TCC - Licenciatura em Letras (Sede)

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    A mimese do Eu e do Outro: a mulher e a maternidade em A filha perdida, de Elena Ferrante
    (2019-12-09) Ferraz, Málini de Figueiredo; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/9696347205035449
    Com o propósito de discutir a representação da maternidade em A filha perdida, de Elena Ferrante, esse trabalho adotou os elementos narrativos como categorias de análise, a partir dos quais buscou-se identificar a configuração dos espaços ocupados pela mulher na sociedade. Esse enfoque foi norteado pela abordagem dialética e por pressupostos estabelecidos por Carlos Reis (2003), que compreende a narratologia a partir da exteriorização, tendência objetiva e sucessividade, e dos seus níveis de inserção: ação, enredo, tempo, espaço, ação, narrador e personagem. Com vistas a refletir sobre os contornos assumidos pela protagonista no romance, a leitura de Beth Brait (1985) e Antonio Candido (2004) contribuiu para entender o tema da maternidade que centraliza o enredo. O desenvolvimento desta temática foi fundamentado nas obras de Simone de Beauvoir (1970), para distinguir o ser mulher do ser mãe, e, de Elisabeth Badinter (1985), que problematiza o ideal do instinto e amor materno como traço intrínseco da subjetividade feminina. Sob essas óticas, a maternidade é assimilada como uma construção social, na qual a mulher é influenciada a exercer o papel de mãe, condição que resulta na perda da identidade, na submissão e na opressão.