Obstinação, memória e escrevi(sentir)vência em A Mulher de Pés Descalços, de Scholastique Mukasonga

dc.contributor.advisorTeixeira, Renata Pimentel
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/1789141041884024
dc.contributor.authorEpaminondas, Paulo Fernando Medeiros
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/7448147847577762
dc.date.accessioned2019-03-26T21:57:18Z
dc.date.available2019-03-26T21:57:18Z
dc.date.issued2018-08-07
dc.degree.departamentDepartamento de Letras
dc.degree.graduationLicenciatura em Letras
dc.degree.grantorUniversidade Federal Rural de Pernambuco
dc.degree.levelGraduacao
dc.degree.localRecife
dc.description.abstractEste ensaio tem como objetivo analisar no romance A Mulher de Pés Descalços (2017), relato biográfico sobre Stefania, mãe de Scholastique Mukasonga, autora da obra; as categorias obstinação, memória e escrevi(sentir)vência, a partir da voz autoral de Stefania. O suporte teórico do ensaio parte do conceito de escrevivência evaristiano (1996) para analisar a voz autoral de Stefania enquanto uma escrita-vivênciasentida, em categorias que permeiam o romance do início ao fim. Também apoiam teoricamente o ensaio as concepções de Adichie (2009) sobre o perigo de reproduzirmos histórias únicas ou a importância de rompermos com paradigmas impostos sem reflexão (2012); os estudos sobre lugar de fala de Ribeiro (2017); as discussões sobre o falar subalterno de Spivak (2010); o debate sobre as condições sociais da mulher e sua influência na produção literária feminina de Woolf (1928) e o entendimento sobre o pacto autobiográfico de Lejeune (2008), dentre outros autores que se relacionam teoricamente ao desenvolvimento temático do ensaio. A metodologia do ensaio consistiu numa revisão bibliográfica, com embasamento no método dialético de pesquisa e em sua lei fundamental da ação recíproca, de Lakatos e Marconi (2003). Com a iniciativa do ensaio, considera-se que a leitura pode se tornar humanizadora, haja vista a perspectiva da literatura enquanto um direito humano, conforme defende Candido (2014), principalmente quando a escolha de quem escreve e a permissão de quem lê se encontram; e ainda que, entre descobertas e identificação, como realidades, as vozes femininas negras solicitam reconhecimento: é necessário combater o silenciamento vivenciado pela literatura feminina negra nos dias atuais e este trabalho busca contribuir para ecoar isso. Tempo de ainda perseverar, conhecer, reverberar, libertar.
dc.format.extent30 f.
dc.identifier.citationEPAMINONDAS, Paulo Fernando Medeiros. Obstinação, memória e escrevi(sentir)vência em A Mulher de Pés Descalços, de Scholastique Mukasonga. 2018. 30 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) - Departamento de Letras, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2018.
dc.identifier.darkflstrmvhttps://n2t.net/ark:/57462/001300000hv2r
dc.identifier.urihttps://repository.ufrpe.br/handle/123456789/839
dc.language.isopor
dc.publisher.countryBrasil
dc.rightsopenAccess
dc.rights.licenseAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
dc.rights.urihttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/deed.en_US
dc.subjectLiteratura africana - Análise do discurso
dc.subjectMemória na literatura
dc.subjectEscritoras negras - Aspectos antropológicos
dc.subjectAnálise do discurso narrativo
dc.titleObstinação, memória e escrevi(sentir)vência em A Mulher de Pés Descalços, de Scholastique Mukasonga
dc.typebachelorThesis

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