oferecer serviços, em sua maioria de mão de obra barata.
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    O cortiço, de Aluísio Azevedo: Bertoleza ou uma caricatura social do Brasil
    (2023-04-19) Silva, Sabrina Vitória Souza da; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/9227860868028107
    Este trabalho visa a analisar O cortiço, de Aluísio Azevedo, com o objetivo de definir o alcance e os limites do mundo social na construção do ser ficcional. Nesse sentido, os referenciais teóricos de Alfredo Bosi (2015), Antonio Candido (1970) e (2006) e Nelson Werneck Sodré (1965), permitiram abordar a personagem Bertoleza sob a ótica dos pressupostos naturalistas. Como mulher negra e ex-escravizada, ela é podada na narrativa a partir da perspectiva de João Romão, homem a quem dedica sua vida e com quem vive uma relação de submissão que leva ao seu apagamento, ao seu aprisionamento e a um trágico destino. Em nossa leitura, foi possível identificar em O cortiço a transfiguração da mulher negra no contexto brasileiro em fins do século XIX, levando-nos a concluir que, em meio ao determinismo e ao cientificismo que regia o Naturalismo, a obra pode ser assimilada como um instrumento de denúncia das mazelas daquela sociedade.