Licenciatura em Química (UAST)

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    Análise da transposição didática do conteúdo de ligação iônica no contexto do ensino médio do Sertão do Pajeú
    (2019) Lima, Marcelo Igor dos Santos; Silva, Flávia Cristiane Vieira da; http://lattes.cnpq.br/7354496286889274; http://lattes.cnpq.br/1823615287816932
    A presente pesquisa teve como objetivo analisar a transposição didática externa e interna do conteúdo de ligação iônica no contexto do Ensino Médio no Sertão do Pajeú. A noção de transposição didática, proposta por Yves Chevallard (1991), consiste em um processo em que o saber é submetido a um conjunto de modificações, desde a esfera acadêmica (saber sábio) para o âmbito escolar, em duas etapas: externa (resultando no saber a ser ensinado) e a interna (resultando no saber ensinado). A pesquisa se caracteriza como qualitativa e foi desenvolvida em duas escolas de Ensino Médio na cidade de Serra Talhada-PE. Neste trabalho, analisados inicialmente a fase externa da transposição, observando as modificações as quais o saber é submetido até chegar à sala de aula, para o conteúdo de ligação iônica, investigando os seguintes elementos: dessincretização, repersonalização, recontextualização, programabilidade e publicidade. A técnica usada para levantamento dos dados foi a Análise de Conteúdo de Bardin (2010). Em seguida, buscamos analisar a fase interna da transposição, observando como dois professores transpõe didaticamente o conteúdo nos intramuros da sala de aula, analisando os elementos da transposição didática supracitados. Para a análise dos elementos da transposição, nos baseamos na proposta de Brito Menezes (2006), Neves (2009), Guimarães (2009) e Melzer (2012). A partir da análise da fase externa da transposição, percebemos que a noosfera segue um padrão na apresentação do conteúdo, associando a estabilização da ligação iônica a regra do octeto, que é um conteúdo envelhecido biologicamente (LIMA et al. 2018), podendo desenvolver obstáculos na aprendizagem dos alunos, como afirmam Bodner (1991), Taber (1994) e Toma (1997). Em relação à análise da fase interna da transposição, percebemos que os professores costumam seguir exatamente o que é proposto nos livros didáticos, que por vezes apresentam conceitos distanciados demasiadamente do saber sábio, e acaba transpondo essas informações para os alunos em um processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, foi possível identificar todos os elementos na fase externa e interna da transposição, e ressaltamos a importância do professor em manter uma vigilância epistemológica, de modo a diminuir a distância entre as três esferas do saber, transpondo uma informação mais coerente com o que é afirmado cientificamente, para os alunos.
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    Planejamento de uma sequência didática sobre termoquímica com abordagem sociocientífica baseada no perfil conceitual de energia
    (2019) Silva, Leiliane Alves da; Silva, Flávia Cristiane Vieira da; http://lattes.cnpq.br/7354496286889274; http://lattes.cnpq.br/7921207915607413
    Essa pesquisa de monografia buscou planejar uma sequência didática sobre o conteúdo de termoquímica com abordagem nos Aspectos Sociocientíficos (ASC) baseada no perfil conceitual de energia. O conceito de Energia foi escolhido para este trabalho por ser um conteúdo que é trabalhado no Ensino Médio, e por apresentar distintas representações e usos, como pelo uso da palavra energia nos contextos científicos, escolar e do senso comum. Acreditamos ser necessário considerar, no ensino e aprendizagem do conceito de energia, a pluralidade dos modos de pensar, associados as formas de falar, atribuídos a este conceito. Nesse sentido, nosso caminho metodológico foi desenvolvido em quatro etapas distintas: análise de tendência das últimas cinco edições do ENEQ sobre o conteúdo de termoquímica; entrevista estruturada e não estruturada com dois professores da educação básica de Serra Talhada-PE; referencial metodológico para elaboração de um Estudo de Caso (EC) e referencial metodológico para proposição de uma sequência didática. Sobre a análise de tendência, observamos que as pesquisas nessa área estão bastante diversificadas e muito tem contribuído para o ensino de química, ainda que grande parte apresente discussões sobre Ciência – Tecnologia –Sociedade (CTS). A segunda etapa foi realizada em dois momentos: o primeiro, possibilitou identificar na primeira questão os modos de pensar associados as formas de falar dos entrevistados evidenciando as zonas do perfil conceitual de energia, enquanto que o segundo momento englobou as demais questões de forma descritiva, às diferentes técnicas de ensino e as dificuldades associadas a compreensão do conceito de energia, bem como identificamos os diferentes modos de pensar este conceito. Na terceira etapa, buscamos estruturar, em um estudo de caso, situações e exemplos mencionados por um dos professores entrevistados, bem como relacionar com os ASC. E, por fim, para a proposição da sequência didática, levamos em consideração as zonas propostas do perfil conceitual de energia, que foram importantes durante a elaboração das etapas da nossa sequência. Bem como, as dificuldades encontradas nos trabalhos voltados a execução ou preposição de sequências e/ou instrumento didático sobre o conceito de energia no ensino e aprendizagem do conteúdo de termoquímica, assim como trabalhos voltados ao perfil conceitual, utilização de EC no evento investigado e as dificuldades mencionadas pelos professores em relação ao processo de ensino e aprendizagem deste conceito. Ao longo das atividades, buscamos a utilização de abordagens que consideramos importantes para o processo de ensino e aprendizagem e que fossem além da abordagem conceitual, normalmente utilizada. A utilização de ASC, os diferentes modos de pensar o perfil conceitual de energia, as dificuldades relacionadas aos trabalhos que tratassem desse tipo de abordagens e principalmente dificuldades encontradas pelos professores da educação básica possibilitaram a construção de um estudo de caso. Tendo como base grandes pesquisadores nestas abordagens e no desejo de abarcar questões importantes para o desenvolvimento de cidadãos mais críticos, como as questões sociais, ambientais e tecnológicas, e no decorrer do percurso e desenvolvimento deste trabalho, fizemos algumas considerações.