TCC - Licenciatura em Letras (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item O processo de epêntese vocálica na escrita de alunos do Ensino Fundamental de escola pública da cidade de Recife/PE: por um projeto de intervenção(2018-08-06) França, Andréa Maria de; Silva, André Pedro da; http://lattes.cnpq.br/0620934260898634; http://lattes.cnpq.br/5863996368620195Neste trabalho, apresentaremos os resultados da pesquisa realizada sobre o fenômeno da epêntese vocálica, que é uma variação típica da linguagem oral e geralmente representada na escrita durante a fase da aquisição, em escritas de alunos do Ensino Fundamental II, como podemos observar nas palavras ritimo ~ ritmo; pineu ~ pneu; adivogado ~ advogado que caracterizam este fenômeno, além de propor atividades para sala de aula entorno do fenômeno. Esta pesquisa visa investigar, a partir de textos escritos em contexto de sala de aula, a influência das variantes extralinguísticas sobre a variação linguística no fenômeno fonético-fonológico em decorrência da epêntese vocálica e a relação da fala na escrita neste fenômeno. Para isto, adotamos uma análise quantitativa, com base nos estudos Sociolinguísticos Laboviano (LABOV, 1972 [2008]), e de metodologia indutiva dos dados retirados da pesquisa de campo, realizada por meio de dois ditados de palavras, constituída de 15 palavras previamente selecionadas. O corpus foi montado através da produção de alunos do 6º ao 9º ano da Escola Estadual Cônego Rochael de Medeiros, na cidade de Recife - PE. Os resultados obtidos, neste estudo, revelaram que há a ocorrência do fenômeno epentético em todos os anos pesquisados, porém com o passar dos anos esse índice diminui.Item O mapeamento dos processos de hipersegmentação na escrita de alunos de uma escola pública da cidade do Recife(2018-08-06) Silva, Letícia Karla Belmiro da; Silva, André Pedro da; http://lattes.cnpq.br/0620934260898634; http://lattes.cnpq.br/7723488792103117O presente artigo é resultado de reflexões teóricas e metodológicas acerca dos processos de hipersegmentação na escrita de alunos do 9º ano do ensino fundamental de uma escola pública da cidade de Recife-PE. Nos preocuparemos em explicar e analisar dados acerca de tal fenômeno com o principal objetivo de verificar o porquê deste processo, geralmente recorrente nos primeiros anos do Ensino Fundamental, persistir no 9º ano e quais fatores condicionam sua ocorrência nesse nível de escolaridade. É de nosso interesse também observar se os hábitos de leitura e escrita dos estudantes influenciam nos resultados, além de perceber como se dão as relações entre palavra gramatical e palavra fonológica no fenômeno observado. Para a elaboração desta pesquisa, nos pautamos nos pressupostos teóricos da Sociolinguística Variacionista. Os dados coletados foram analisados à luz dos pressupostos sociolinguísticos encontrados em Labov (2008), Bisol (2004), Cunha e Miranda (2009); Miranda (2006); e Rocha e Robles (2017). O corpus desta pesquisa foi coletado a partir de produções textuais elaboradas por um total de 22 alunos, 11 sujeitos femininos e 11 sujeitos masculinos, do 9º ano ensino fundamental. Foram realizadas leituras, discussões e produções textuais, além do preenchimento de dois questionários sobre os hábitos de leitura e escrita dos estudantes. Os resultados da pesquisa indicam que os casos de Hipersegmentação produzidos por alunos do 9º ano sofrem influência de ordem morfológica e fonológica e revelam as tentativas que o escrevente faz em busca da delimitação das palavras escritas, espelhando o que é mais regular na língua e revelando o seu conhecimento linguístico. Os hábitos de leitura e escrita revelam possíveis fatores que dificultam a aprendizagem dos alunos, como a falta de escrita.Item Duelo entre Tu e Você em cartas pessoais pernambucanas dos séculos XIX e XX(2019-01-31) Santos, Alessandra Alves da Silva; Gomes, Valéria Severina; http://lattes.cnpq.br/8893406062883304; http://lattes.cnpq.br/7629223581665415Este artigo tem como objetivo analisar a ocorrência de mistura no emprego dos pronomes pertencentes aos paradigmas do Tu e do Você nos contextos morfossintáticos acusativo e dativo. Quanto ao aspecto teórico, toma-se por base as perspectivas da Tradição Discursiva (KABATEK, 2006; LONGHIN, 2014), da Linguística Histórica (CASTILHO, 2016), da Sociolinguística Histórica (CONDE SILVESTRE, 2007), da Proximidade e Distância comunicativa (KOCH e OESTERREICHER, 2007) e da teoria do Poder e da Solidariedade (BROWN e GILMAN, 1960). Os resultados mostram que as escolhas das formas de tratamento e a ocorrência de mistura dos paradigmas do Tu e Você têm vinculação com o tipo de relação estabelecida entre os escreventes, considerando a maior ou a menor proximidade entre os missivistas e seus interlocutores, além de marcas da tradição discursiva, especialmente, na despedida das cartas.Item A concordância nominal de número e de gênero em variedades não-europeias do Português(2018-08-06) Gomes, Suellen Pamela Ramos; Silva, Cláudia Roberta Tavares; http://lattes.cnpq.br/0948124881794535; http://lattes.cnpq.br/5738294611148737Este estudo buscou investigar a concordância nominal (CN) de número e de gênero na escrita de falantes do português brasileiro (PB) e nos dados orais de fala do português angolano (PA) e moçambicano (PB). Para tanto, sob os pressupostos da Sociolinguística Variacionista (LABOV (1972 [2008]), discutimos que fatores linguísticos e extralinguísticos favorecem ou desfavorecem essa concordância. O corpus do PB constituiu-se de 1272 ocorrências de sintagmas nominais (SN) para a concordância número e de 5.088 ocorrências para a concordância de gênero, com o percentual de 100% de aplicação da variante padrão para esta última. Quanto ao PA, encontramos 170 ocorrências para a concordância de número e 434, para gênero. Para o PM, foram 28 ocorrências para número e 96 para gênero. Por fim, verificamos, nos corpora desta pesquisa, de acordo com as três regras linguísticas (LABOV, 2003), que a CN de número e de gênero para o PB mostrou-se semicategórica e categórica respectivamente, e, para as variedades africanas do português, a CN de número apresentou-se como uma regra semicategórica para o PA e variável para o PM, e a CN de gênero, semicategórica para ambas.
