TCC - Bacharelado em Ciências Sociais (Sede)

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    "O sentimento de perdição no rosto de uma moça nordestina": uma leitura dos estigmas de Macabéa segundo Erving Goffman
    (2025-08-06) Carvalho, Jorge Leberg Pereira de; Paula Júnior, Josias Vicente de; http://lattes.cnpq.br/8013351027708968; http://lattes.cnpq.br/7026257704663933
    O presente artigo tem a finalidade de elencar os estigmas aos quais a personagem literária Macabéa, de A Hora da Estrela, último livro de Clarice Lispector publicado em vida da autora, é associada. Buscou-se, através de pesquisa bibliográfica, discorrer a respeito da noção de estigma segundo Erving Goffman e sua relação com a identidade social; relacionar tal noção com um apanhado básico da literatura brasileira, ressaltando os estigmas raciais, de pobreza e lugar de origem presentes nesta; e, por último, falar acerca de A Hora da Estrela e dos estigmas carregados pela personagem Macabéa de acordo com a visão de Goffman, sendo estes o de aparência física, pobreza, semianalfabetismo e lugar de origem.
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    "A mulher que fica": os desdobramentos socioeconômicos do estigma de cortesia e encarceramento na unidade familiar
    (2024-10-03) Silva, Yara Joyce Soares da; Cardoso, Maria Grazia Cribari; http://lattes.cnpq.br/2450643941158970; http://lattes.cnpq.br/3696120266098343
    A presente contribuição científica tem como objetivo discutir os desdobramentos sociais e econômicos advindos do estigma de cortesia do encarceramento na unidade familiar de apenados. Nesse toar, será discutido inicialmente o conceito de estigma de cortesia, a partir de um levantamento bibliográfico, com o intuito de não somente aproximar a literatura e o empírico, mas amplificar vozes e vivências daquelas famílias que assim como a minha, lidaram com o estigma e a sua perversidade. Em seguida, será abordada a noção de políticas públicas bem como a importância da formulação de políticas sociais, que visem a proteção da família do encarcerado. Desse modo, uma leitura acerca de tais famílias será vislumbrada para além do imagético da "família do preso", levando em conta depoimentos autênticos de entrevistadas - classificadas a seguir como "a mulher que fica" - que trazem à tona as principais implicaçôes dos desdobramentos socioeconômicos do encarceramento em suas vivências, como também a sobrecarga de trabalho do cuidado e responsabilidade material. Assim, entrevistas foram realizadas na Região Metropolitana do Recife, com mulheres que integram núcleos familiares em que um componente familiar esteve recluso pelo Sistema de Justiça em determinado momento. Nesse sentido, a partir de tal levantamento foi possível identificar que o estigma de cortesia funciona como um modo hegemónico de individuação, construindo a identidade social dos indesejáveis - familiares de encarcerados - tendo como principais resultados, a diminuição na renda familiar, intensificação do trabalho do cuidado, vulnerabilidade social, solidão feminina e demais preconceitos referentes à unidade.