TCC - Licenciatura em Letras (Sede)

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    O comportamento das construções passivas em textos jornalísticos publicados no português de Angola do século XXI
    (2025-02-26) Deodato, Ingrid Eduarda Rodrigues; Silva, Cláudia Roberta Tavares; http://lattes.cnpq.br/0948124881794535; http://lattes.cnpq.br/3852974115219793
    Na presente pesquisa, dediquei-me a investigar as construções passivas no Português de Angola, doravante PA, analisando suas escolhas sociopolíticas e os fatores que influenciam seu uso. Utilizando-me dos estudos da Teoria de Princípios e Parâmetros (CHOMSKY, 1981 e seguintes) e analisando como as interferências linguísticas e culturais, decorrentes do período colonial, moldaram essa variedade do português, foquei nas construções passivas, analíticas e impessoais, utilizando dados extraídos de 16 edições de jornais angolanos da primeira metade do século XXI. Com este trabalho, pioneiro na universidade onde está sendo realizado, busquei evidenciar a complexidade e a riqueza do PA, compreendendo-o como um sistema linguístico em constante evolução, moldado por interações históricas, culturais e sociais únicas. Acredito que minha contribuição fortalece uma visão mais inclusiva das dinâmicas do português em contextos lusófonos e valoriza a diversidade linguística resultante desses contatos.
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    Estratégias de preenchimento da posição acusativa: uma análise contrastiva entre gramáticas descritivas, prescritivas e livros didáticos de Língua Portuguesa adotados em Pernambuco
    (2023-09-19) Bezerra, Gleisy Patrícia de Souza; Silva, Cláudia Roberta Tavares; http://lattes.cnpq.br/0948124881794535
    Neste artigo, apresenta-­se uma análise contrastiva sobre as estratégias de preenchimento da posição acusativa, com foco no que é contemplado: (i) pelas gramáticas descritivas do PB, tendo em mente os contextos linguísticos e sociais de sua ocorrência, (ii) pela abordagem prescritiva das gramáticas sobre o tipos de estratégia selecionada e (iii) pela abordagem dos livros didáticos de Língua Portuguesa (LP) adotados em Pernambuco destinados a alunos do 7º ano, levando em conta se contemplam uma reflexão sobre diferentes estratégias, atendendo, assim ao que está previsto na BNCC. Ancorada na Sociolinguística Variacionista (LABOV [1972] 2008); WEINREICH; LABOV; HERZOG, [1968] 2006), será levado em conta o uso variável de quatro variantes que preenchem a posição acusativa (a saber: o clítico, o objeto nulo, o pronome lexical e o sintagma nominal) que são condicionadas por fatores linguísticos e sociais (TARALLO E DUARTE (1988), MATTOS E SILVA (2003)). Tomando por base que, na BNCC (BRASIL, 2018), está previsto o trabalho com a variação linguística, esta investigação inscreve­se na interface teoria e prática, a fim de verificar se as propostas de atividades dos livros didáticos contemplam todas as variantes. Ademais, essa proposta ganha relevância porque, até onde temos verificado, são ainda escassas pesquisas no âmbito da Sociolinguística no estado de Pernambuco que se voltem ao tratamento da variação linguística em livros didáticos no âmbito morfossintático. A investigação ora desenvolvida busca contribuir com o processo ensino-­aprendizagem da variação a partir de discussões que podem servir como pontos de partida para novas reflexões por parte de professores de LP.
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    “As mal traçadas linhas” do jovem casal pernambucano N. e Z. como fonte para a historicidade da língua e do subgênero carta de amor (1949-1950)
    (2021-07-07) Alves Filho, Stênio Bouças; Gomes, Valéria Severina; http://lattes.cnpq.br/8893406062883304; http://lattes.cnpq.br/8322263755431658
    Por uma investigação que não se detenha apenas à historicidade da língua, mas também do texto, este trabalho visa analisar um corpus constituído por 32 (trinta e duas) cartas pessoais do subgênero carta de amor, escritas entre 1949 e 1950, pelo casal pernambucano não ilustre N (a noiva) e Z (o noivo). Os principais pontos analisados neste estudo são: (i) os elementos composicionais do subgênero carta de amor; (ii) os aspectos que denotam os usos, as práticas e o grau de escrita dos missivistas, além do contexto sócio-histórico de produção das cartas; e (iii) os pontos de análises que estão relacionados com a representação do possessivo de segunda pessoa do singular, verificado no recorte espaço-tempo em questão. Dito isso, sob o aparato teórico-metodológico da Sociolinguística Histórica (CONDE SILVESTRE, 2007; HERNÁNDEZ-CAMPOY; SCHILLING, 2012); do Modelo de Tradições Discursivas (KABATEK, 2006); e da Paleografia (MARTÍNEZ, 1988; PETRUCCI, 2003; CASTILLO GÓMEZ; SÁEZ, 2016), foi possível observar que a missivista N (a noiva), mesmo apresentando um maior domínio sobre o escrito, encontra-se no mesmo polo que Z (o noivo), ambos estão em um continuum mais próximo de um nível elementar de base, no que se refere à habilidade escrita. Entretanto, apesar do baixo nível de escolaridade, ambos dominam a prática de escrita de cartas amorosas, o que se configura como uma aquisição cultural da tradição discursiva carta de amor. Quanto ao uso do possessivo, identificou-se o encaixamento da forma possessiva seu (31%) no emprego referente à segunda pessoa do singular, em duelo com o possessivo teu (69%).
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    O processo de epêntese vocálica na escrita de alunos do Ensino Fundamental de escola pública da cidade de Recife/PE: por um projeto de intervenção
    (2018-08-06) França, Andréa Maria de; Silva, André Pedro da; http://lattes.cnpq.br/0620934260898634; http://lattes.cnpq.br/5863996368620195
    Neste trabalho, apresentaremos os resultados da pesquisa realizada sobre o fenômeno da epêntese vocálica, que é uma variação típica da linguagem oral e geralmente representada na escrita durante a fase da aquisição, em escritas de alunos do Ensino Fundamental II, como podemos observar nas palavras ritimo ~ ritmo; pineu ~ pneu; adivogado ~ advogado que caracterizam este fenômeno, além de propor atividades para sala de aula entorno do fenômeno. Esta pesquisa visa investigar, a partir de textos escritos em contexto de sala de aula, a influência das variantes extralinguísticas sobre a variação linguística no fenômeno fonético-fonológico em decorrência da epêntese vocálica e a relação da fala na escrita neste fenômeno. Para isto, adotamos uma análise quantitativa, com base nos estudos Sociolinguísticos Laboviano (LABOV, 1972 [2008]), e de metodologia indutiva dos dados retirados da pesquisa de campo, realizada por meio de dois ditados de palavras, constituída de 15 palavras previamente selecionadas. O corpus foi montado através da produção de alunos do 6º ao 9º ano da Escola Estadual Cônego Rochael de Medeiros, na cidade de Recife - PE. Os resultados obtidos, neste estudo, revelaram que há a ocorrência do fenômeno epentético em todos os anos pesquisados, porém com o passar dos anos esse índice diminui.
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    O mapeamento dos processos de hipersegmentação na escrita de alunos de uma escola pública da cidade do Recife
    (2018-08-06) Silva, Letícia Karla Belmiro da; Silva, André Pedro da; http://lattes.cnpq.br/0620934260898634; http://lattes.cnpq.br/7723488792103117
    O presente artigo é resultado de reflexões teóricas e metodológicas acerca dos processos de hipersegmentação na escrita de alunos do 9º ano do ensino fundamental de uma escola pública da cidade de Recife-PE. Nos preocuparemos em explicar e analisar dados acerca de tal fenômeno com o principal objetivo de verificar o porquê deste processo, geralmente recorrente nos primeiros anos do Ensino Fundamental, persistir no 9º ano e quais fatores condicionam sua ocorrência nesse nível de escolaridade. É de nosso interesse também observar se os hábitos de leitura e escrita dos estudantes influenciam nos resultados, além de perceber como se dão as relações entre palavra gramatical e palavra fonológica no fenômeno observado. Para a elaboração desta pesquisa, nos pautamos nos pressupostos teóricos da Sociolinguística Variacionista. Os dados coletados foram analisados à luz dos pressupostos sociolinguísticos encontrados em Labov (2008), Bisol (2004), Cunha e Miranda (2009); Miranda (2006); e Rocha e Robles (2017). O corpus desta pesquisa foi coletado a partir de produções textuais elaboradas por um total de 22 alunos, 11 sujeitos femininos e 11 sujeitos masculinos, do 9º ano ensino fundamental. Foram realizadas leituras, discussões e produções textuais, além do preenchimento de dois questionários sobre os hábitos de leitura e escrita dos estudantes. Os resultados da pesquisa indicam que os casos de Hipersegmentação produzidos por alunos do 9º ano sofrem influência de ordem morfológica e fonológica e revelam as tentativas que o escrevente faz em busca da delimitação das palavras escritas, espelhando o que é mais regular na língua e revelando o seu conhecimento linguístico. Os hábitos de leitura e escrita revelam possíveis fatores que dificultam a aprendizagem dos alunos, como a falta de escrita.
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    Duelo entre Tu e Você em cartas pessoais pernambucanas dos séculos XIX e XX
    (2019-01-31) Santos, Alessandra Alves da Silva; Gomes, Valéria Severina; http://lattes.cnpq.br/8893406062883304; http://lattes.cnpq.br/7629223581665415
    Este artigo tem como objetivo analisar a ocorrência de mistura no emprego dos pronomes pertencentes aos paradigmas do Tu e do Você nos contextos morfossintáticos acusativo e dativo. Quanto ao aspecto teórico, toma-se por base as perspectivas da Tradição Discursiva (KABATEK, 2006; LONGHIN, 2014), da Linguística Histórica (CASTILHO, 2016), da Sociolinguística Histórica (CONDE SILVESTRE, 2007), da Proximidade e Distância comunicativa (KOCH e OESTERREICHER, 2007) e da teoria do Poder e da Solidariedade (BROWN e GILMAN, 1960). Os resultados mostram que as escolhas das formas de tratamento e a ocorrência de mistura dos paradigmas do Tu e Você têm vinculação com o tipo de relação estabelecida entre os escreventes, considerando a maior ou a menor proximidade entre os missivistas e seus interlocutores, além de marcas da tradição discursiva, especialmente, na despedida das cartas.
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    A concordância nominal de número e de gênero em variedades não-europeias do Português
    (2018-08-06) Gomes, Suellen Pamela Ramos; Silva, Cláudia Roberta Tavares; http://lattes.cnpq.br/0948124881794535; http://lattes.cnpq.br/5738294611148737
    Este estudo buscou investigar a concordância nominal (CN) de número e de gênero na escrita de falantes do português brasileiro (PB) e nos dados orais de fala do português angolano (PA) e moçambicano (PB). Para tanto, sob os pressupostos da Sociolinguística Variacionista (LABOV (1972 [2008]), discutimos que fatores linguísticos e extralinguísticos favorecem ou desfavorecem essa concordância. O corpus do PB constituiu-se de 1272 ocorrências de sintagmas nominais (SN) para a concordância número e de 5.088 ocorrências para a concordância de gênero, com o percentual de 100% de aplicação da variante padrão para esta última. Quanto ao PA, encontramos 170 ocorrências para a concordância de número e 434, para gênero. Para o PM, foram 28 ocorrências para número e 96 para gênero. Por fim, verificamos, nos corpora desta pesquisa, de acordo com as três regras linguísticas (LABOV, 2003), que a CN de número e de gênero para o PB mostrou-se semicategórica e categórica respectivamente, e, para as variedades africanas do português, a CN de número apresentou-se como uma regra semicategórica para o PA e variável para o PM, e a CN de gênero, semicategórica para ambas.